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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

"Estão a matar o futuro dos nossos filhos".

A nível internacional, continuamos assistir à luta de poder entres os Estados, uma guerra sem fim à vista, em que a componente "paz" está num plano secundário. A indiferença a tudo o que os rodeia é bem visível, porque o objectivo é a expansão de poder. É terrível assistir a actos condenáveis como o deste electricista no parlamento da Roménia, mas importa questionar : " O que mudou ? Porque razão nada mudou ? " É simples. não interessa mudar, seria destruir a pirâmide que os sustenta, Bernard Madoff tem descendentes, os de sangue e os que adquirem pelo facto de nascerem nesse método ( analogia com famoso critério da atribuição da nacionalidade: ius sanguinis e ius soli), perfazendo estes últimos um elevado número a nível mundial. Podemos questionar também o seguinte, como um dia me fizeram: " Há políticos que são piores que animais não há ? " Aqui não posso ser injusto e quando estão a reflectir, concluo que os animais nunca me fizeram mal e são uma classe que respeito e estimo, pela qual tenho consideração.
Condeno o acto, mas há verdade na mensagem que pretendeu transmitir (embora houvesse outras formas de o fazer lícitas), disse-o com a clareza que desespera muita gente, mas que deve ser interiorizada, para não voltarem a cometer o mesmo erro, principalmente os cidadãos, no exercício dos seus direitos como cidadão, principalmente no direito de voto. Uma frase que pode ser interpretada extensivamente ao nosso país: " Estão a matar o futuro dos nossos filhos".
Nunca me esqueço que, um dia quando lia um livro de Ronald Reagen sobre a sua vida política, ele dizia, num momento em que se dirigia aos seus, aos que o colocaram naquele lugar : " Este cargo é um cargo de custódia temporária, é um cargo que é vosso, que vos pertence, não tenho o direito de afirmar que tenho total poder sobre ele".





quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Merry Christmas ;)



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pavarotti, Happy Christmas ;)

Luta pelos ideais




A primeira e a última imagem do Dr. Pôncio Monteiro é a rir, a lutar pelos seus ideais, pelo seu Futebol Clube do Porto, a sua grande paixão. As segundas-feiras no tvi24 eram já um "costume" e jamais serão esquecidos os momentos que Dr. Pôncio particularmente protagonizou, uma luta de ideais, porque nunca deixou mal os seus, defende-os até ao último suspiro, momento em que nos deixou.




terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vejam e pensem o que cada um de nós pode fazer. Vamos ser diferentes, já existe tanta gente igual.





Lembro-me perfeitamente, era noite na ilha de espargos, encontrava-me cá fora da humilde casa onde permanecíamos, junto da comunidade, sentindo o vento quente daquelas gentes, em vésperas de termos uma reunião com o Presidente da Câmara, em Cabo Verde, e lembrava e interiorizava esta mensagem de Bono Box, porque temos tudo, um mundo em puro desenvolvimento, e como é possível, não sermos capazes de acabar com a fome, em pleno século XXI ?

sábado, 11 de dezembro de 2010

Christmas tree

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Se tu emprestares dinheiro a alguém do meu povo, ao pobre que está contigo, não lhe exigirás juros






Este título remonta-nos ao Antigo Testamento e a intenção é reflectir sobre esta arma financeira de destruição em massa. Estou a fazer um trabalho histórico sobre a figura da cláusula penal, ligada indissociavelmente à proibição usura e é interessante e curioso percorrer os períodos, desde do direito romano até ao período actual, e perceber e questionar o que falhou, ou melhor, o que venceu ? Os romanos não proibiram a usura, que era o empréstimo a juros, mas limitaram a sua taxa. Em 325, a igreja tomou uma posição e proibiu a usura como lei universal da igreja, a qual estaria conforme ao direito natural, entendendo ser um processo fraudulento e que me parece correcto, daí qualquer convenção relativa a juros ser nula na época (Idade Média). Uma forma indirecta de cobrança de juros que os homens de negócios encontraram foi através da cláusula penal, e objectivo continuava a ser, que o devedor violasse a convenção, a fim receber, a título pena, mais que aquilo que emprestara. A cobrança de juro era entendida como uma forma de explorar uma pessoa que estava passando por uma situação complicada, mas com o tempo houve consenso dominante quanto ao facto do credor receber lucros com os seus empréstimos. Hoje, há taxas de juro e dinheiro gera dinheiro de uma forma "trituradora", taxas que fazem pensar neste sistema financeiro, acumulamos dinheiro nas mãos de quem não produz nada (bancos), um círculo vicioso e que não pára e que se parar põe em causa um sistema bem montado e que tem um objectivo inteligível: cobrar juros. É preciso reflectir e quem sabe tentar impedir o avanço da máquina, talvez um começo seja o de não pedir empréstimos ou pressionar alternativas, que já foram pressionados em outras épocas, e com fundamento e razão.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Europa


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A reeleição do Dr. Marinho Pinto ilustra o país, a vergonha de uma "classe", o momento e o atraso.




Estupefacto ? Não, louvado seja aquele que pensou nessa hipótese contrária, afinal estou em Portugal, não é possível esquecer o domicílio do autor. Hoje, reflectia com o professor António Frada a tendência deste país em alturas difíceis, em momentos de crise. E o retrato é o confronto com uma classe jovem, mas existem culpados, colaboradores, comerciais, estafetas neste círculo ? Existem e estão a fechar o círculo, encerrar os portões, encerrar os concursos, encerrar as vagas, encerrar as admissões, encerrar as progressões na carreira. Agora expliquem-me como é possível um país evoluir quando encerra e acaba com as oportunidades das gerações mais novas da sociedade ?
Neste âmbito, temos um patriarca e catedrático, de seu nome Marinho Pinto e uma classe que envergonha a maioria daqueles que sonham um dia trabalhar na área. Lembrar este senhor, é lembrar a falta de verdade, a mentira, a calúnia e populismo exacerbado e mal educado. Não me esqueço do dia em que esteve na Universidade Católica, a participar numa conferência, onde por "segundos", educação e respeito não foi expulso, porque na maioria das mentes presentes a porta da rua deveria ser o destino na tal conferência proferida. À questão sobre possível inclusão de "Numerus clausus" responde : "Daqui a 10 se for preciso fazer iremos fazer". Os últimos dados confirmam que 90% alunos reprovaram no exame de acesso à ordem ? O que chama a isto ?
Fechar o círculo é mais fácil, é um caminho que não exige inteligência, é só impedir, estagnar e fechar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

TGV e Banco Alimentar sem respostas ao inúmeros pedidos diários. Estou chocado com o meu país.

