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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Está aí a partida;)

Adeus 2009!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

+ Probidade e Urbanidade

Não podemos pedir um mundo perfeito, porque seria pedir uma impossibilidade, mas uma das coisas que gostava de ver acontecer em 2010 era que as pessoas fossem tratadas com maior probidade, delicadeza, urbanidade, cortesia, porque isso significava evolução e deve ser esse o caminho. Na minha opinião, acho que a perda de costumes, tradições que mantinham os valores e a cortesia, de determinadas zonas do país, não é um bom sinal, porque em muitas dessas zonas algumas dessas tradições e costumes serviam para convívio e terapia de grupo da comunidade, serviam para elevar valores, ou manter. É evidente que para termos uma sociedade diferente teríamos que mudar as pessoas, a maneira de pensar e sentir, para alterar a sua conduta, já que são essas maneiras de ser que determinam o comportamento do ser humano. O primeiro passo para interferirmos na sociedade e instaurar, em definitivo, a harmonia nas relações, é investirmos na comunicação, praticar com requinte e cortesia a arte do diálogo e recuperar a dignidade e o respeito da nossa espécie, que é a única, entre os animais, apta a compreender e ser compreendido.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Ano 2009 foi um ano de aprendizagem e atitude humana

Pensar em 2009, poderia ser pensar em muitas coisas, acontecimentos, relacionamentos, viagens, mas foi sobretudo foi um ano de várias surpresas, nacionais e internacionais, e inesperadas, pois basta olharmos para a nossa economia, dar um saltinho aos números dos desemprego, e já agora observar o défice e endividamento externo, mas o que quero dizer com isto ? Quero apenas dizer que foi um ano de aprendizagem, um ano em que todos aprendemos, um ano difícil para nós portugueses, um ano em que a união devia ser a regra, mas não foi desta que conseguiu vencer o individualismo, pois os dados continuam a dar-nos indícios negativos, que mostram que cada vez mais a sociedade é uma sociedade individualista, em que as pessoas em vez de se juntarem e fortalecerem os seus negócios, continuam a querer abrir negócios pequenos e por conta própria. Foi um ano de "grandes" lições.
Desviando-me agora um bocado da realidade nacional, e saltando para a realidade pessoal, aqui também foi um ano de aprendizagem, destaco sobretudo a viagem a África, sendo o momento que marcou o meu ano de 2009, devido ao empenhamento durante o ano e a todo o trabalho em torno do projecto. Chegar a África e viver aquela realidade, aquela gente, aquele mundo onde hà brilho e as coisas têm uma intensidade particular foi um momento diferente e muito especial. Aprender foi a palavra-chave desta viagem, pois para voltar é preciso fazer mais e melhor, e para isso só aprendendo e isso foi o procurei fazer no meu empenhamento no terreno, e acredito que quando voltar, para breve, a vivência seja mais intensa, a união seja mais forte, o apoio seja crescente, e que a mobilização seja geral, porque quem vai até África é difícil não querer voltar, e porque "voltar" é preciso, não se pode ficar indiferente, e acreditar.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Avenida Harare, capital do Zimbabwe


Um país que já fez parte de uma antiga colónia britânica rica em ouro e onde a descoberta do ouro em 1987 despertou a cobiça dos ingleses, embora reivindicada por Portugal mas que o célebre ultimato inglês fez recuar como todos nos lembramos, em que o facto de o governo monárquico português nao ter feito nada provocou em todo o reino uma onda de indignação popular. Hoje não respeita seu povo, deixando-o passar fome. Felizmente, não lembro destas pessoas apenas no Natal, mas não deixo de fazer referência à diferença e à desigualdade que ainda existe no mundo actual, onde uns excedem-se me presentes e outros procuram apenas algo que lhes tire a fome.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Discurso de Calma e Elegância que levou Barack Obama à presidência dos E.U.A

Falar com calma e elegância, não será uma boa solução para resolver os problemas ? A confirmação e a prova está em Barack Obama, que soube sempre aliar à sua calma, a elegância de quem é um exemplo para seus cidadãos norte-americanos e até para o mundo, mas porquê este tipo de espécie humana em Portugal está em vias de extinção ? Será que está mesmo ?
Com o tempo, todos aprendemos que não devemos acusar ninguém, mas apenas concentrar-nos na resolução dos problemas, pois quem acusa e condena são os tribunais, mas porquê que as pessoas insistem e os nossos responsáveis políticos em acusar este ou aquele, e transferir os problemas para um patamar seundário ? Hà uns tempos estava a ler Jon Favreau (os responsável pelos discursos de Barack Obama) e ao mesmo tempo estava impressionado com a capacidade de Jon Favreau ao transgredir barreiras desnecessárias para debate político e centrar discurso unicamenete nas pessoas, isto é, em vez de responder constantemente a ataques políticos dos seus adversários, atraiu seus adversários, não é uma excepcional forma elegante e credível de fazer política ? Sem dúvida, foi este o caminho da mudança!

North Beach - San Francisco


sábado, 19 de dezembro de 2009

Amigo Padre Álvaro de volta de Cabo Verde

Já passou algum tempo desde que cheguei de Cabo Verde e de ter estado com o meu amigo Padre Álvaro. É com satisfação que recebi a notícia da sua chegada, porque é uma pessoa porque quem tenho grande consideração. É engraçado que quando fui para Cabo Verde, nunca pensei que o encontraria em Espargos a conduzir uma missa local, e as minhas colegas que estavam comigo até "brincaram" com a situação naquele momento, por tal admiração. Por vezes, o mundo torna-se pequeno. O trabalho diário, infelizmente, não reservava muito tempo para o descanso, mas como as reuniões com os Narcóticos Anónimos eram no àtrio da igreja (uma vez mês) e ainda tivemos uma campanha de sensibilização local (Pedra do Lume), ainda estive com o Padre 2 ou 3 vezes.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hoje, uma opinião pública mais exigente e informada evita, cada vez mais, utilização abusiva do poder local

Não tenhamos ilusões. Hoje, a opinião pública é uma opinião pública mais informada, mais atenta aos concursos, à execução dos contratos e ao seu grau de controlo. Assistimos, felizmente, a um crescente controlo da opinião pública, e, cada vez mais este poder detrói as raízes de incompetência, semiadas durante anos e anos, nas autarquias locais. Ao invés, para combater este controlo, os titulares dos orgãos Municipais (refiro-me especificamente ao cargo de Presidente de Câmara), inventam manobras, ocultam ilegalidades, manipulam pessoas, criam departamentos ocultos de investigação, utilizando "escravos municipais" como estafetas tendo como finalidade silenciar os dissidentes, nomeiam pessoas fictícias para cargos de relevo, alteram condições contratuais de concessão de serviços públicos por entidades privadas, agarram-se ao poder através da corrupção e do engano, mas esquecem-se que o tempo deles é curto, e que ninguém quererá lembrar esse tempo, pois como dizia Ronald Reagen: "esse é um cargo de custódia temporária, e que pertence exclusivamente ao povo, por isso não vale a pena agarrarem-se a ele, porque ele não é vosso".

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

No dia em que ouvi Dom Manuel Clemente e conheci seu trabalho, percebi logo o grande ser humano e a sua luta

Na Universidade Católica, onde também Dom Manuel Clemente se formou em Teologia, e ainda a minha segunda "casa", hà uns tempos tive que fazer um trabalho, e de acordo com os meus ideais, pensava em fazer algo diferente e de acordo com alguma experiência prática. Fiz trabalhos de pesquisa e fiquei admirado, ainda me lembro na altura, com os textos de Dom Manuel Clemente e não hesitei em vincular o meu trabalho à personalidade de Dom Manuel Clemente, e, era e é de grande louvor a maneira como realça os pobres das nações pobres, porque ainda hà gente que é indiferente ao sofrimento fora das nossas fronteiras, e, até ao sofrimento dentro do nosso país. Vou procurar o meu trabalho que realizei, ligado à pobreza mundial, e publicarei. Fiquei feliz pelo prémio atribuído ao nosso Bispo do Porto, e não faz o prazo de uma semana, que numa reunião em casa de uma Tia minha, eu realçava o papel de Dom Manuel Clemente.
Quem fez parte do júri que elegeu o Dom Manuel Clemente como prémio Pessoa 2009 mostrou carácter, credibilidade, honestidade, respeito, ética, profissionalismo, porque este prémio é daqueles que não merece contestação, arrisco afirmar, não existe esse direito de contestação.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

The Bilderberg Group

Ex. Ministra da Saúde Da Finlândia - GRIPE A tem como objectivo reduzir a população a nível mundial - Quem beneficia com o negócio das vacinas? Vejam!

Qual a credibilidade dos Deputados que temos na Assembleia da República ?

