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quarta-feira, 31 de março de 2010

Degradação social e ataque Igreja Católica

Aplicar retroactivamente factos e ideias de tempo específico na história à actualidade e tornar inteligível o ponto de partida de algumas premissas desse tempo oferecia um carácter mais forte de “utilidade” à política. Situar-me em 1789, a Revolução Francesa ilustrou o contraste entre a teoria e a violência dos actos. Não surpreendeu ninguém ao perceber que foi planeada pelas classes mais importantes e influentes da sociedade e executada pelos ignorantes. Como um dia é capaz de mudar 8 séculos de história ? Lógico que coisa pior que poderia acontecer ao nosso país era a queda do governo e consequente eleições, a história lembra-nos que este facto é um dos virtuosos “golpes” de desigualdade social e sua degradação. Hà fases que existem e estão registadas na história e na política, não por mero acaso ou mera distracção, algumas invocadas por ditadores e autênticos “barões do poder” do seu tempo (rei). “ O povo ouve mas não compreende”, onde é que estou? Posso estar em diversos momentos da história, em pleno 2010? Não foi, por mero acaso, que no século XVIII os filósofos constituíram conceitos opostos aos da sociedade, e não esqueçamos que os filósofos trabalham o “eu” e o “eu” somos todos nós. Apenas a Revolução Francesa tornou perceptível que o maior contributo e utilidade do povo é nas guerras? Momento onde são os heróis de uma nação? Porquê o burguês procurou fugir de Paris em 1789 , em vez de combater a desigualdade social ? Hoje, Portugal vive um momento crise tão profunda, que temos de retroceder a 1929 para procurar vestígios de semelhança. A degradação social aumenta a um ritmo acelarado e o ataque à igreja tem uma amplitude de relevo na sociedade, ditas “sociedades modernas”. Serão os bancos a auxiliar os mais pobres e aqueles que mais necessitam, numa política onde joga-se única e exclusivamente o lucro ? O famoso “crédito” com aval do Estado, e potenciando lucro, não chega às micro e pequenas empresas. Dirijo-me a uma instituição que alberga crianças e jovens em risco e pertence à igreja. Dirijo-me a um lar de idosos e pertence á Santa Casa da Misericórdia. Dirijo-me a locais problemáticos e onde a comida escasseia por esse mundo “globalizado” e o papel da igreja é fundamental. Hà pouco tempo, quando estive em Cabo Verde, as crianças de rua não tinham onde dormir, razão pela qual a igreja fornecia o átrio para dormirem e à sexta-feira de cada semana oferecia um “sopão”( distribuição de sopa) na praia para todas as crianças e adolescentes que viviam na rua, sendo a alegria destas crianças. O padre comprou viagens de avião para algumas destas crianças com ajuda população e enviou para a sua terra natal, grande maioria da ilha de São Vicente, sendo mais um exemplo das diversas ajudas da igreja. O papel da igreja na sociedade merece ser criticado de tal forma, em contraste com aqueles que não vos emprestam um cêntimo sem exploração, sem troca, sem lucro? A história prova num estudo sério e aprofundando mentalmente que, a consequência da degradação social leva ao aumento dos privilégios pecuniários das classes mais altas da sociedade, sendo um facto e não especulação nem um ataque injustificado, com quais não me co-responsabilizo. O ataque à igreja é feito, por vezes, por aqueles que chegam um dia a necessitar do papel da igreja, e são esses, por vezes, que elogiam aqueles que os oprimem.

terça-feira, 30 de março de 2010

Responsabilidade, trabalho, honestidade, coragem, tolerância, lealdade, patriotismo.

Estes são valores fundamentais delineados por aqueles que lutaram e glorificaram Portugal, valores levados nas “mochilas” por portugueses além fronteiras, valores que dignificaram a nação portuguesa. Hoje num momento difícil que atravessa o nosso país, numa crise que começou em 2007 e em actual ano 2010 ainda a vivemos, uma crise que ficará na história da nossa democracia e do mundo, que para recordarmos uma parecida temos recuar até 1929, temos o dever de honrar estes valores fundamentais e, “acordando a nossa história”, estar ao lado do país e dos homens que em diferentes épocas, e em condições difíceis lutaram por ele, salvaguardando as gerações futuras.