Preocupa-me a cada dia que passa a situação do meu país, a falta de informação às pessoas, a desistência dos políticos daqueles que menos têm, o abandono nos lares, os reformados que vivem isolados em suas casas, as crianças portuguesas, os doentes, os deficientes, essencialmente aqueles que dependem de terceiros para sobreviver. Estou definitivamente chocado com o meu país. Será que eu vivo num país diferente e as famílias que diariamente se dirigem ao banco alimentar a pedir ajuda para se alimentar deixaram de ser nacionais ? Mais racionalismo ? Sim, ok. Hoje, e perante o cenário social a que assisto, começa-me a preocupar verdadeiramente e seriamente a situação do meu país a nível social. Não acredito que as pessoas aguentem muito tempo os políticos actuais, sendo que, ou existe uma revolução política (mudança de pessoas, reformas gerais e rupturas) ou não sei como qualificar o que se passará no próximo ano de 2011 a nível social, há quem lhe chame "Revolução", "caos", "epidemia", "barulho", "catástrofe", existem várias formas de qualificar o cenário social limite, mas algo vai acontecer se não houver liderança forte e que veja a sociedade como um todo, o que não está acontecer. Eu o que estou a escrever senti-o perto das pessoas, e o sentimento das pessoas é que estão a "tirar-lhes todo o pouco que têm" e, ao mesmo tempo, essas pessoas demonstram que não querem saber dos cidadãos, mas devem ter cuidado, porque a situação está a piorar e a impressionar, porque quando não houver "alimentos" que cheguem a todas as famílias, entramos em colapso social.
Eu acabo este pequeno artigo afirmando que estou chocado com o meu país e tenho vergonha de ter políticos que discutem o TVG quando, neste mesmo país onde se discute este meio, existem pessoas que estão a lutar a cada dia que passa por alimentos e pela própria vida.

sábado, 20 de novembro de 2010

Cimeira NATO,19 e 20 Novembro 2010 Portugal




A data 4 de Abril de 1949 marca o início de um desafio, de um capítulo, de uma união, de uma aliança de cariz militar entre Estados. Há pouco tempo, quando estudava direito internacional, percebia a finalidade de uma organização internacional e as suas dificuldades, porque quando falamos neste mecanismo de união de Estados de cariz militar, não podemos esquecer que o "poder" é o principal elo de ligação entre estes actores internacionais. Lembrar a NATO é lembrar a guerra fria, o celebre confronto entre E.U.A e antiga União Soviética. Acho que esta cimeira será recordada principalmente pelos acordos celebrados entre NATO e Rússia, e a partir de agora estamos preparados para assistir a um papel activo da Rússia, porque dificilmente a Rússia será uma mera figura decorativa no sistema de defesa antimíssil europeu. O papel da Rússia no Afeganistão e no Irão será relevante, interessa aos E.U.A, que em contrapartida quer menos invasão nos países da Europa de leste.
Houve quem fosse contra a organização da cimeira em Portugal, o que respeito mas não concordo, porque eu sempre defendi e cada vez mais defendo, que lutar contra este sistema internacional é missão quase "impossível", ou sermos "dissidentes" num plano internacional beneficiaria Portugal ? Acho que não, temos de ser reais e não demagógicos, o nosso papel no plano internacional tem pouco voto, daí quando o utilizamos deve ser com qualidade e com o objectivo máximo de beneficiar os interesses do nosso país.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Jabes L.M. Curry

Jabes L.M. Curry, deputado e advogado dos direitos educacionais dos Estados Unidos, faz uma observação que merece ser analisada e lida : " Um Estado para prosperar, deve ser construído sobre as bases de uma carácter moral e este carácter é o principal elemento da sua força e a única garantia da sua permanência e prosperidade." Num tempo de caos ético, em que a ética refere-se á forma como enfrentamos o desafio de fazer o que é certo e que envolve acção e compromisso para com o que é certo, bom e apropriado, não devemos abdicar de seguir um padrão de comportamento ético, sabendo que existem as pessoas que escolhem mentir, enganar roubar e fazer o pior e as que vivem para reflectir e debater ideias. Eu não podia concordar mais com Jabes L.M. Curry, num momento em que teremos de refazer o carácter moral, e fazer respeitar o carácter legal da sociedade. Acredito que só uma forte educação moral capacita uma pessoa a fazer boas escolhas éticas. Há pouco, decorrente de um estudo que fiz, do Instituto de Ética de Josephson, uma organização apartidária e sem fins lucrativos que existe para melhorar a qualidade ética da sociedade, retirei uma conclusão curiosa : "As pessoas de mau carácter têm tendência para culpar as circunstâncias pelas suas escolhas. As pessoas éticas fazem boas escolhas, independentemente das circunstâncias". Isto é a verdade, e espelha que o problema são as pessoas, não o frio, o sol, a União Europeia, os mercados, o FMI, a Sociedade X, a sociedade Y. Referindo-me especificamente ao meu país, ao meu Porugal, é tarefa demasiado fácil perceber onde está o problema.

De olhos em bico, completamente





De olhos em bico, completamente e com uma visão ofuscada da realidade circundante, ou não estaria eu a falar de "mandarim", a língua oficial chinesa. Numa sala, fechado, a prestar a primeira prova de mandarim, a designada "prova-de-fogo", o tão famigerado exame, e percebo que aquilo afinal tem a sua lógica, quase como a matemática, e nada é para complicar, apenas para diferenciar e pôr os seus destinatários de olhos em bico.

sábado, 13 de novembro de 2010

Rejeitam arroz e massa, são portugueses! As mulheres destacam-se, mais conscientes para esta crise de mentalidades





Negativo, não são todos, existe quem precise desses alimentos, mas também existe quem estrague e os rejeite. Esta semana, mais uma vez, foi dinâmica e surpreendente, com histórias inquietantes e repletas de ensinamentos. Rejeitam arroz e massa, quem são esses portugueses ? São famílias, que pedem ajuda, inscrevem-se em programas locais, pedem apoios às autarquias (maioria vive dos rendimentos do Estado), banco alimentar, união europeia e quando recebem em suas casas os alimentos ou recebem ordem para levantar esses mesmo alimentos, ouve-se o seguinte: " Ai arroz e massa não quero, tem feijão e sumos ? " . Isto passa-se em Portugal. Um problema de mentalidade, que é preciso combater e mudar. Isto vai mudar e as pessoas têm de ter consciência dessa mudança, para um mundo novo. Importa sublinhar que as mulheres estão melhor preparadas e planeadas para esta crise de mentalidade.
No próximo dia 29 e 30 vai decorrer mais uma campanha do Banco Alimentar contra a fome, em colaboração com a CASO, nos hipermercados Jumbo do Arrábida Shopping e Continente do Gaia Shopping, sendo importante, que numa fase posterior de selecção dos destinatários, não aconteçam situações como as acima referidas, porque é uma "afronta" para os donatários e para os voluntários que abdicam do seu tempo em detrimento do bem social e comum.
Por vezes, há coisas que me inquietam e com as quais não concordo, como por exemplo, na situação acima que partilhei, era de fácil resolução, na minha opinião, a partir do momento que houvesse rejeição cortava-se com o apoio e havia regras e disciplina. Mas, eu sou eu, e os outros são os outros.