Qual a credibilidade dos deputados que temos na Assembleia da República ?
O último debate a que o país assistiu , num tom de ligeireza e com um pequeno ingrediente recheado de elogio sugere-me o seguinte comentário : "Incompetência", como resultado do péssimo serviço prestado ao país, pela forma como os Deputados desempenharam as suas funções, e com agravante, embora não lhes interesse muito , de representarem todos os portugueses. Ninguém entende o país, numa altura em que o desemprego continua aumentar e são cada vez mais os jovens a ir embora do país à procura de uma vida melhor, os Deputados e o Governo continuam a jogar ao "Verdade e Consequência", em que caso não seja verdade não descansam enquanto não encontrarem uma consequência para o seu adversário.
Sinceramente, eu não em considero um pessimista, mas em relação a esta questão e às pessoas que nos representam não são boas as notícias que nos chegam com o tempo, e seria uma falta de honestidade dizer que as coisas estão bem, quando na Assembleia onde deveriam ser discutidos os principais problemas do país, discute-se problemas pessoais. Começa-se a desconfiar e a questionar que Deputados temos nós na Assembleia da República para nos defender e defender o nosso país ?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Com Gonçalo Cadilhe aprendi mais um bocado sobre África

Quem conhece Gonçalo Cadilhe e sobretudo a sua escrita percebe a razão pela qual ele continua a viajar pelo mundo, e a partilhar essas experiências. Este último livro " 1 Km de cada vez" relata experiências fabulosas por destinos fantásticos como, por exemplo, as Galápagos, o Sudeste Asiático, a América Central, a África Austral, a Polinésia, as Caraíbas ou a Oceânia. Gonçalo afirma que é um "viajante preguiçoso", que hoje, adora voltar aos sítios onde já esteve com 20 anos e ficar parado no tempo, a conhecer suas culturas e o povo, observar com calma todos os sítios por onde passa, ao contrário de quando tinha 20 anos, que queria era conhecer o máximo de países possível, mas em uma semana ou duas semanas conhece-se muito pouco ou quase nada de um país. Em África, ele relata na perfeição a maneira como andar vestido para integrar-se na população, o modo como chegar às pessoas, toda uma cultura particular onde as pessoas são a "jóia da coroa". Neste caso, muitas vezes, pode parecer estranho o modo de vestir para chegar às pessoas, mas é uma cultura totalmente diferente, na minha experiência com as crianças de rua em África era um aspecto importante, pois a integração é mais rápida se nos tornamos mais flexíveis, tornamo-nos mais próximos da população.

sábado, 21 de novembro de 2009

Dr. Marinho Pinto na Universidade Católica, mostrou-se, mais uma vez, intransigente perante os estudantes e admite instituição "numeros clausus"

Depois de 1 hora de atraso, e de já terem havido grandes confusões devido à lotação esgotada do auditório A1, Dr. Marinho Pinto chegou à Universidade Católica no seu estilo inconfundível, e mostrou-se mais uma vez intransigente com os estudantes. Eu estive particularmente atento e não gostei, nem sou defensor do discurso que o bastonário da ordem dos advogados utiliza, criticando tudo e todos, com o devido respeito que me merece, o que não implica que não seja seu apoiante, em algumas medidas de alteração do Estatuto da Ordem dos Advogados.
Primeiramente, começamos a conferência pelo estado da advocacia em portugal, e aqui todos concordamos que no país, temos advogados a mais, mas não acho correcto apelar ao estudantes que mudem de sonho, objectivo ou de curso, pelo simples facto de não haver clientes para um número elevado de advogados, pois esse é um problema que o Sr.Dr.Marinho Pinto tem obrigação de resolver. Neste âmbito não hà muito a comentar, pois já é conhecido do público o sentido crítico, sem olhar a meios, do Dr. Marinho Pinto, e as invocadas "elites" continuam a ser um alvo, que eu, sinceramente não consigo entender, pois enquanto não houver consenso, quem são os prejudicados somos todos nós, amantes do Direito, porque quem não quer um dia trabalhar numa grande sociedade de advogados ? Quem não tenciona um dia trabalhar num grande banco ? Quem não tenciona um dia trabalhar para um grande grupo ou uma grande empresa ? Seria melhor haver consenso, porque o diálogo é meio eficaz de resolução de problemas, mas é preciso saber utilizá-lo de forma correcta e ponderada.
De seguida, o segundo e terceiro tema foram : a proposta do reforma dos Estatutos da Ordem dos Advogados e o projecto de alterações a implementar em Janeiro no regime de estágios da Ordem. Nas regras consignadas no Estatuto, foi preocupação dar um papel mais activo à Ordem dos Advogados, sem descurar a acção importantíssima do patrono do estágio, buscando-se um equilíbrio que permita dar uma melhor formação, quer técnica, quer deontológica, àquele que vai iniciar a profissão de advogado, o que me parece uma boa medida. A polémica neste âmbito foi com o facto de para estar inscrito na ordem dos Advogados, vai ser exigido a todos aqueles que não tenham 5 anos de formação académica, que tenham obtido a licenciatura em direito no âmbito do Processo de Bolonha , um exame de admissão, que vai incidir sobre o direito das obrigações, fiscal, constitucional, administrativo, reais, processo civil e cadeiras criminais, se não me falha a memória. Eu acho bem esta medida, mas prejudica unicamente os alunos, pelo facto de "ninguém se entender". Se pensarmos em Bolonha, surge-me a seguinte questão : Para que serviu ou para que serve Bolonha ? A redução dos cursos foi uma brincadeira ? As faculdades adoptaram Bolonha só por uma questão económica (se assim foi dificilmente se saberá, mas é grave) e não a pensar numa melhoria das qualidades de aprendizagem do aluno ? A solução será fazer um, dois ou três exames na ordem até que o número de advogados no país seja reduzido drasticamente ? Bem, a Educação já anda viciada hà muito e hà gente que anda a ganhar muito dinheiro na educação e disso não tenho dúvidas, pois também aqui hà interesses e hà questões para as quais não hà resposta. Eu percebo que o Dr. Marinho Pinto queira fazer algo, mas continuo achar que ele sozinho não vai fazer nada. Se ele fizer um exame ou dois de admissão, as faculdades irão preparar os alunos para esse exame e certamente que passarão na sua maioria, e como parar isto ? Pois, o Dr. Marinho Pinto respondeu da seguinte forma : "Daqui a 10 anos talvez terá de haver numero clausus". Eu acho bem o exame, mas não resolve o problema e não podemos pensar nas coisas só no presente, porque senão mais tarde o problema aparece de novo e com mais gravidade. A questão do "numero clausus" é uma ofensa á liberdade de profissão e aí perde toda a razão, pois todos os advogados têm direito a exercer a sua profissão e merecem respeito.
Deixo aqui a deliberação do Conselho Geral sobre EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO DE ADVOCACIA :