Poder e a Força das Autarquias Locais






quinta-feira, 25 de março de 2010

Abram-se os portões e seguimento ao debate sobre "Democracia na América", Tocqueville

Esta quarta-feira realizou-se o debate sobre a "Democracia na América" do grande pensador político Tocqueville. Foi um debate rico e pertinente nas suas questões essenciais e amplamente discutíveis, que terei tempo para aprofundar neste mesmo blogue e difundir a minha opinião. O tempo acabou por ser o maior inimigo do homem, mas questões como a Revolução Francesa, Revolução Americana, Revolução Soviética, Revolução Portuguesa, a democracia como etapa final do desenvolvimento dos povos, o fracasso do sistema monárquico, a degradação social dos povos, a centralização do poder, num olhar sobre causas para as quais Tocqueville diz , em diversos casos não serem conhecidas pelo povo, porque a opressão era a forma de controlar esse mesmo povo.
Tocqueville acerdita que a liberdade não pode fundamentar-se de desigualdade, deve haver igualdade de condições, salvaguardado por instituições cujo modelo lhe parecia existir na América. Este mesmo autor foi a primeira pessoa a cunhar o termo social-democracia, ideologia política que rapidamente se descentralizou pela Europa. Hoje, ainda conseguimos actualizar as suas visões políticas e aprender, ter consciência real sobre a Europa e o mundo.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dr. Paulo Rangel merecia mais respeito dentro do PSD

O debate entre os candidatos à liderança do PSD foi de uma pobreza extrema e, essencialmente os militantes do partido, ficaram sem saber quais as ideias que estão registadas e guardadas na mente de cada candidato. Eu fiquei supreendido com o Dr. José Pedro Aguiar Branco pela negativa, pela sua intervenção inicial, pelo facto de querer dimensionar um "problema pessoal" que não suscita o mínimo interesse para os militantes e para as pessoas que assistiam ao debate pela televisão. O que interessava eram as ideias, as políticas e nesse campo, mais uma vez, temos um PSD pobre e a passar ao lado da realidade nacional, o que é lamentável, principalmente para a política nacional. E não posso deixar de assinalar esta colagem de Dr. Aguiar Branco ao populismo que existe dentro do PSD, que cativa votos pelo "Limpar roupa suja", mas ensinaram-me e felizmente ainda ensinam os grandes pensadores, os grandes políticos e o grandes professores da política e da vida, que esse não é o modo de fazer política, pois fazer política é o confronto de ideias. Eu acho que o Dr. Paulo Rangel merecia mais respeito dentro do PSD, pois é uma pessoa com potencial, inteligente, ponderado, o eterno "professor". Acho que ele também não esteve bem no debate, pois alimentou o "atrito pessoal" e devia ignorá-lo, mas de todos os candidatos é o que tem mais potencial e, sem dúvida, o com mais capacidades para exercer o cargo.

domingo, 21 de março de 2010

Fátima Lopes, irreverência e sofisticação espiritual

Estava assistir ao desfile de Fátima Lopes no Portugal Fashion e lembrava as palavras de Carolina Herrera : "A moda é uma arte que nos permite criar beleza de uma forma viva, porque podemos ver as nossas criações na rua e redescobri-las. Tem charme, glamour, elegância, poder de sedução e magia".