Dr. Luís Amado : "O país precisa de uma coligação já".

Não foi por mero acaso ou excepção, sim pela sua qualidade e capacidade intelectual, que, noutros tempos elogiei, neste mesmo gabinete, o trabalho colectivo e individual da sua pessoa, enquanto ministro dos negócios estrangeiros. Bem, alguém credível e com um discurso simétrico à realidade envolvente permite-nos respirar num ambiente com extrema carência de espaços verdes, onde pouco resta, a não ser as emissões de poluição diárias emanadas dos vários orgãos governativos. É uma entrevista de carácter obrigatório a sua leitura ou visualização por todos os portugueses, porque fala verdade. Não pensaria em pleno século XXI, numa era de desenvolvimento, passados 35 anos de construção de democracia, ter de apelar à verdade.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Expulsão dos Judeus e dos Mouros


´

Há quem afirme que foi na Idade Média que ocorreu a expulsão dos Judeus e dos Mouros de Portugal, sendo incorrecto afirmá-lo, aconteceu em pleno Estado Moderno. Lembrar e navegar na nossa história é de uma utilidade intelectual ímpar e rejuvenescente, atravesse-se os momentos bons ou os maus, todo eles são ensinamentos. Situo-me a folear a história e encontro a Lei de 5 de Dezembro de 1496, que obrigava os Judeus e os Mouros a converterem-se ao Catolicismo ou a abandonarem o país até ao fim de Outubro do ano seguinte. Nesta época, e anteriormente ao surgimento deste diploma legislativo, havia um Estatuto para os Judeus e um Estatuto para os Mouros. A lei era aplicada de acordo com princípio da personalidade. Com surgimento das Ordenações Manuelinas, é o momento em que passam a viver todos de acordo com a mesma lei. É engraçado perceber ao estudar este tema, que, os Judeus são expulsos de Portugal logo após terem sido expulsos de Espanha, mais propriamente de Castela. Uma aproximação com contornos previsíveis acaba por surgir, D. Manuel casa-se com a filha dos reis de Castelha, e agora analisem o conteúdo do acordo celebrado entre ambos no momento da união sagrada : " Expulsar os Judeus de Portugal". Isto ilustra bem que os casamentos eram efectuados com intuito de implementar-se uma verdadeira união ibérica, caso contrário, e não ocorrendo o acto matrimonial, talvez não surgisse a lei de 5 de Dezembro de 1496 e os Judeus continuassem a entrar em Portugal e pagar imposto na fronteira. Na Europa actual, haverá também acordos por conveniência em vista destruição de alguma minoria, grupo ou dissidente ? Há indícios preocupantes, memórias de um tempo que ensinou a história a crescer, a escolher outro caminho, porque não era o correcto.

sábado, 6 de novembro de 2010

Viva a Liberdade de Expressão!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Nosso Engenheiro José Sócrates aumenta custos nas suas deslocações e estadias em 2011. Crise ? Eles pagam os cidadãos.






Os gastos do Estado com estudos e pareceres jurídicos em 2011 ? Serão de apenas 97 milhões de euros. O nosso primeiro-ministro não desvendou o segredo, mas fontes próximas afirmam que num momento difícil como o que o país atravessa, abandonar os amigos seria um acto de cobardia. Os gastos do Estado com os Ministros e Secretários de Estado ? Serão apenas de 2,6 milhões de euros. O nosso primeiro-ministro não desvendou também este segredo, mas fontes próximas afirmam que num momento difícil como este não convém parar muito tempo em Portugal. O nosso primeiro-ministro não poupa, apenas manda poupar. Os gastos do Estado com o Ministério do Ambiente ? Serão 22 milhões para pareceres, estudos e projectos. Escrever estes gastos e torná-los públicos é uma obrigação, mas uma falta de respeito para os portugueses, porque estão a ser enganados.

Tempos de Reflexão

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Visita ao Bairro do Aleixo (Porto) fez-me vincular a uma única solução , 01-11-2010




































Impressionante é a palavra que me surge mentalmente para caracterizar a primeira impressão na entrada de um dos bairros mais problemáticos da cidade do Porto. Eram 15 horas, e eu, em conjunto com um grupo de estudantes da Universidade Católica, entravamos no Bairro do Aleixo e o circular de gente em várias direcções confundia qualquer um que ali entrava pela primeira vez. Umas condições miseráveis, que ilustram a diferença e isolamento de pessoas que não conhecem e não vivem a vida, porque apenas sobrevivem nesta vida. Pessoas de idade essencialmente inocentes também existem naquele bairro, e não perderam o momento de partilhar a sua angústia e diziam : " É agora em Novembro que vamos receber as cartas para irmos embora, eu rezo a Deus todos os dias para que me retirem daqui desta miséria". Sim, este mês serão transferidas para outro local mais pessoas que, sem culpa, são obrigadas a vincularem-se a um nível de vida que não apoiam. Por estas pessoas os políticos devem agir e reunir os esforços possíveis para transferi-las, como tem assinado e executado o Dr. Rui Rio, mas quem não vive em sociedade e não aceita ajuda e outra vida tem de ser "tratado" e aqui o Estado deveria intervir severamente, e devíamos ter uma justiça que fizesse justiça. Esta visita fez-me vincular a uma única solução, à posição do Dr. Rui Rio, que na maioria seus moradores não defendem, mas também, do outro lado, aqueles que defendem, não podem expressar a sua opinião, por razões claras ao meio envolvente. Quem guarda e acredita na existência de outras soluções, não se deve ficar pela teoria, deve ir ao terreno confirmar-las, porque as sucessivas posições condescendentes do partido socialista relativamente a esta questão são bem visíveis na prática, onde a droga é um bem sagrado. Um bairro impressionante, que nos faz questionar a evolução, queremos negativa ou positiva ? Queremos continuar a ter um casal ventoso dos velhos tempos ?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Relatório de Acção Humanitária 2010





Criam-se e intensificam-se os apelos de ajuda humanitária direccionados para os 28 países onde as necessidades se fazem sentir com maior urgência, particularmente nas crianças e mulheres, segundo o Relatório de Acção Humanitária deste ano. A necessidade reside em assegurar o acesso à água potável, a meios de saneamento e higiene adequados, à saúde e à nutrição, proteger as crianças contra violência e maus-tratos e oferecer uma educação ás crianças. A crise financeira mundial está a dificultar o acesso e ajuda, está abolir o apoio de primeira necessidade a quem mais precisa, e se em 2009, segundo relatório da ONU para a Agricultura e Alimentação, mais de mil milhões de pessoas no mundo passavam fome, os números de 2010 serão piores e devem exigir uma reflexão séria ou vamos assistir a mais uma época de crise mundial (última faz-nos retornar ao ano de 1929) em que a desigualdade cresce como objectivo, em que os países serão compostos formalmente pelas cidades, vilas e aldeias, mas que substancialmente apenas serão constituídos pelas capitais ?