Deliberação - Exame Nacional de Acesso04-09-2009EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO DE ADVOCACIA
Deliberação do Conselho Geral
1 - Um dos graves problemas com que hoje se debatem os Advogados portugueses nos nossos tribunais tem a ver com a deficiente formação profissional que recebem antes de começarem a exercer a Advocacia. Se compararmos um magistrado qualquer, no primeiro dia em que inicia o exercício da sua função, com um Advogado no primeiro dia em que intervém num tribunal após ter efectuado com êxito o seu exame de agregação, verificamos que é abissal a diferença de preparação entre ambos. Essa diferença não é tanto ao nível dos conhecimentos jurídicos e científicos mas sobretudo ao nível da preparação técnica e prática para o exercício das respectivas funções. Os magistrados, quando terminam a sua formação profissional no Centro de Estudos Judiciários, estão indubitavelmente melhor preparados para exercerem as suas funções do que os Advogados quanto terminam o seu estágio na Ordem dos Advogados, ainda que tenham sido formados nas mesmas universidades e com médias semelhantes. Por que será? A resposta só pode ser uma: os magistrados receberam melhor formação profissional do que os Advogados. Talvez por isso os jovens Advogados sejam por vezes maltratados e desrespeitados pelos magistrados nos nossos tribunais, dando origem a crispações, litígios e confrontos desnecessários, com consequências graves para a dignidade das respectivas funções, para o prestígio dos tribunais e para os direitos e interesses patrocinados pelos Advogados em causa.
2 – O actual modelo de formação profissional ministrado pela OA aos Advogados Estagiários nasceu em finais dos anos 80, não tanto pela necessidade de melhorar a formação e corrigir vícios do modelo anterior, mas sobretudo para aproveitar os fundos comunitários que então afluíam a Portugal, destinados genericamente à formação profissional da população. Para isso criou-se um sistema de formação essencialmente teórico, de cariz escolástico, estruturado segundo a dicotomia Advogado/professor - Estagiário/aluno, que perdurou até aos nossos dias. Depois de cinco anos de formação teórica nas universidades, os candidatos à Advocacia passaram a receber na OA uma formação ministrada sobretudo através de aulas teóricas, que reproduziam com menos qualidade conhecimentos adquiridos nas faculdades e também alguns dos piores vícios desse modelo formativo. E como era necessário garantir a presença dos alunos nas aulas do estágio, ainda não há muito tempo a sua frequência era obrigatória: se os candidatos dessem um certo número de faltas não poderiam apresentar-se a exames, independentemente de estarem ou não preparados para exercerem a Advocacia. A situação chegou a tal ponto que os Advogados Estagiários passaram a poder "comprar" créditos pedagógicos, mediante a sua presença (paga) em certas conferências promovidas pela OA. Esse modelo de formação exigiu a criação de um núcleo de Advogados/formadores remunerados (inicialmente, pelos fundos comunitários e, posteriormente, pelos próprios estagiários), violando-se, assim, uma das mais emblemáticas tradições da OA, precisamente a da gratuitidade da formação profissional. Registe-se, apenas como curiosidade elucidativa, que a maioria dos Advogados/professores/formadores são dirigentes ou ex-dirigentes da OA e alguns deles exercem essa actividade formativa há mais de 15 anos.
3 - No programa de acção que apresentámos aos Advogados portugueses nas últimas eleições defendemos a instituição de um exame nacional de acesso ao estágio como forma de selecção dos candidatos mais aptos a virem a exercer a Advocacia. Defendemos também, de forma muito clara, que a Ordem dos Advogados não deve ensinar direito, pois essa tarefa compete às universidades. À OA apenas compete formar Advogados, ou seja, preparar os licenciados em direito para o exercício da Advocacia, ministrando-lhes a formação profissional necessária, sobretudo nos domínios da deontologia profissional e das práticas forenses. Com efeito, o que os candidatos à Advocacia precisam conhecer, para serem verdadeiros Advogados, são os parâmetros deontológicos que orientam a actuação dos Advogados perante o Estado, a sociedade, os tribunais, os colegas, os clientes e os magistrados. Por outro lado, é necessário que sejam capazes de se movimentar no complicado labirinto processual dos tribunais, apreendendo e dominando as teias dos processos judiciais, as liturgias e os formalismos que levam às decisões de mérito. Devem saber, na prática, actuar em qualquer diligência, desde as solenes audiências de julgamento até aos actos mais simples e informais realizados nos gabinetes dos magistrados. Nomeadamente, devem saber utilizar a acta, essa poderosa arma para defesa dos interesses dos clientes, porque limita o arbítrio de alguns magistrados. É que, sem essa preparação, são os próprios direitos substantivos dos seus clientes que são ameaçados e até perdidos. E isso não se aprende nas universidades, mas durante a formação essencialmente prática ministrada pela OA. Essa formação deve assentar sobretudo em simulações de diligências processuais, designadamente, de audiências de julgamento e na experiência dos Colegas profissionalmente mais velhos, reforçando-se assim o papel do patrono tradicional.
4 - Sucede que sem uma sólida formação académica e científica do candidato não pode ser ministrada eficazmente a formação prático-profissional que é imprescindível ao exercício da Advocacia. Como é de meridiana evidência, a formação profissional pressupõe um mínimo de conhecimentos jurídicos e científicos sem os quais não se poderá ser Advogado. Ao atribuir a um Estagiário uma cédula de Advogado a OA está, no fundo, a dizer à sociedade que as pessoas podem confiar os seus direitos e interesses ao portador dessa cédula, porque ele está dotado dos necessários conhecimentos jurídicos e das adequadas habilitações técnicas e profissionais para defender em juízo e fora dele esses direitos e interesses. Mas se à OA não compete ensinar direito -- isso pertence às universidades --- todavia já lhe compete averiguar, no âmbito da sua função reguladora, se os licenciados que querem ser Advogados possuem esse nível mínimo de conhecimentos jurídicos e científicos, pois só assim poderão assumir condignamente a defesa de relevantes interesses pessoais e patrimoniais dos cidadãos e das empresas.
5 – Ora, é do conhecimento geral que o ensino do direito em Portugal se degradou nos últimos 30 anos. Com a proliferação de cursos de direito, estes chegaram a três dezenas sem que em muitos deles fossem cumpridos sequer os requisitos mínimos exigidos pela própria lei, nomeadamente, quanto ao número de professores doutorados, existência de bibliotecas, etc. Muitos desses cursos foram licenciados por sucessivos governos, não porque correspondessem a necessidades do país, mas sim para satisfazer poderosos grupos de pressão. Subitamente, a partir de meados anos 80, o ensino privado do direito transformou-se num lucrativo negócio que explorou inescrupulosamente as ilusões e as esperanças de uma juventude cada vez afastada dos benefícios do desenvolvimento e, sobretudo, com reduzidas possibilidades de acesso ao mercado de trabalho. As tradicionais exigências didácticas e o antigo rigor das velhas faculdades de direito foram substituídos por facilidades de toda a ordem, ditadas pela impreparação científica e pedagógica de muitos dos seus docentes e, principalmente, pelas leis do mercado. É que não poderia haver reprovações, senão os alunos procuravam aquelas escolas onde não corressem o perigo de reprovar. Assim, em algumas universidades, os cursos de direito pouco mais exigiam do que dois requisitos: o pagamento das chorudas propinas exigidas aos alunos e o decurso do prazo de cinco anos. O ensino do direito em Portugal aproximou-se dos padrões sul-americanos. Só faltam os cursos de direito por correspondência para a equiparação ser total. E de tal maneira se tornou evidente a degradação do ensino do direito em algumas universidades privadas, que nos últimos anos o Estado se viu obrigado a encerrar administrativamente alguns dos cursos de direito. Só o actual governo, através de despachos do Ministro do Ensino Superior, já encerrou três universidades onde se ministravam vários cursos de direito. Esse facilitismo contagiou até algumas das mais rigorosas e prestigiadas escolas de direito portuguesas. Basta comparar as percentagens de reprovações actuais com as anteriores ao aparecimento das universidades privadas. A OA reconhece e aceita que a qualidade do ensino do direito não é nem tem de ser igual em todas as escolas. Há escolas públicas com boa e menos boa qualidade e há escolas privadas com boa e má qualidade. Não é isso que está em causa. O que importa é que todas propiciem os conhecimentos mínimos necessários para o exercício do patrocínio forense, tal como está previsto na Constituição da República Portuguesa, ou seja, como elemento essencial à Administração da justiça. E essa tarefa de averiguação compete à OA, a qual dela não poderá abdicar sob pena de se demitir de uma das dimensões essenciais da sua função reguladora. É que não haverá boa administração da justiça – e, como tal, estado de direito – se não houver Advogados minimamente habilitados com conhecimentos jurídicos, profissionais e deontológicos para exercer o patrocínio forense.
6 - Por fim, o Processo de Bolonha, ao baixar o número de anos para conclusão das licenciaturas em direito, implicou necessariamente uma diminuição das exigências científicas. Em algumas escolas as licenciaturas baixaram de cinco para quatro anos e em outras de cinco para três anos. Esta acentuada diminuição do número de anos de formação académica, conjugada com o panorama mais geral de degradação do ensino do direito em Portugal, veio acentuar ainda mais a diminuição das qualificações científicas de alguns licenciados que hoje se candidatam ao exercício das profissões forenses. Ora, tudo aconselha que o acesso à profissão de Advogado mantenha os mesmos níveis de exigência científica, ou seja, dez semestres de formação académica, quer sejam titulados por uma licenciatura em Direito obtida antes do Processo de Bolonha, quer sejam titulados por uma licenciatura e um mestrado em Direito obtidos depois do Processo de Bolonha. É necessário, por outro lado, evitar que a OA ministre formação a quem não deseja exercer efectivamente a Advocacia; ser Advogado, nos tempos actuais, deve resultar de uma genuína vocação profissional e não constituir apenas uma escolha residual de quem não consegue aceder à profissão que deseja. Com efeito, a formação dos futuros Advogados acarreta relevantes encargos para a OA (financeiros e outros), importando, também por isso, averiguar quais são os licenciados no âmbito do processo de Bolonha que reúnem os necessários requisitos científicos para efectuar o estágio necessário ao exercício da Advocacia.
7 – Por tudo quanto supra ficou exposto e sem necessidade de quaisquer outras considerações, o Conselho Geral reunido em sessão plenária no dia 31 de Agosto de 2009, delibera o seguinte: a) – Instituir um exame nacional de acesso ao estágio de Advocacia ministrado pela Ordem dos Advogados destinado a verificar os conhecimentos considerados necessários para o efectivo patrocínio forense. b) – Esse exame deverá realizar-se com a antecedência mínima adequada em relação ao início de cada um dos cursos de estágio a que se destinam. c) – Tal exame aplicar-se-á apenas aos candidatos que tenham obtido a licenciatura em direito no âmbito do Processo de Bolonha e que pretendam inscrever-se em cursos de estágio que se iniciem após 1 de Janeiro de 2010. d) – Para tanto deverá o Conselho Geral, ouvidas a Comissão Nacional de Estágio e Formação e a Comissão Nacional de Avaliação, aprovar as pertinentes alterações regulamentares no prazo máximo de dois meses. Lisboa, 31 de Agosto de 2009O Presidente do Conselho GeralA. Marinho e Pinto