sexta-feira, 19 de março de 2010

Disciplinar o comportamento ilícito

O nosso país é um país agradável, mas não deixaria de o ser, e mais beneficiava, se houvesse mais disciplina no caso específico do comportamento ilícito. Há uma coisa que obrigatoriamente gera consenso, que é o facto de a pessoa que actua de forma ilícita, desconforme em relação á ordem jurídica tem de ser punida. A ordem jurídica, como a maioria das pessoas tem conhecimento, é um sistema coerente de normas, constitutivo de poderes e deveres para aqueles a quem se dirige e surgido no âmbito de uma sociedade determinada. É um mau sinal, não irreparável como há quem afirme, uma tendência evolutiva de desrespeito das normas jurídicas de uma sociedade. Mas também é de igual modo correcto afirmar, que essa tendência pode ser paralisada com medidas mais severas no intuito de protecção da nossa ordem jurídica. Eu esta semana assistia, através dos meios de comunicação social à revolta de familiares, vizinhos e amigos de um jovem “rapper” que tinha sido atingido pela autoridade policial, após desrespeito de ordens sucessivas de “paragem obrigatória”. Eu não conheço a situação em concreto, mas de um ou dois factos tornados públicos, pode-se presumir que a partir do momento em que o indivíduo não obdeceu a uma ordem da autoridade policial (partindo pressuposto não foram excedidos poderes da autoridade pública), colocou em risco todos os demais condutores, a ordem pública e desrespeitou uma norma jurídica, a própria ordem jurídica. Deste caso, interessa-me apenas a gravidade do acto, o comportamento ilícito do indivíduo. Eu lembro este caso, por ser recente, não por outra razão superior, e acho que as reacções posteriores a este acontecimento e acontecimentos similares, deve-se á falta de disciplina nos casos de comportamentos ilícitos. Lembrando E.U.A, por ter uma lei diferente, mas mais ainda, por ter uma disciplina assumida ao lidar com comportamento ilícito, gera consenso na população, porque têm a noção que é para salvaguardar ordem jurídica, e as reacções posteriores a estes conhecimentos, quando ocorrem, raros casos colocam em causa o poder das autoridades, porque há uma levada disciplina nos casos de confronto com comportamento ilícito, o que gera entendimento democrático, e mais ainda, gera apoio dos seus cidadãos. É importante assinalar que disciplinar o modo de lide com comportamento ilícito seria mais útil à sociedade. Por seu turno, não podemos ocultar o facto de que, se isso acontecesse mais seriam os casos de usurpação de poderes, mas isso é sociedade, pode é ser mais justa ou menos justa.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Oliveira Salazar esteve em Mafra

Eu não o vi, mas quem tinha obrigação de ver eram as pessoas que estavam no congresso, mas esses certamente também não o viram, mas a realidade disse-nos que Salazar esteve em Mafra e conseguiu de forma sublime transmitir a sua linha de pensamento, não sei de que forma o fez nem com que poderes, mas a verdade é que esta lei proibitiva, a designada “lei da rolha” pela comunicação social, é uma lei contra a política e contra aqueles que gostam de fazer política. Oh Santana Lopes, com todo o respeito que tenho pela sua pessoa, a sua justificação não tem o mínimo de fundamento, e é um “copy paste” de Salazar, que quando não queria ter adversários, mandava-os calar, e o PSD faz o mesmo nesta sua norma proibitiva. Eu concordo que todos temos direitos e deveres, mas ninguém tem o dever de proibir o outro de expressar a sua opinião, e se a política está centralizada na “crítica”, sendo o PSD exemplo disso, a culpa é de todos os agentes políticos e a solução mais fácil e que lembra bem o salazarismo era: “ quero-os ignorantes, porque assim não contestam”. É isto que o PSD quer? Eu não quero acreditar, mas surpreendeu-me a aprovação de uma norma que proíbe 60 dias antes das eleições os candidatos de criticarem a direcção do PSD, proibi-os de fazer política, de expressarem de livre vontade a sua opinião. Mas a surpresa e o que me preocupou foi realmente a sua aprovação, e perceber que só houve 70 votos contra, mas o que é que aquelas pessoas estavam lá a fazer? Acho que deve preocupar a todos aqueles que gostam da política e que lutaram durante anos pela liberdade. Isto demonstra, que o PSD, com excepção de 6 ou 7 personalidades (cada vez mais afastadas do partido e da sua maneira estar na política), está doente, e se continuar a procurar soluções “salazaristas” para ocultar os seus problemas, poderá, um dia destes, estar ligado às máquinas nos cuidados intensivos.

domingo, 14 de março de 2010

Discurso Responsável e de Elevação protagonizado por Marcelo Rebelo de Sousa em Mafra