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Portugueses não merecem estes políticos actuais, estas gentes sem patamares mínimos de vergonha e respeito



Limite, Limite, Limite, até quando os portugueses vão ter de suportar e engolir abruptamente a falta de respeito, a calúnia, a falsidade, arrogância, o oculto, a insensibilidade, a falta de educação e exemplo, o eleitoralismo destas gentes que "brincam" com quem trabalha diariamente ?
Incrível! Não há nenhum partido que tenha respeitado os portugueses. Ora vejamos, o CDS reservou-se durante um determinado período de tempo, e bem, argumentando que estava a defender o "interesse nacional" e só tomaria uma posição quando conhecesse o documento. O PSD começou as negociações e CDS declara-se contra e faz críticas severas e passadas sobre a figura do Primeiro-Ministro, numa altura em que este homem já deve ser ignorado, e não criticado. O CDS aqui teve, na minha opinião, uma decisão mais política do que nacional, mais a pensar no partido do que a pensar nos portugueses. O PSD não dá para entender. Achei que esteve bem quando se absteve no PEC, mas agora a consequência parece terrível. Porquê tanto tempo para tomar uma decisão ? Porquê tanto ataque político ? Porquê tanto "espectáculo" político, como tanto o partido socialista, na pessoa do seu líder, gosta ? O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista ao defenderem o TGV, por exemplo, neste momento, perdem toda a razão e, mesmo que pensem nos portugueses, não pensam no seu melhor nem na sua qualidade de vida. O PS é o "polvo", que colocou este país nos "cuidados intensivos", prestes a estar ligado a uma sonda para poder alimentar-se. Já há muito não sabem falar ao país. Mas a pergunta tem de ser feita, qual o político que fala ao país ? Já ninguém acredita nas pessoas actuais destes partidos, e Portugal não tem "políticos de verdade" que saibam falar ao povo. Nestes momentos, aqueles que colocam os sobrinhos, os afilhados, os primos na política sem competências e qualidades para ocuparem os lugares devem também co-responsabilizar-se agora e sentirem-se uns inúteis, porque não serviram o país, mas prejudicaram-no.


Solidariedade e generosidade chega aos Autarcas. Coitados, pobres coitados!

Coitados, pobre coitados! É verdade, os políticos e os gestores públicos vão passar muito mal, segundo o as declarações proferidas pelos mesmos, como é possível passar-se a viver só com 3298 euros, como acontecerá com o autarca Valentim Loureiro ( auferia anteriormente 3624 euros), ou com 4176 euros, como sucederá com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Carlos Lage (auferia anteriormente 4641 euros) ?
A política neste país tens as suas virtudes e pode servir de analogia para exemplificar determinadas situações. Eu aqui faço uma analogia ao "Circo", afirmando que não faltam artistas e números para todos os gostos e agradar todo o tipo de público. E o próximo que se segue é o Major Valentim Loureiro : " Vou poupar água e electricidade lá em casa e fazer menos sessões de cinema".

Juntos pelas crianças ;)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mia Couto ainda não foi desta!

Vagueava mais uma vez pela biblioteca, seja a da "Boavisteira" ou da "fozeira", e não foi desta! Quando regressei de África, guardava em mim uma busca, uma ânsia desesperada na procura e na busca do saber, das gentes de África e nos seus modos de vida, em todo a sua história, que é tão nossa. Antes de partir, guardei a conversa, a disponibilidade, a generosidade, a saudade de rosto de uns vizinhos que compreendiam aquele momento, aquela intenção, aquela procura, aquela direcção. A "Zeza dos pioneiros" e seu marido "João dos pioneiros" por quem tanta estima nutro, que partilhavam comigo um tempo de felicidade, de origem, de saudade constante. Bem, esta gente fala com uma emoção, que contagia! Foi o meu pensamento espontâneo, de quem lutou e tudo perdeu em segundos na vida. "Era Moçambique, a minha gente joãozinho" ( dizia-me com emoção a vizinha). Não partia para Moçambique, mas partia para África, e aquelas gentes, mesmo dispersas, têm todas o mesmo coração. Um dia aterrarei em Moçambique, e levarei comigo a aprendizagem. Penso e digo: Ainda não foi desta!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Bin Laden, estamos juntos nesta questão das portagens nas scuts!

Distinguir essencial do supérfluo, numa nova etapa de desenvolvimento final dos povos

Impressiona, preocupa, exige sacrifícios, inteligência, sensibilidade, maturidade, trabalho, rigor, a vida mudou, mas será que já toda a gente aceitou isso ? Não é uma escolha, é uma imposição. Portugal e os portugueses têm de mudar de vida, porque a própria "vida" mudou, o que exige novas adaptações e mudanças a um modelo de sociedade diferente e mais exigente, que vai ser severo com os seus destinatários, vai pedir sacrifícios aos que menos têm possibilidades, vai oferecer mais rendimentos a quem já usufrui rendimentos elevados e vai extinguir uma classe que é geradora de equilíbrios na sociedade, a chamada classe média. Lembrar Tocqueville, o pensador político extraordinário, seria mencionar uma etapa final de desenvolvimento dos povos, será esta ? Fim de um sistema ?

"Imaginem", boa reflexão de Mário Crespo






" Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.
Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação. Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos".

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Países Lusófonos ao nosso lado! (12-10-10 - ONU)

Após a surpreendente rejeição da lista portuguesa candidata à representação de Portugal no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem pelo Conselho da Europa, pelo grave motivo invocado :" falta de qualidade", surge a eleição de Portugal para membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU. Felizmente, e com toda a justiça, uma das mais-valias (talvez das únicas, numa modéstia exacerbada) deste Governo português reside na pasta dos negócios estrangeiros, que no cômputo geral tem efectuado um bom trabalho na representação de Portugal no exterior. Esta eleição seria impossível sem contribuição empenhada e efectiva dos países lusófonos, nomeadamente Brasil e países Africanos, que tanta estima e consideração guardam do nosso país, nunca esquecem o passado, que nunca deixa de ser recente, embora cada vez mais temporal. Esperar pela Europa unida seria esperar por uma derrota, porque cerca de 30% dos países Europeus não votaram nos dois candidatos europeus, inclinando o seu voto para Canadá. Neste domínio, subscrevo Dr. Freitas do Amaral quando refere que uma das razões, para além das demais é "o facto de Portugal ser um país pequeno, não tem capacidade para comprar votos, tem um papel de mediador pacífico nas suas posições conhecidas internacionalmente e não pode ser desonesto no plano internacional, porque não tem poder para o fazer, ao contrário da Alemanha e do Canadá".