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Estado deve dar mais oportunidades e proteger os jovens nos momentos mais difíceis da “vida de um jovem”

Todos queremos um país com ambição e mais justo, mas essa ambição passa por dar mais oportunidades aos jovens e proteger-nos nos momentos mais difíceis das nossas vidas. Hoje, podemos constatar que um dos momentos difíceis da vida de um jovem está relacionado com os estudos e com a dificuldade em encontrar um emprego após terminar esses estudos, sendo os mestrados e as pós-graduações, em diversos casos, uma alternativa à falta de oportunidades no momento em que se procura o emprego, são mais uma “despesa” para valorizar o currículo e procurar emprego com mais qualificação, mas o Estado pode e deve fazer mais neste campo, porque em vez de procuramos estatísticas, procuramos rigor, protecção e acompanhamento dos jovens, poderíamos ter uma taxa de desemprego menor e um país com mais oportunidades, pois esse é também o dever do Estado, criar mais oportunidades de emprego para o jovens e criar protecção na entrada para o mercado de trabalho, e não dificultar mais a vida de um jovem. Eu insisto nesta questão, porque acho que aqui existe uma “lacuna”, pois é um investimento elevado que os pais fazem na educação de um jovem, e depois esse investimento não é compensado por quem tem responsabilidades e poder para alterar e criar as medidas necessárias de apoio aos jovens na entrada para o mercado de trabalho.

Dia 19 Novembro - Conferência com Dr. Marinho Pinto na UCP - Porto

No próximo dia 19 de Novembro, quinta-feira, pelas 17 horas, vai realizar-se, na Universidade Católica Portuguesa,no Porto, no auditório A1, uma conferência aberta a toda a comunidade, com o Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho Pinto. O evento versará sobre as seguintes temáticas:

- O estado da Justiça e Advocacia em Portugal;

- A proposta do reforma dos Estatutos da Ordem dos Advogados;

- O projecto de alterações a implementar em Janeiro no regime de estágios da Ordem


O Dr. Marinho Pinto, como é de conhecimento geral, é uma pessoa polémica, como reiteradamente demonstra nas suas intervenções públicas, mas em termos práticos o tempo começa a ser o seu principal inimigo, daí ser de interesse real para toda comunidade de Direito esta conferência com o Bastonário da Ordem dos Advogados.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

?

Robert Enke


Investiga-se, descobre-se, ataca-se, defende-se, interroga-se, mas nunca se conseguirá compreender a dor...

domingo, 8 de novembro de 2009

Conferência Dr. Medina Carreira :" Porquê não investir em Portugal ?"

Hà uns dias estive presente numa conferência, no palácio da bolsa do porto, em que o protagonista era o Dr. Medina Carreira, entre os demais presentes também se encontravam o seu grande e fiel amigo Dr. Miguel Cadilhe. Ao contrário do que se esperava, não houve apenas um sentido crítico nesta conferência, mas discutiu-se muito de forma coerente e séria em torno da seguinte questão: porque é que não se investe em Portugal ? Em 2008, num seminário que tive com o Dr. Roquete, presidente do Grupo Pestana, ele dizia que no tempo (2 anos por exemplo) em que construia um hotel em Portugal, construia dez hotéis no brasil, sendo a burocracia uma das críticas elaboradas na altura pelo Dr. Roquete. Não me esqueço que também na altura o Dr. Roquete disse que por causa de uma raça de morcegos (rara) teve que parar a construção de um hotel durante um largo período de tempo em Portugal e fazer estudos e contratar peritos para averiguar essa questão, o que atrasou o projecto e atrasou o país e atrasa o seu desenvolvimento. São estas e outras questões que deveriam fazer pensar os nossos governantes e , concordando e discordando com Dr.Medina Carreira, hà uma coisa com a qual todos concordamos, pois os dados não nos enganam, e essa coisa é que cada vez menos se investe em Portugal e isso deve-nos procupar a todos nós portugueses.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Aulas abertas de "pensamento crítico" na Univeridade Católica

A Universidade Católica é pioneira na inovação e mais uma vez, agora a cargo dos seus alunos surgiu a ideia de fazer uma sessão aberta da cadeira de "pensamento crítico" a todos os alunos e quem quiser assistir na universidade, e esta sessão consistirá numa forma de demonstrar a dinâmica, a interactividade, a divergência de opiniões, o respeito, o diálogo, sendo uma demonstração destas "aulas", que têm dado que falar nos corredores da faculdade e aulas das quais tenho oportunidade de estar inscrito e ser mais um elemento a enriquecer os debates, respeitando sempre todos os presentes e argumentando as diversas posições, sobre os diversos temas, não sendo precisar afirmar que se exige conhecimento, pois esse elemento é essencial para dar credibilidade a qualquer orador. Lembro-me que um dos últimos temas seleccionados para debate foram as declarações proferidas por José Saramago, das quais não fiz qualquer comentário, pois não li o livro (sendo essencial para argumentar sobre o tema), e tenho curiosidade em ler, mas fiquei supreendido com a quantidade de pessoas em Portugal que opinaram sobre o assunto sem terem lido o livro, e mais grave ainda, sem terem lido a bíblia. Esta cadeira de "pensamento crítico" é nova na faculdade e será dada a conhecer a todos os interessados, e todos terão oportunidade de intervir e discutir os temas em debate.

Ainda existem elementos da autoridade em pleno século XXI que vêem os jovens como alvos típicos da tradicional e ineficaz "caça à multa"

Não podemos falar na generalidade, mas a verdade é que ainda existem elementos da autoridade no nosso país que vêem os jovens como alvos típicos da tradicional "caça à multa" e isso é um registo de "atraso", pois são ainda muitos os polícias que quando pensam em jovens, pensam em "exageros", pensam em "álcool", pensam em "excesso de velocidade" de forma deliberada, esquecendo-se que a "má prevenção" é responsabilidade da sua autoria e que se em vez de discriminarem os jovens, fizessem um trabalho com rigor, seriedade e profissionalidade talvez hoje tivessemos um país mais seguro, um país mais justo e com menos sinistralidade. Eu refiro que ainda existe discriminação pelo minha última experiência com contacto com a autoridade, experiência da qual tirei algumas conclusões, a principal foi que o único objectivo das "operações STOP" é única e exclusivamente atingir a pessoa, seja ela qual for, em termos económicos, e num país onde agora o polícia recebe "comissão por multa" não há muito a explicar, apenas a esperança de mudança, mudança essa que já esteve mais longe de acontecer.

sábado, 17 de outubro de 2009

Os políticos em Esposende deviam ter mais respeito pelo povo, pois é esse quem os elege

Quando penso em Esposende, penso em amigos, família e uma cidade onde gosto de estar e pela qual gosto de vaguear, uma cidade pela qual nutro uma carinho especial, por razões já identificadas e pelas pessoas. Em termos políticos, é pouco mas precisa a informação sobre o panôrama político de Esposende. No porto, assisti a debates sobre os principais candidatos, foram várias as vezes onde estiveram presentes pelas ruas do porto e acho que os portuenses votaram na pessoa, porque para além de toda a obra e todo o trabalho desenvolvido, o Dr. Rui Rio é uma pessoa que respeita os portuenses e defende os interesses da cidade, oferecendo valor às pessoas que têm esse valor humano. Eu vivo no Porto, e como a maioria dos estudantes, não estou em Esposende durante a semana e gostava de ter tido oportunidade de através de rádio, televisão, ou outra qualquer forma poder local ter sido respeitado e ter tido essa oportunidade de assistir a um debate onde todos os candidatos estivessem presentes. Uma coisa que aprendi com políticos com os quais tenho consideração e ainda me cruzo nos corredores da faculdade, é que "a humildade diz muito do que uma pessoa é" e se há coisa que não houve foi essa humildade nem respeito pelas pessoas que votaram. Não é desta forma que se valoriza a democracia local.
É lamentável, não quero aprofundar esta reflexão, apenas reitero o que disse: é lamentável.

sábado, 10 de outubro de 2009

África - Ainda não passou assim muito tempo

Quando me lembro de África, de Cabo Verde, percebo que ainda nao passou assim muito tempo, houveram ensinamentos que jamais esquecerei, houveram olhares esquecidos no tempo, saudade do "compromisso", amor pela vontade de fazer mais por uma gente que sente cada momento de forma diferente e vive-o intensamente. Mudou alguma coisa ? Uma visão diferente.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cidade do Porto e Dr. Rui Rio, uma união que irá fazer e marcar a história da cidade

Por vezes, olhar para a política e encontrar pessoas de confiança e que vivam para a política é difícil, mas essas pessoas existem e uma dessas pessoas chama-se Dr. Rui Rio, candidato à Câmara Municipal do Porto. É uma pessoa que, ao contrário do que muitos pensam e opinam, tem feito do Porto uma cidade mais capaz e mais desenvolvida, e tem posto a trabalhar pessoas que viviam da "preguiça". Um das questões que tem estado no centro do debate é a questão da demolição do bairro do Aleixo. É "cómico" que Dr. Elisa Ferreira, pessoa pela qual não nutro simpatia pessoal, afirme que o bairro do Aleixo nao seja demolido, mas continua achar que o que antecessor do Dr. Rui Rio fez foi uma obra, pois só se for pelo facto de não ter combatido o problema e ter contribuído apenas para o aumento da criminalidade e do tráfico de droga, e quando a Dr. Elisa Ferreira diz que se deitar o bairro abaixo eles irão traficar para outro lado é a mesma coisa que dizer: " eu quero que tudo continue na mesma". Eu, pessoalmente não gosto da Dr. Elisa Ferreira e fiquei estupefacto no debate entre os candidatos à Câmara Municipal do Porto, quando esta Senhora interveio e afirmou o seguinte : " Os únicos candidatos de verdade à C.M.P do Porto sou eu e o Dr. Rui Rio, somos os únicos possíveis presidentes da C.M.P". Eu, sinceramente já tinha presenciado muito coisa na política mas quando presenciei esta falta de humildade e arrogância desta Senhora percebi que ainda hà pessoas que estão na política "sem rumo" e tenho a certeza que a cidade do Porto não quer que Dr. Elisa Ferreira fique no Porto, muito menos ser presidente desta cidade, que merece uma pessoa de respeito pelos portuenses, uma pessoa honesta e que lute pelos interesses da cidade e essa pessoa só tem um nome: Dr. Rui Rio.

sábado, 3 de outubro de 2009

Escola salazarista, tempos difíceis

Penso nos nossos camaradas que no dia 27 nos deixaram, penso no exemplo humano e na forma digna como faziam da ajuda ao outro um lema de vida

Quando soube do trágico acidente no dia 27 de Setembro, fiquei triste e decepcionado e juntei-me a todos aqueles que estavam de luto por estes nossos camaradas. Não se enganaram nas suas prioridades, pois a prioridade era "ajudar o outro" e isso ficará guardado e registado para sempre junto daqueles que sempre os acolheram e sempre tiveram juntos deles.


"Vida por Vida"

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Eng. José Sócrates, a vitória da "estratégia política"

Esta semana, tive oportunidade de discutir com diversas personalidades, de diferentes cores políticas, "as eleições legislativas de 27 de setembro de 2009 e as suas consequências". Numa das minhas intervenções, eu apelei ao respeito pelos resultados eleitorais, que elegeram como primeiro ministro o Eng. José Sócrates, pois é importante, que, num país democrático, todos nos saibamos respeitar uns aos outros e respeitar o voto dos portugueses.
Na minha opinião, foi a vitória da "estratégia política", que desde início colocou uma hierarquia ao nível dos partidos políticos, o que dificultou os restantes partidos políticos, sobretudo o PSD que, teve uma "estratégia política" inferior à do PS. O PS de forma inteligente e persuasiva aproveitou esse facto para distanciar-se do PSD e da Drª. Manuela Ferreira Leite, com êxito. Eu tive oportunidade, através de pessoas próximas de mim, no Porto, de conhecer a máquina política do partido socialista, e sem dúvida que foi, em grande parte, a vitória da estratégia. Foi interessante no debate haver opiniões divergentes neste tema específico, o que consolidou o debate e tornou mais rico no seu conteúdo e permitiu que houvesse respeito e que as pessoas fossem o valor, e não os partidos políticos.

Dr. Paulo Portas e o renascer do CDS/PP

Numa análise global, não hà dúvidas em afirmar, que Dr. Paulo Portas foi um dos vencedores da noite eleitoral de 27 de Setembro de 2009. Acho que, perante os demais candidatos e partidos políticos, foi a pessoa que conseguiu transmitir um discurso mais realista e que mais respostas ofereceu aos portugueses, obteve mais personalidade e coerência ao longo da campanha, defendendo o seu programa de forma simples e personalizada, chegando ao seu eleitorado de forma simples e captando eleitores do PSD de forma personalizada.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Campanha com estratégia de convencer e não esclarecer as pessoas

Estamos juntos, mas certamente não será dia 27 de Setembro de 2009, porque as pessoas continuam cada vez mais afastar-se da política e isso não é bom para Portugal, nem para os portugueses. O que me deixa preocupado no nosso país em relação à política é haver pessoas a votarem na estratégia da maioria dos partidos políticos que é "convencer mas não esclarecer", votarem porque não gostam de "x", por uma medida errada tomada por "x", porque a família vota "x", por sorteio votarem "x", e a culpa destes factos é dos políticos, que quando têm oportunidade, como agora nas campanhas eleitorais, para esclarecerem as pessoas sobre os seus programas políticos, não o fazem e quando o fazem é feito de uma forma superficial, da qual muitas vezes exige uma qualificação superior para entender pequenos termos técnicos. Não gosto de criticar sem solucionar, e aqui a solução passaria apenas por falarem mais dos seus programas políticos e esclarecerem as pessoas, nada dificíl de concretizar, apenas vontade política. Agora temos nova eleição legislativa e daqui a duas semanas, a Senhora "x" que votou por exemplo no PS já diz que está arrependida porque não sabia da medida"y", pois por desconhecimento do programa do partido, o que acontece muito em Portugal.

Drª. Manuela Ferreira Leite oferece votos à direita e à esquerda

Portugal precisa de estabilidade e o povo gostaria de conhecer os programas dos partidos políticos, devendo a campanha servir para isso, o que não aconteceu particularmente nesta campanha para as legislativas 2009. O maior partido da oposição foi, para mim, a grande decepção desta campanha, pois já hà muito que escolheu uma "fraca" líder, que essencialmente e muito provavelmente contribuirá de forma decisiva para a derrota de domingo, pois as sondagens, incluindo a da Universidade Católica, da qual tenho mais conhecimento, apontam o PS como grande vencedor das eleições legislativas de domingo, o que certamente será uma derrota para Drª. Manuela Ferreira Leite que, para mim, foi das piores líderes partidárias que já alguma vez vi passar na política, pois para ser-se uma pessoa credível, honesta, respeitada não é preciso seguir uma estratégia de puro "afastamento" das pessoas. Não tenho muitas dúvidas que o CDS-PP subirá e conseguirá restabelecer um eleitorado que nas últimas eleições perdeu para o PSD, e o PSD também perderá votos não para o PS, mas para o Bloco de Esquerda. O PSD oferecerá votos à direita e à esquerda, o que tudo indica que irá acontecer. Uma das coisas que me supreendeu no PSD e é objecto de crítica de forma justa foi o facto de a líder preocupar-se única e exclusivamente com os seus militantes e não ter um discurso de direcção para a população em geral, para os jovens em especial.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ajudar aqueles que mais precisam de forma séria deve ser prioridade e não ajudar a classe dos acomodados (rendimento mínimo)

Em Portugal os níveis de pobreza continuam elevados, daí que a ajuda aqueles que mais precisam tenha de ser feita de uma forma séria, entre outras, e essa atitude série passa por controlar e fiscalizar a atribuição do rendimento mínimo, pois neste âmbito o Dr. Paulo Portas tem exaustivamente colocado esta questão no centro do debate, e na minha opinião, justamente, pois existem provas e testemunhos que concluem que hà pessoas que vivem do "rendimento mínimo" e que realmente não trabalham, daí a atribuição do "rendimento mínimo" dever respeitar os critérios de atribuição e não ser um desrespeito a todos os cidadãos, pois este foi criado de forma a assegurar aos cidadãos e seus agregados familiares recursos que contribuam para a satisfação das suas necessidades mínimas e para o favorecimento de uma progressiva inserção social e profissional. Mais uma vez, paga sempre aquele que mais precisa, e estes que mais precisam vêem muitas vezes o rendimento mínimo recusado, passam fome e vivem da ajuda dos familiares e vizinhos e pessoas jovens que bem podem trabalhar vivem acomodadas e com o "salário" de todos os portugueses. Antes que seja tarde demais, é necessário fiscalizar e controlar com rigor e de forma série esta "classe dos acomodados".