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Matrimónio, uma escola que exige o cumprimento de valores

Hoje, reflectir sobre o "matrimónio" é, para diversos seres humanos, assumir um erro, por falta de qualificação e dedicação à escola e ao conjunto dos seus valores. Procurar uma definição de matrimónio exige-nos socorrer-nos do Código de Direito Canónico (Canone 1055 ): " o pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si a comunhão íntima de toda a vida, ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole, entre os baptizados foi elevado por Cristo Nosso Senhor à dignidade de sacramento". Um dos aspectos essenciais é a "comunhão íntima de toda a vida", que exige uma obdiência eterna a um conjunto de valores fundamentais e basilares, que passam por um respeito supremo pela mulher. Tratando-se de uma comunhão de vida, tem haver um sustentáculo ontológico da comunhão de vida, isto é, sustentar valores em regime de solidariedade recíproca. As pessoas assumem este compromisso, mas têm a real consciência dos valores subjacentes a este instituto ? Esta é a pergunta central da questão, da degradação do instituto, da desilusão de parte dos seus membros que falharam o pacto, da dificuldade de superação dos momentos e da interiorização da igualdade entre os cônjuges. Será que em todos os "matrimónios", as pessoas que assumem o pacto estão preparadas para concretizar com êxito este passo ? A vida exige-nos racionalidade e inteligência nos nossos actos, pensar antes de agir, pensar nos valores que sustentam o instituto, e que, sem eles, o instituto desaparece substancialmente, existindo apenas no aspecto formal. Referindo-me aos valores, dentro dos essenciais, é necessária uma aptidão para colaborar no desenvolvimento da vida cônjugal, o que implica o respeito pela consciência do outro cônjuge ( um valor perdido em diversos matrimónios) e aceitação da responsabilidade de ambos os cônjuges; um equilíbrio mental e sentido de responsabilidade requerido para sustentação material da família, que consiste numa fundamental estabilidade no trabalho. Não me esqueço de um pequeno episódio relatado pelo estimado Padre Pinho Ferreira, em que numa palestra para um público indiferenciado, discutia-se o valor do respeito pela consciência do outro cônjuge, mais especificamente, o respeito pela liberdade religiosa do outro cônjuge, isto pelo facto de o homem não querer que a mulher (muçulmana) fosse para a mesquita no momento em que ele ia para igreja. Isto prova a ignorância quanto a um valor fundamental deste instituto, relata a desqualificação relativamente a esta escola, porque se há valores, esses valores devem ser cumpridos e a vivência prática demonstra que diversos são os membros (homens e mulheres) desta escola que vivem sufocados, perdidos nos livros dos valores, fora da estrada matrimonial, não por culpa sua apenas, penso que a culpa é também da "facilidade" em contrair matrimónio. " Quero casar, mas não quero ter filhos", quem já não ouviu colegas ou pessoas próximas proferirem tais palavras ? Lembrando o Canone 1055, a procriação é um dos fins do matrimónio, logo quem não quer ter filhos não deve contrair matrimónio, ou tem lógica ser membro de um instituto violando as suas regras ? Sejamos rigorosos e sérios, não faz sentido.
Em suma, penso que este instituto evoluia e haveria mais humanização entre seus membros, se houvesse mais qualificação, que teria como consequência, uma maior consciência dos seus valores, direitos e deveres.

5 de Outubro de 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Falta de sensibilidade das pessoas. "A gente leva com cada animal no dia-a-dia"

Há uns tempos, escutava, ainda em vida, António Feio e as suas assertivas palavras : " A gente no dia-a-dia leva com cada animal". Não chega classificar a sociedade portuguesa como uma sociedade individualista, é preciso constatar esse individualismo diariamente. Penso, que cada vez mais as novas gerações são expostas a uma sociedade onde nos enganamos uns aos outros, onde caminhamos num sentido mais individual do que solidário, onde a "partilha" é vista de "canto", e não como uma forma de unificação de uma sociedade. Pensadores de um tempo, todos eles existiram, e talvez nesses seus tempos os problemas eram parecidos com os actuais, mas é neste tempo que vivemos e é com ele que lutamos. Não há dúvida que a gente leva com cada animal no dia-a-dia, no sentido que há pessoas que não têm sensibilidade, e eu acredito que deriva do egocentrismo e do individualismo de determinado ser humano, influenciado pelo meio e sociedade em que vive. Isto é uma passagem , qual a nossa missão ? Podemos divergir, mas existirá unanimidade quanto à impossibilidade de uma missão puramente individual, numa sociedade como um todo.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Reformar maus hábitos, extinção empresas municipais é uma solução. Espera-se estudo do Governo sobre reforma do sector empresarial das autarquias.

Ontem, assistimos todos, mais uma vez neste pleno século XXI, ao ataque indigno às classes mais baixas da sociedade, o que não surpreende, porque não se respeita quem trabalha, mas oferece-se privilégios a quem não trabalha. Estamos num país que precisa de reformular maus hábitos. O fenómeno das "empresas municipais" é um excelente exemplo do desperdício do Estado, sendo que muitas destas são "artificiais" e servem para fugir ao cumprimento da lei. Precisamos de 2.000 administradores de empresas municipais no país, sendo maioria desses administradores, também presidentes de câmara ? Uma em cada dez câmaras municipais estão "financeiramente insolventes", mas raras excepções, vê-se cortar no pessoal, vê-se reduzir os custos, vê-se diminuir as frotas, vê-se reduzir despesas de deslocação ? E existe uma razão para numa altura difícil em que o país se encontra, verificarmos esta mordomias inúteis neste mundo irreal que é o mundo das "empresas municipais" ? Sim, existe e está na autonomia dos conselhos de administração, que podem gastar quanto quiserem, por que no final quem paga são as autarquias, e quem paga ás autarquias é o Estado e o dinheiro do Estado é o dinheiro de todos os portugueses. Um ciclo com pouco futuro, que acabará com uma rigorosa e séria reforma e mudança na administração pública. As autarquias endividam-se diariamente, e a responsabilização dos autarcas ? O Estado não responsabiliza estes, e enquanto assim for, as "empresas municipais" serão reflexo de uma má gestão autárquica. Agora resta esperar pelos resultados da comissão, encarregue de estudar, até ao final deste ano, a reforma do sector empresarial das autarquias, criada pelo Governo.

Artigo relacionado relevante : "Empresas municipais são criadas para dar emprego a políticos não eleitos"

Artigo relacionado relevante : "Metade das empresas municipais dá prejuízo"
Artigo relacionado relevante : Lei nº58/98 de 18 de agosto das empresas Municipais, Intermunicipais,Regionais, revogada pela lei Lei nº 53-F/2006, de 29 de Dezembro
Artigo relacionado interessante: "Hà 2.000 administradores empresas municipais"

Aprendizagem

Uma das lições mais importantes desta minha curta vivência é que "aprender com os erros é fundamental" ou é vergonha para alguém cometer erros ? Todos nós erramos diariamente, do ponto de vista da perfeição, e só com um espírito livre e definitivo de aprendizagem, podemos crescer e ser melhores a cada dia. Não me esqueço do professor norte-americano que entrou numa sala de aula e a primeira palavra que proferiu : "Aprender", disse: "Eu estou aqui para aprender com vocês e vocês para aprenderem comigo". Uma digna lição de humildade, de transmissão de saber e conhecimento da vida real. Eu acho que fica elegante e distinto em termos educativos e da relação hierárquica existente entre professor e aluno a declaração inicial de aprendizagem relatada por este professor catedrático norte-americano. Não há inúmeras dúvidas em afirmar que um dos graves problemas da decadência do ser humano é não aprender com os seus próprios erros, mesmo sacrificando-se por uma vida melhor, esquecem que não aprendendo com os erros, eles irão aparecer numa outra oportunidade.

Pessimismo clássico, mas verdade democrática




O Dr. Rui Rio tomou uma boa decisão ao convidar o Dr. Medina Carreira, como quando convida pessoas que tiveram experiências em funções governativas e nas diferentes áreas. Actualmente, vivemos uma mudança de era, já nem podemos designar como "era pós-social", corremos o risco de enganar na planeada previsão, mas devemos ouvir pessoas que já tiveram na política, não apenas o Dr. Medina Carreira, mas todos aqueles que exerceram funções similares e que têm opiniões e soluções divergentes para um país, uns de forma mais real, outros de forma mais nebulosa. É importante haver pessoas independentes e livres de opinião, quer haja apreciação ou não, só assim é possível manter um sistema democrático.



sábado, 25 de setembro de 2010

Rastreio Cardiovascular

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nimen hao





Há uns anos, não pensava nem estaria nos planos de cidadãos europeus estar aprender mandarim, a língua oficial chinesa, mas hoje já existe unanimidade quanto à importância desta potência a nível mundial e a experiência, ainda pouca, tem sido fantástica. No título escrevi "Nimen hao", isto é, um "olá" para várias pessoas. Uma língua que exige que tenhamos conhecimento, no mínimo, de 3.500 caracteres para ler um jornal chinês, o que assusta numa fase inicial, mas será ultrapassado no futuro com esforço, empenho e dedicação à causa. A minha tarefa esta semana é deslocar-me a uma "loja de chineses" e entrar num diálogo de cumprimento formal, o mais básico e simples possível, completando com êxito a destinada tarefa prática. Podemos brincar com a situação, mas não pode ser esquecido que, num futuro próximo, a 3ª ou 4ª língua a ser falado no mundo será uma língua asiática.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Prefiro fazer voluntariado do que militar num partido político





Temos de mudar gente em diversos campos da sociedade, é preciso gente séria que tenha trabalhado e subido na vida com rigor, transparência e honestidade. Os partidos foram criados para dar a voz ao povo, mas perdem mais tempo com questões internas do que a resolver os problemas das pessoas. Se analisarmos e olharmos para os partidos, observamos a distância larga que existe entre os partidos e o povo, pois estes não contactam com as pessoas, deixaram de saber entrar em contacto, de falar e de chegar até estas gentes. Há uns dias perguntavam-me a razão pela qual não milito num partido político ?
Eu não milito num partido político porque não encontro nos partidos causas pelas quais me possa bater e lutar com seriedade, rigor e transparência. Não critico aqueles que militam, mas neste momento em Portugal os partidos perdem mais tempo a discutir os seus problemas do que os problemas das pessoas e eu gostava de ver era os políticos ao lado das pessoas, a falar com elas, tentar resolver os seus problemas. Eu gosto demais de política para fazer "número" numa lista. O meu gosto pela política está ligado às causas e para dedicar-me à comunidade prefiro fazer voluntariado do que estar militado num partido político sem projecto sustentável e dependente do padrinho e do compadre, porque a "política" no voluntariado faz-nos crescer, aprender e lutar de uma forma séria junto daqueles que solicitam a sociedade por diversas razões atendíveis. A grande diferença entre voluntariado e e a política, é que no voluntariado dá-se respostas aos problemas reais das pessoas, enquanto na política actual não existem essas respostas.



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Medo que um dia falte a reforma




Esta semana aconteceu-me um episódio interessante, educador e sinal dos tempos modernos. Em conversa com uma pessoa idosa, a senhora relatava-me a preocupação e o medo em que um dia falte a reforma, para a qual trabalhou e descontou uma vida inteira. De uma forma sincera e humilde, que a bem a caracteriza, partilhava comigo essa preocupação, pois não acredita nos políticos. É um episódio educador e que ilustra bem a realidade actual, em que devemos questionar o problema do progresso e sustentabilidade da segurança social ? Hoje, vive-se o lema "mais vida, menos reforma", e Portugal e a Europa vive de "momentos", sendo que a prova dessa vivência e sustentabilidade ficou "nua" com esta crise, em que se percebeu que a Europa tem falhas "primárias", devido à falta de recursos humanos altamente qualificados para os cargos designados, porque o erro é humano, advém da falta da capacidade das pessoas que estão há frente dos cargos para implementarem reformas profundas e eficazes nos diversos campos e terem um controlo sobre os demais países, sem ingerência nos assuntos internos dos mesmos, como agora decidiram fazer e registar. O sistema de segurança social é o instrumento institucional que permite a cada indivíduo, trabalhador ou cidadão ver concretizado o seu direito à protecção dos riscos sociais, em situações de pobreza, exclusão social, desemprego, invalidez, reforma, etc. Em suma, este é um problema que precisa de solução a par dos demais em risco na sociedade, caso contrário, as situações de injustiça irão agravar-se e um dia a segurança social não vai conseguir pagar os subsídios de desemprego e as reformas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Walk for life;)

domingo, 12 de setembro de 2010

;)