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de Setembro de 2001

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Debate José Sócrates e Francisco louçã

Hà uns tempos que necessitava de estudar a actualidade e o que se passa no panôrama nacional, pois no tempo que estive fora do país foram escassas ou quase nulas as vezes que contactei a realidade do nosso país, não por falta de interesse, mas por falta de oportunidade. Assisti ao debate entre Eng. José Sócrates e Dr. Francisco Louçã e acho que, para os indecisos e para todos aqueles que até simpatizam com o Dr. Francisco Louçã ficou definitivo e de forma clara a ideia de que o bloco de esquerda não é solução para Portugal, e eu confesso que fiquei supreendido, entre outras medidas, "a eliminação integral dos benefícios fiscais para as pessoas ao produtos privados de poupança para reforma( PPR), despesas de educação e de saúde, nas áreas que haja oferta pública". Eu, como todos os portugueses, gostavamos de saber o que o Sr. Louçã fazeria com os mil milhões de euros ? Mas, é aqui que o bloco de esquerda vive na ilusão, porque não tenho dúvidas que todos os portugueses gostariam que a saúde e a eucação fossem gratuitas, mas isso não é possível e é completamente irrealista. Sinceramente, pensei que fosse assistir ao debate onde fossem discutidos os problemas do país de forma séria e realista, mas o Dr. Francisco Louçã não pode querer um país sério e justo com medidas como as que apresentou ao país, atacando de um forma injusta a classe média .

domingo, 6 de setembro de 2009

Decisão de cancelar o Jornal Nacional de sexta-feira da T.V.I

Em Portugal, continua a crescer o sentido de "vale tudo" dos partidos políticos com a aproximação das eleições. Eu antes de qualquer decisão, gostava de saber apenas qual o jornalismo que era feito por parte da Drª . Manuela Moura guedes nesse Jornal Nacional de sexta-feira ? O que era visível nesse Jornal Nacional de sexta-feira era um ataque constante ao Primeiro Ministro José Socrates e esquecia-se a parte informativa, pois um telejornal serve para informar as pessoas e essa informação tem limites ou deveria ter limites, o que infelizmente não aconteceu. Este jornal de Sexta-feira tornou-se num frente-a-frente entre a Drª. Manuela Moura Guedes e o Engº. José Socrates e isso tornou rídiculo e vergonhoso este jornal, desprestigiando todos aqueles que fazem do jornalismo profissão, pois basta analisarmos a forma e o conteúdo deste jornal para defender que já hà muito este deveria ter sido cancelado, devolvendo o prestigio aos profissionais do jornalismo.

sábado, 5 de setembro de 2009

Hoje, mais uma vez aprendi com o outro


Em Cabo Verde, cheguei a dizer às minhas colegas que não mereciamos todo aquele amor, todo aquele carinho, mas a verdade é que esta gente que com tão pouco vive, com tão pouco sabe reconhecer o valor das pequenas coisas, dos pequenos gestos, do pequeno apoio e isso transmite a confiança e a motivação para acreditar que é possível fazer mais por este povo. Esta criança que aparece na foto é o Janilson, uma criança que passa o tempo na rua, mas que não vive na rua. O Janilson foi uma das primeiras crianças que eu e a minha colega encontramos ao chegar a Santa Maria (Ilha do Sal), andava vagueando pelas ruas e fazia da rua o seu dia-a-dia.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Regresso , com o sentimento de um dia voltar a visitar e acompanhar desenvolvimento de Cabo Verde

A data de regresso estaria agendada para mais tarde, mas por razões de "força maior" não seria possível voltar na data que estaria agendada, daí este regresso antecipado, ficando o sentimento de mais tarde voltar a um país, que, tem a cada dia que passa a vontade e a ambição de crescer.
Conheci um povo humilde, que vive de uma forma muito bonita a vida, e que espera pelo desenvolvimento do país, sabendo que esse desenvolvimento está nas "mãos" dos governantes e está dependente do apoio dos diversos países, como por exemplo, de Portugal, E.UA, China, etc. Nunca irei esquecer a forma como as pessoas nos receberam naquele país, pois reconheceram o trabalho que estava a ser desenvolvido e desde início tiveram respeito pelo trabalho que estavamos a fazer na Ilha do Sal. Quando penso no futuro daquelas pessoas, penso em oportunidades, e foram muitas as vezes que pensava nas dificuldades dos jovens para seguir os estudos, pois, por exemplo, na Ilha do Sal, nao existe universidade, o que faz com que, quem quiser continuar os estudos tenha de fazer as malas e viajar para a Ilha de São Vicente ou para a capital, que é a Cidade da Praia (Ilha de Santiago). Neste tempo que permaneci na Ilha do Sal, identifiquei carências e percebi que com pouco pode fazer-se muito, pois quando os recursos são poucos temos de saber geri-los e não existe "esbanjamento". Espero em breve voltar, e poder ver um país mais desenvolvido, com mais espaço para iniciativa, mais oportunidades e com mais igualdade social, o que exige um trabalho árduo do governo, sendo esse o seu dever.

sábado, 22 de agosto de 2009

Cabo Verde, um país à procura de oportunidades

A ilha deserta, que proporciona a todos aqueles que a visitam um clima fantástico e uma forma diferente de viver e sentir a vida. É a ilha, que em tempos pertenceu a Portugal. Cheguei e encontrei um país, uma ilha em desenvolvimento, que continua a viver do apoio de vários países para crescer e actualmente tem recebido diversos prémios pelo mérito e louvor desenvolvido em diferentes áreas de aplicação estratégica, tornando Cabo Verde um país cada vez mais procurado por investidores estrangeiros. Quando cheguei a Cabo verde, à Ilha do Sal, fiquei supreendido pelo desenvolvimento, mas fiquei supreendido pelo contraste entre o "bem" e o "mal". A minha estadia aqui na Ilha do Sal tem dado para perceber e constatar as duas realidades da ilha, o grande défice de formação das pessoas, o que atrasa o desenvolvimento e dificulta o acesso a uma vida melhor. Tenho falado e contactado com várias pessoas e muitas delas têm objectivo de sair de Cabo Verde, de conseguir a oportunidade que o país não pode oferecer, de procurar realização pessoal, sendo os estudos uma "porta aberta" para o mundo das oportunidades.
Estou a trabalhar em Santa Maria, na Ilha do Sal, num projecto com crianças e adolescentes de rua. O projecto está a ser aplicado, mas ainda é pouco tempo para adivinhar resultados, devido à problemática em questão. Esta semana tivemos numa formação com uma pessoa que enviada pelo governo do Brasil que também trabalha com esta problemática no Brasil e foi muito bom, pois ajudou a perceber melhor esta realidade e ter uma visão mais ampla sobre a problemática das crianças e adolescentes de rua. No dia 13 de Agosto também esteve aqui na Ilha do Sal a Hillary Clinton, num roteiro que fez por África, foi discutido o programa Millennium Challenge Account, que se destina a combater a pobreza mundial, e discutiu-se outros aspectos como a luta contra o narcotráfico.
A ilha do Sal atravessa dificuldades e este facto é bem visível nos poucos turistas que passeiam pela ilha e na baixa percentagem de ocupação nos hotéis. As praias aqui são o "ingrediente" forte da ilha e vale mesmo a pena, pois são paradisíacas e com paisagens deslumbrantes.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

África

segunda-feira, 20 de julho de 2009

África, um projecto de responsabilidade e credibilidade (Universidade Católica Portuguesa)

África é um continente que sempre tive ambição de conhecer, um povo, uma cultura e uma maneira diferente de pensar e viver a vida. Hoje, estou feliz por estar prestes a partir rumo a África, abraçar um projecto rodeado de credibilidade e encarado com humildade. Quando penso em África penso em responsabilidade, a minha ambição e das pessoas que vão neste projecto é fazer mudanças que perdurem e que nos identifiquem com o que de melhor se faz no mundo e com o que de mais responsável se faz no mundo global.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Liberdade

"Viver em liberdade é também ser livre de sentimento de culpa. E é essa liberdade que muito poucos têm".