"Aqui nesta praia onde

Não há nenhum vestígio de impureza,

Aqui onde há somente

Ondas tombando ininterruptamente,

Puro espaço e lúcida unidade,

Aqui o tempo apaixonadamente

Encontra a própria liberdade. "



Sophia de Mello Breyner Andresen

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sinais de um tempo escuro e desconhecido, onde desta vez o alvo foi Carlos Queiroz

Uma imagem triste de um país triste foi o resultado da notícia que confirmou o abandono de Carlos Queiroz do cargo de seleccionador nacional. Independentemente da elevada ou reduzida qualidade técnica do seleccionador e da apreciação subjectiva de cada indivíduo em torno da suas qualidades diante de tal cargo , temos de questionar se é justa, correcta, exemplar, respeita os patamares mínimos de dignidade de um ser a forma como a pessoa de "Carlos Queiroz" foi tratada na praça pública e despedida pela sua entidade patronal ? Não é, por acaso, que começa assustar certos e meros indícios que surgem de uma sociedade dita moderna. Todo o cidadão assistia à pressão da comunicação social após a chegada da pessoa "Carlos Queiroz" a Portugal e alguém protegeu a pessoa que ainda ontem representava o nosso país ? Ou será que o país está regredir em vez de evoluir e voltamos ao tempo do "achincalhamento" na praça pública daqueles que nos fizeram mal e têm de ser castigados à vista de todos, à vista do povo ?
Eu digo de forma sincera que estes senhores, que presidem à entidade patronal que detém a tutela e poder sobre cargo de Carlos Queiroz, deviam, por razões de um mínimo ético e razoabilidade, abandonar o cargo de chefia e com "vergonha" pela forma como trataram uma pessoa, não um seleccionador, porque antes do seleccionador existe a pessoa, e um país que quer crescer e evoluir no tempo tem de excluir estas gentes dos cargos de chefia, gentes do tempo das "mariscadas" em que as lagostas apareciam nas cabines dos árbitros e dos cozidos à portuguesa, gentes do tempo do famoso empregado "o evaristo", que não têm coragem de abandonar os seus "lares" dentro das instituições desportivas, com medo da nova geração, uma geração que não controlam e que causa desconforto.
Talvez seja exagero, talvez seja ilusão, a verdade é que uns meros administradores de uma entidade desportiva conseguiram mostrar que o poder é o "vale tudo" dos conflitos de interesses e conseguiram exemplificar na perfeição a forma como não deve ser tratada uma pessoa, pois deve-se respeitar a dignidade da pessoa humana. Eu digo que são sinais de um tempo escuro e desconhecido, onde desta vez o alvo foi Carlos Queiroz.



domingo, 5 de setembro de 2010

Felícia Cabrita, a jornalista que tentaram aniquilar

Eu não conheço a jornalista Felícia Cabrita pessoalmente, mas reconheço o bom trabalho efectuado pela própria em torno do seu objectivo : descoberta da verdade. Não é fácil num país como Portugal, onde existe uma "Liberdade oculta", conseguir com poucos meios e desprotegida, investigar, estudar e descobrir uma rede de pedofilia, um polvo insurgente na sociedade que alargava os seus membros de forma ágil e umas crianças que eram objectos deste polvo poderoso e criminoso. Alguém já esqueceu que esta jornalista encontrou o arguido Carlos Silvino em 2 dias, quando os orgãos de polícia criminal percorriam o terreno há mais de 1 mês e não encontravam vestígios da sua presença ? Isto são pequenos promenores com relevância, que deviam ter sido encarados com entusiasmo, mas não houve registo de um hiato temporal significativo para surgirem as "ameaças de morte" à boa maneira portuguesa enquanto houve dinheiro para gastar na fase preliminar do processo, no tempo das famigeradas "vacas gordas" do processo , não estivéssemos nós em pleno século XXI, numa fase de evolução dos povos, uma era pós-social, que arrepia o pensamento moderno.

sábado, 4 de setembro de 2010

Uma justiça inconsequente

Um Processo Casa Pia que nasceu mal e acabou mal, com espectáculos dispensáveis, com faltas de respeito intoleráveis, com decisões infundadas, com esclarecimentos públicos falsos e desnecessários. Uma Justiça que ninguém respeita, porque não faz ela própria justiça, e quando tenta fazer não consegue estar à altura das decisões de anos e anos de estudo e investigação ou é possível investigar e estudar um processo durante 8 anos, gastando milhares de euros ao Estado (pagos pelos contribuintes) e, no momento da verdade, no momento da decisão, não ser capaz de ter provas credíveis e sérias que convençam e que incriminem de forma justa e fundamentada os arguidos ? Eu gostava de ter acesso ao processo, quando estiver disponível o acordão será mais acessível e perceptível concluir sobre a forma justa ou injusta com que foram tomadas as decisões e as pessoas que deveriam estar e não estão no processo Casa Pia.

Diligências do Tribunal à casa de Elvas







http://www.processocarloscruz.com/








sexta-feira, 3 de setembro de 2010

" Como é que isto era possível na Casa Pia ", Juíza Ana Peres. Morosidade destrói Justiça Portuguesa.

Morosidade é uma palavra correcta para definir este processo, como tantos outros em Portugal. Eu não conheço este processo, ao contrário do Dr. Marinho Pinto, por exemplo, que profere declarações ( num plano inclinado como porta-voz do partido socialista) reiteradamente, mas tenho conhecimento público objectivo como os demais das pessoas, orgãos polícia criminal, institutos públicos, CIS, jornalistas envolvidos no processo. É supreendente assistir à defesa de diversos cidadãos em torno dos arguidos condenados, em contraponto com aqueles que defenderam constantemente as vítimas abusadas e violadas durante anos e anos na instituição em causa. Não há acesso ao processo, o que impede qualquer cidadão de poder afirmar que as penas aplicadas foram justas ou injustas, mas foi de conhecimento geral as provas do instituto de medicina legal que comprovaram o abuso sexual a determinadas crianças. Podemos afirmar como facto provado que houveram crianças abusadas durante anos na referida instituição, seria possível terminar um processo sem qualquer "abusador" ? Ainda estamos perante uma decisão da 1º instância, o que exige respeito pelo princípio da presunção de inocência, havendo ainda recurso, e como todos sabemos, numa justiça como a portuguesa, dificilmente as penas serão cumpridas, razão pela qual os arguidos sorriam e desrespeitavam as decisões aplicadas. Os protestos de "inocência" a que Portugal assistiu hoje não deviam ser proibidos mas ser evitados, pois estes espectáculos deviam ser utilizados noutros campos, não neste campo da justiça.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Desemprego entre jovens aumenta. Jovens não devem ficar parados diante tal "vigarice educacional"