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Candidatos às C.M e Eurodeputados, continuam a não ter respeito pelos cidadãos e demonstrar como não se deve "fazer política"

Não é preciso saber muito de diversas áreas para entender a "lógica" das coisas, e aqui não é preciso saber muito de política para qualquer cidadão, que contenha o mínimo de informação e cultura, chegue à conclusão que é uma falta de respeito uma pessoa que se candidate a uma Câmara Municipal, proferir declarações como as seguintes : " Só desisto de Bruxelas se for eleita em Sintra"(Eurodeputada Ana Gomes), "abandono Bruxelas se ganhar a Presidência da Câmara do Porto" (Eurodeputada Elisa Ferreira). É obvio que estas duas pessoas estão derrotadas, e seria uma tragédia para a política nacional e para qualquer Câmara Municipal que uma pessoa nesta situação ganhasse as eleições, falando mais especificamente na cidade do Porto, a qual tenho mais conhecimento, como grande cidade merece uma pessoa que se dedique de corpo e alma e não que a utilize como uma alternativa.
Rui Rio vai ganhar a Câmara Municipal do Porto, e a recente sondagem da Universidade Católica Portuguesa mostra que Elisa Ferreira obtém apenas 25% de votos, sendo humilhada, de forma merecida, e se também tem respeito pelo partido socialista, já devia ter tomado uma atitude séria, no mínimo, desistir da candidatura à C.M.P.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Guiné Bissau

A Guiné Bissau tem demonstrado que um dos seus lemas é a violação constante dos direitos humanos. Hoje, infelizmente ainda não existe uma capacidade renovada mundial que tome medidas concretas e ponderadas de modo a impedir que aconteça o que ainda hoje, em pleno século XXI , acontece na Guiné-Bissau. Nesta altura de eleições na Guiné-Bissau, impressiona observar a forma como as pessoas e os responsáveis a nível mundial encaram as mortes ilegais, a tortura, a perseguição a opositores, a intimidação, a violação pela liberdade de expressão. Sinceramente, quase parece haver concordância com estas práticas reiteradas e constantes pelos principais responsáveis a nível mundial, devia haver um maior esforço para combater esta corrupção e acabar com estas prátricas ilegais, e não ter medo de punir os responsáveis por estas práticas viciadas.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Comentário enviado por quem continua a viver o drama do Desemprego

" Estou triste,decepcionado e sem saber o que fazer para espantar esta pestilência denominada DESEMPREGO.Tem mais de 5 anos,desde que me formei em Informática numa bem conceituada Universidade,que estou fora de um Mercado de Trabalho cruel,insensível e sujo que só visa frustrar mais ainda quem depende de um emprego,mesmo sendo o mais modesto de todos,para seu próprio sustento e de sua família e como o mesmo indivíduo fará para pagar contas e outras despesas pessoais?
Cheguei a ver o que outrora eram pessoas letradas (eu sou uma destas pessoas que sonhara em ter o Nível Superior)a fazer serviços de pessoas que mal sabem ler e escrever.
Tudo bem que precisamos estudar para ser alguém na vida.Bom já estudamos,mas não conseguimos sequer tentar ser alguém na vida por termos solicitações de empregos negadas por entrevistadores hostis e mesquinhos que visam mais como a pessoa se relacionaria com a empresas,colegas,patrões e clientes e menos se preocupam com a vida académica deste. Para que serviram anos de dedicação de estudo, além do investimento financeiro? É frustante ver nossos sonhos,projetos irem para o ralo."

domingo, 28 de junho de 2009

20 anos GAS' AFRICA









sexta-feira, 19 de junho de 2009

Projecto "Porto de Futuro" - Sentimento de dever cumprido

Esta semana fiquei contente e orgulhoso pelo facto de ter conseguido atingido os objectivos do projecto "Porto de Futuro". Foi difícil abandonar o terreno ao fim deste tempo todo de dedicação ao projecto e às pessoas que dele fazem parte, mas fica o sentimento de dever cumprido, pois foi esse o meu compromisso. Espero que o trabalho realizado seja continuado e agradeço a todos, em especial à Mafalda ( Instituição CASO) , Patrícia (Instituição CASO) , ao Bruno e à Professora Manuela.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Projecto Cabo Verde - Ilha do Sal - um desafio!

Está prestes a chegar o momento de partir rumo a uma missão, a um projecto desafiante em Cabo Verde, na Ilha do Sal. Foram meses intensos de formação GAS AFRICA, e agora temos o desafio de nao desiludir as pessoas que esperam por nós, para receberam a formação específica em determinadas áreas e o apoio através de um projecto aliciante. Vamos trabalhar no terreno, com instituições e também com o apoio da Câmara Municipal. Temos um programa intenso e os meses que vamos lá estar serão de trabalho e com a responsabilidade de construir e aplicar o projecto que preparamos e estudamos durante a formação. Espero fazer um bom trabalho, porque as pessoas depositaram muita confiança em nós e pode ser o início de um projecto de futuro, que esperemos que assim seja, com toda a confiança e esperança.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Este sábado dizia a um amigo e camarada que não tenho muitos amigos, mas aos que tenho presto-lhes a minha homenagem

Este sábado numa conversa com um grande amigo e camarada dizia-lhe que não tenho muitos amigos, a vida não permite que tenhamos muitos amigos, mas aos que tenho presto-lhes a minha homenagem constantemente e para esses dispenso discursos, pois são esses que dão razão à nossa luta.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Vídeo que exemplifica o bom trabalho que tem sido realizado na comissão de inquérito ao caso BPN

V

Trabalho de excelência do Deputado Nuno Melo na Comissão de Inquérito ao caso BPN,onde faz seu trabalho,o trabalho do MP e orgãos de Polícia Criminal

Um dos trabalhos que merece elogio e tem dignificado a A.R é o trabalho que tem vindo a ser realizado na comissão de inquérito ao caso BPN, onde os deputados têm demonstrado profissionalismo e competência,o que infelizmente e na maioria dos casos não acontece. E o bom trabalho realizado nesta comissão tem demonstrado a imcompetência e a "corrupção" de gestores e pessoas que exerciam cargos de administração de relevo, e que serviam de exemplos para um país e a falha grave de supervisão de instituições como o Banco de Portugal. Um dos Deputados que tem feito um trabalho notável é, sem dúvida, o Dr. Nuno Melo, que tem feito o seu trabalho e ainda tem feito o trabalho dos orgãos de polícia criminal e do MP, pois tem investigado mais que as entidades competentes para esse efeito, o que tem contribuído para o apuramento da verdade e para "confissões" e "contradições" constantes de pessoas que têm prestados declarações na comissão de inquérito. Uma comissão digna de elogio público.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um eterno aprendiz...

Nesta vida, uma das grandes diferenças entre as pessoas reside na vontade de aprender, vontade de aprender mais, vontade de "aceitar" e aprender com os desafios que a vida nos proporciona e vencê-los, na vontade de querer mais e não ficar feliz com o pouco que alcançamos, vontade de ir mais além e ver nos obstáculos oportunidades de crescer e marcar a diferença, vontade de não desistir das coisas e das pessoas, pois acredito que é o modo como encaramos as dificuldades que faz a diferença. Uma pessoa que marcou um tempo na minha vida dizia-me que pessimismo e insegurança só atrapalham . As oportunidades são diferentes, têm diferentes intensidades e têm valor se conseguirmos actuar de forma coicidente com a nossa vontade, perdendo seu valor se actuarmos de forma assimétrica com essa vontade e revelando suas consequências. Com força e determinação, equilibrio entre a razão e emoção, e com energia podemos alcançar o resultado, mas nem todas as pessoas pensam assim, todos temos diferentes visões, mas de uma coisa tenho a certeza, que serei sempre um eterno aprendiz.

Paulo Rangel, a vitória do professor e do homem sério a fazer política

É uma pessoa por quem tenho grande consideração e admiração pela forma de estar na política. Hoje, na política encontrar pessoas como Dr. Paulo Rangel não é acessível como em tempos e não me supreendeu esta vitória, pois ao contrário da maioria dos portugueses, Dr. Paulo Rangel é uma pessoa que já conheço desde do início em que entrei na Universidade Católica. Ainda me lembro que quando entrei para a Universidade Católica, uma das grandes referências e um dos grandes nomes que eram objecto de conversas informais nas fileiras e nos corredores da universidade era o nome do Dr. Paulo Rangel. É uma pessoa séria, respeitada no país e com uma postura na política que devia servir de exemplo a muitos políticos. A vitória já era esperada, pois não tinha adversário à altura, e ganhou com todo o mérito e louvor, mas o PSD que não se esqueça que esta vitória é mais de Paulo Rangel do que do partido, pois conheço muitas pessoas que não são do PSD e votaram PSD, unica e exclusivamente pela pessoa do Dr. Paulo Rangel. E se hà momento em que acredito que houve votação na pessoa, no candidato e não no partido, esse momento foi nestas eleições para o Parlamento Europeu.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quimonda - continuam a criar ilusões em vez de encarar a realidade e encontrar soluções ajustadas a essa realidade

Os trabalhadores da Quimonda já não devem poder ouvir falar nos "nomes" de sucessivos investidores que num curto espaço de tempo eram dados como certezas. Nunca se se percebeu a razão pela qual o Governo injectou dinheiro nesta multinacional, mas já estamos habituados a estas brincadeiras, a estas expectativas que acabam sempre mal. Injectou-se dinheiro numa multinacional, onde os administradores faziam o percurso do aeroporto até à empresa em carros de altíssima cilindrada, muitos alugados no dia. As coisas correriam de forma diferente se desde início fosse enfrentada a realidade que hoje todos conhecemos e não tentar encobrir o que era previsível. E ouvir ainda dizer-se que existe esperança é continuar a enganar os trabalhadores desta multinacional.