Um país sem rumo, sem direcção e sem sentido de orientação é o retrato de quem governa Portugal. No dia em que os cidadãos foram informados pelo Eurostat da elevada taxa de desemprego (11%), os jovens continuam a ser dos mais afectados, são as "ovelhas negras" de um Governo e um Estado que prejudica a cada dia que passa a classe jovem, uma classe intangível e o futuro de qualquer país a nível mundial. Todo o cidadão comum assiste à preocupação do Governo, na área da Educação, com aqueles que não tiverem oportunidade de estudar, com aqueles que cometerem crimes e merecem estudar, com aqueles que têm 40, 60 e 70 anos e querem tirar um curso, com aqueles que têm maiores de 23 anos e querem entrar na faculdade através de um regime especial, e os jovens Sr. Primeiro Ministro ? E os jovens que lutam e estudam de acordo com as regras já designadas "clássicas" e "tradicionais" da sociedade portuguesa, isto é, que respeitam o princípio da continuidade escolar sem interrupções e obtêm o 9ºano, 12ºano e entram na faculdade da forma normal e completando os 12 anos de formação escolar, tiram o curso e tentam entrar no mercado de trabalho ?
O problema é que os "números" e mais "números" são a causa desta "vigarice educacional" de anos e anos levada a cabo por quem tem a tutela da pasta da Educação, ou vemos algum elemento do Governo ou do Estado preocupado com o licenciado que acaba o seu curso ? Aqui começa a discriminação, retroagimos no tempo e voltamos a enganar-nos uns aos outros num mercado difícil que barra entrada ao "futuro" do país, que são os jovens e não aqueles que hoje lhes barram a entrada, pois esses que lhes cometem tal injustiça deviam mais tarde sofrer uma tal injustiça próxima para perceberem que um país não pode crescer quando impede os seus principais activos de crescer ao lado do país.

sábado, 28 de agosto de 2010

Amyr Klink

(...) "Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio tecto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver. O mundo na TV é lindo, mas serve para pouca coisa. É preciso questionar o que se aprendeu. É preciso ir tocá-lo." (...).

Amyr Klink, Mar sem Fim .

Guna Airlines





http://www.manang.com

domingo, 22 de agosto de 2010

Uma simples mensagem, um mortal acidente.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Antidemagógico, alguém preso ou condenado por crime de fogo posto, a não ser um ou outro tonto ?

Demagogia, demagogia e mais demagogia. Aprendeu-se de forma inteligente o termo, mas esqueceu-se rapidamente a impossibilidade da sua prática. Assiste-se diariamente, mensalmente e anualmente a um espectáculo mediático em torno da questão dos "incêndios", mas quem protagoniza este espectáculo tem consciência da responsabilidade objectiva que existe na política, em que algum dia alguém terá que pagar a factura. Todos os anos assistimos ao espectáculo, ano após ano com direito a mais tempo de antena pelas piores razões. Um espectáculo onde também existe o chamado momento dos "palhaços", em que neste caso os palhaços que tentam fazer rir o povo português são os criminosos, que através das demais variadas formas de comunicação (mais recente nos jornais), orgulham-se de contar a forma cómica como praticam o chamado "fogo posto", e a verdade é que têm adeptos, têm pessoas que compram bilhete para assistir ao espectáculo, caso contrário, já teriam acabado com o circo. Importa referir e sublinhar o lado humano de todos aqueles que combatem estas "chamas", que sem pagar bilhete e sem terem receitas extraordinários, arriscam a vida, honrando o seu lema "vida por vida". Convém lembrar e perguntar, sem demagogias, se hà alguém preso ou condenado pelo crime de fogo posto ? Esta é a questão, e hà quem a possa resolver, mas quando não querem resolver, é porque preferem assistir ao circo ano após ano, e se isso for assim, eu mandava-os a esses para o terreno combater os fogos e procurar os criminosos que na noite anterior tinham saído com "termo de identidade e residência".

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Servir o outro, como forma de encontrar causas pelas quais nos batemos

África e 2011 na sua plenitude está longe, mas já este ano muitas instituições e missionários rumaram a África na ajuda local, com vontade de fazer mais e melhor pelo um povo que precisa de formação e inovação a cada dia que passa e a partilha torna-se um hábito de todos. Na vida, temos de encontrar causas pelas quais nos batemos e nas quais acreditamos ser possível a mudança e a diferença, causas que nos fazem sentir bem e estar de bem com a vida e o mundo em que vivemos.
Verbo Divino, Carmelitas Descalços, Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, Voluntariado Espiritano, Voluntariado Teresa de Saldanha, Grupo Ondjoyetu, Orbis, Movimento Juvenil Salesiano, Pastoral Juvenil S. José Cluny, Sagrados Corações, Jovens Sem Fronteiras e GAS' Africa são algumas das instituições que mais uma vez rumaram a África em torno de uma causa, um compromisso conjunto.

domingo, 15 de agosto de 2010

"Bombeiro Voluntário" não deve ser um escravo

Quem abre a página da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários depara-se com o seguinte: " Ser Bombeiro Voluntário não é o que fazemos, é o que somos". Este lema valoriza a pessoa humana e toda a sua dignidade, mas será que quem tem a tutela nesta área cuida da dignidade destas pessoas que voluntariamente e de forma "escrava" e honrosa lutam diariamente contra, em muitos casos, a irresponsabilidade de "particulares" e do "próprio Estado" ? Não podemos cooperar com os irresponsáveis, mas são esses irresponsáveis que contribuem para as "mortes" esporádicas de voluntários que lutam contra os incêndios. Hà uns dias, conversava informalmente com um amigo que trabalha no terreno e tem um conhecimento profundo da situação e dizia-me :" enquanto não houver multas "exemplares" para quem não "limpar" os seus terrenos, que na maioria são particulares, os incêndios vão continuar a surgir e afectar as populações. Um esforço de diálogo não resolve este problema, porque os factos indiciam que as pessoas não cumprem as obrigações morais, sendo necessária a obrigação jurídica. Um outro problema é o mau funcionamento da Justiça, devido ao facto de a maioria dos "incendiários" terem visto ser-lhes aplicada a medida de "termo de identidade e residência", o que lhes permite voltar a cometer o mesmo crime contra as florestas. Mas, aqui neste domínio as corporações podem agrupar-se e fazer elevar a voz a uma mudança, criar pressão junto do Governo, e não lhes faltam meios para iniciativas, falta apenas a coragem e o risco.
Esta causa é das mais nobres e que merecia um respeito generalizado e com meios. Nesta fase, muitos voluntários já devem estar cansados de serem heróis.

Life ;)