Noites sem ti...







ps: estrela da noite *

Bell Beach - Austrália




quarta-feira, 27 de maio de 2009

Computador “Magalhães” teve êxito, isto porque chegou aos mais carenciados e esses também merecem ter acesso desenvolvimento tecnológico

Por vezes, mesmo discordando da maioria das políticas, é preciso realçar e enaltecer com respeito as coisas boas realizadas, e a verdade é que na prática o "Magalhães" tem chegado aqueles que mais precisam, aos mais carenciados e que nunca teriam dinheiro para comprar um computador e isso é um facto real que tive oportunidade de constatar esta semana na escola de Lordelo do Porto.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Crédito ao consumo é “moda” em Portugal, pegou moda viagens pagas a crédito.

O crédito ao consumo em Portugal é um tema curioso e que demonstra a forma como o dinheiro é mal gasto e o crédito ao consumo é hoje um vício em Portugal.
Em Novembro de 2007, o crédito como crescia a uma taxa de 10,97%. Em Setembro de 2008, o crédito ainda cresceu 8,8%, valor acrescido, quando o país, Europa e o mundo já tinha entrado em recessão.
O caso das viagens pagas a crédito é uma situação real infelizmente, e que está na base da maior parte dos problemas de endividamento que têm surgido em Portugal. Mas isso entende-se quando ainda na Páscoa os voos por exemplo para o México e Brasil apresentavam uma taxa de ocupação na ordem dos 100%, o que revela o aumento do endividamento das famílias em Portugal.
Uma coisa que me supreendeu, mas porque não tinha pensado nesse aspecto, é a proliferação de cartões, que explica o disparo do consumo em Portugal e queda taxa poupança. Um estudo do INE revelou que onde os portugueses gastam mais dinheiro é na alimentação e nos transportes.

Momentos Centro D. Abílio Vaz das Neves




segunda-feira, 11 de maio de 2009

Um fim de semana inesquecível passado com crianças e adolescentes – Centro D. Abílio Vaz das Neves

Quando partimos para este fim-de-semana de trabalho, pensei sempre em fazer o melhor e esse melhor passava por incentivar estas crianças e estes adolescentes a acreditar num futuro melhor e a passarem um fim-de-semana alegre, diferente e que pudesse despertar o sonho de uma vida melhor.
Mais uma vez tive oportunidade de conhecer bem de perto uma realidade diferente e a reconhecer valor em crianças e adolescentes que passam por diversas dificuldades, derivadas de infâncias infelizes e que, por isso, e por diversas outras razões acabam em instituições e centros de acolhimento. É gratificante e tem um valor muito próprio o facto de no momento da partida vermos crianças e adolescentes em lágrimas pela nossa partida, o que revela que “valeu a pena” todo o trabalho efectuado e “valeu a pena” todos os momentos passados nestes centro, desde dos momentos de incentivo, alegria, concentração, esperança num futuro melhor, união, diversão, etc. Infelizmente não posso prometer, mas vou fazer os possíveis para num futuro próximo voltar e continuar o trabalho deixado, continuar a construção de um futuro melhor.

domingo, 3 de maio de 2009

Hoje é moda na política mudança de partido ponderando propostas, mas quem elege continua a ser o povo e devia haver mínimo respeito por essas pessoas

Hoje, olha-se para a política e muitos dos protagonistas mudam de partido como quem muda de roupa para se vestir, como quem muda de carro, como quem muda de companheiro ou companheira, como quem muda de casa, etc. Mas hà uma grande diferença, que reside no facto de quando se é filiado num partido, vai-se fazendo uma caminhada no mesmo, as pessoas vão ganhando mérito e reconhecimento em detrimento do partido. Um partido só sobrevive com militantes, e são esses militantes que conseguem dar notoriedade a todo o político, conseguem elevar a qualidade das suas vidas, conseguem ajudar o político na sua caminhada, conseguem dar-lhes o emprego desejado e bem remunerado, e o problema é que muitos políticos esquecem isso do dia para a noite, e acabam por não ter personalidade, liderança, e em muitos casos "gozam" com as pessoas que o elegeram. Isto porque em Portugal esta moda é no mínimo "rídicula", e não são os grandes académicos, como reza história, com maior respeito e consideração, que serão os grandes políticos, nem aqui em Portugal, nem no resto do mundo. Aqui a maioria deles estão a estragar suas vidas e a reputação de longos anos de trabalho, na minha opinião.

Srª D. Maria Amélia, uma mãe lutadora

A minha mãe para mim, é o símbolo do amor incondicional,da coragem e da persistência. É a pessoa que me ajuda em todos momentos minha vida e que gosta sempre mim. É uma pessoa lutadora, que luta todos os dias para que eu e os meus irmãos possamos atingir o sucesso nas nossas áreas e que sejamos pessoas de futuro, de um futuro feliz, estável e com qualidade.
É uma pessoa insubstituível.



quinta-feira, 30 de abril de 2009

Joseph Navarro, ex-agente do FBI, até jogadores de poker já lhe agradeceram pelos seus ensinamentos

Joseph Navarro estudou durante a sua vida o comportamento não verbal nas pessoas, tendo passado 25 anos no FBI, tendo participado praticamente em todas as investigações de espionagem nos EUA entre 1993 e 2003. Quando me comecei a interessar pelo comportamento não verbal, sem dúvida que tive obrigatoriamente de conhecer a obra de Navarro e é fascinante o que se aprende com este Senhor, desde de detectar quando pessoas estão a mentir, quando estão inquietas com a situação, quando reconhecem as pessoas através de comportamentos não verbais, etc. Este campo suscitou-me interesse, também pelo facto de estar ligado à minha área e poder ser mais um "trunfo" numa área cada vez mais exigente como Direito.
A verdade é que Sr. Navarro através do estudo de comportamentos não verbais das pessoas, conseguiu, ao longo da sua vida, que criminosos viessem a confessar seus crimes e viessem ser punidos, quando em muitos casos, já não haveria solução. Partilho um caso prático relatado pelo próprio: em que uma pessoa estava a ser inquirida pelo FBI e nao haveria forma de confessar o crime, nem de confessar que conhecia as pessoas suspeitas, continuava a negar estar envolvido no caso. Até que o Joseph Navarro tem ordem para actuar e apresenta 22 caras de indíviduos suspeitos à pessoa inquirida e em 2 das imagens que foram passando Joseph desnconfiou, pelo simples facto de a pessoa ter modificado posição normal das palpebras quando foram mostradas essas pessoas, o que revelou associação e conhecimento, tendo mais tarde confessado o crime.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Um dia 22 de Abril diferente, porque o principal objectivo do projecto “porto futuro” deste ano lectivo já foi alcançado

Sinceramente, não podia deixar de partilhar a alegria que tive esta quarta-feira, numa das aulas que leccionei numa escola aqui zona do porto, pelo facto de um aluno que acompanho neste projecto “porto de futuro” ter transitado de ano e ter conseguido alcançar o objectivo, ainda faltando algum tempo para o final do período lectivo de aulas.

domingo, 19 de abril de 2009

" Princesa do Povo"



Quando me lembro desta pessoa, desta grande Senhora, da Princesa Diana, guardo para sempre a sua grande compaixão pelos desfavorecidos e a grande luta que travou contra a SIDA. Ainda me lembro, que no dia em que tive notícia da sua morte, em 31 de Agosto de 1997, percebi e senti a tristeza da sua perda e a estagnação de uma luta que até aí tinha sido de louvor e distinção por aqueles que mais necessitam, os mais carenciados. Hà uns dias, tive oportunidade de ouvir o testemunho de uma colega que esteve a fazer missão humanitária em África e lembrei-me da "Princesa do Povo", da pessoa que todos no mundo conhecem, em especial em África, devido à sua especial luta naquele país.