O discurso de Marcelo Rebelo de Sousa em Mafra, é porventura, na minha opinião, um dos discursos mais responsáveis e sérios que ouvi nos últimos tempos em Portugal, de uma pessoa mais “independente” do que “partidária”. Neste meu entendimento individual, este discurso fez transparecer para a opinião pública a ideia de que, independentemente da qualidade registada e visível de dois candidatos, em especial da elevada qualidade de Paulo Rangel, Marcelo Rebelo de Sousa era a melhor pessoa para o cargo em discussão e em eleição.
Quando Marcelo Rebelo de Sousa falou no voluntariado, referiu com verdade que cada vez menos as pessoas (jovens) encontram causas pelas quais se debatem nos partidos, o que contrariamente acontece no voluntariado. Não podia ser mais verdade esta retórica, pois umas das premissas do voluntariado são as causas pelas quais as pessoas se debatem e o “respeito pela dignidade da pessoa humana” assente numa sociedade de valores. A política precisa de valores e a reposição desses valores passa pela credibilidade nas escolhas políticas. Marcelo lembrou de forma séria e com assertividade o passado ao dizer “que os partidos nasceram para dar voz ao povo”. Se pensarmos com verdade nesta ideia, cada vez mais há afastamento dos políticos do povo, sem razão de coerência mínima, pois também isso é “cortesia social”, elevação e probidade, mas encontrar essa elevação começa a ser um caso de “distinção política”.
Foi descrita de forma patente e ponderada a realidade do país e a forma “omissa” como ritual de actuo do governo em relação a essa verdadeira realidade ou a forma “activa enganadora” como ritual alternativo, tendo sempre em mente umas próximas eleições, coisa que, infelizmente, não deixa o Governo dormir descansado e tomar medidas sérias, sem receio da contestação social, que será inevitável se quiser optar pela via da responsabilidade.
Neste discurso, Marcelo não deixou de referir que os políticos e os gestores deviam dar o exemplo, mas pergunto quando isso irá acontecer? Este Governo concorda que deviam dar o exemplo, mas o que verificamos é gastos e mais gastos em pessoal (vejam o número de pessoas que enchem os gabinetes da A.R e que são nomeados pelo governo) e viagens por parte dos políticos e não vemos um exemplo digno de louvor. Eu acho que Marcelo discursou de forma séria e com elevação e categoria, pensando no futuro do país, não transparecendo a sua “veia partidária”, mas transparecendo a sua inteligência e independência pessoal na transmissão das suas ideias políticas, terminando com a preocupação e apelo dirigido a todos que gostam da política: “ que a política precisa de gente séria, independente e com mérito”.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sr. Novo, um exemplo

Não é uma das pessoas incontornáveis da comunicação social dos últimos séculos como a pessoa a quem respeitada e delicadamente me dirigi anteriormente, mas é um exemplo de coragem, determinação, humildade, saber e um amigo que acaba de terminar a licenciatura de Direito na U.C.P, com 67 anos de idade. Entrava na sala de aula e alguém me dizia: “ O Sr. Novo já fez a oral interdisciplinar João e passou”. Confesso que foi um momento de grande felicidade para mim, porque é uma pessoa por quem tenho uma grande estima pessoal e que gostei sempre de acompanhar, preservar e admirar. Eu não me esquecerei e o Sr. Novo também não certamente do momento em que na biblioteca o seu código de trabalho era analisado de forma coerente e séria e as remissões eram apostas no código. No dia do exame, uma das pessoas que vigiava o exame retirou-lhe o código, por ter encontrado duas palavras escritas ao lado as remissões. Quando soube senti-me mal e constrangido pela situação e pelo desequilíbrio de rigor e parcialidade na exigência deste caso específico, pois eu também tinha sido cúmplice na escrita dessas palavras, com perfeita consciência de não haver problema, pelo facto de as palavras escritas não serem consideradas “graves” nem de influência directa no exame, sendo apenas meros indicadores (subtítulos) de uma matéria específica. Importa referir que era unânime que a U.C.P não perderia o rigor e a excelência no caso de ter optado por outra vida de resolução. A nota saiu e sem o código de trabalho, instrumento essencial, o Sr. Novo conseguiu passar. É fantástico não é?
Eu digo-vos que aprendi muito, esperando continuar aprender, porque vou continuar disposto aprender com pessoas de grande valor humano.

Grande Noite, L.A

domingo, 7 de março de 2010

Francisco Pinto Balsemão

É um dos nomes incontornáveis da comunicação social dos últimos séculos. É no âmbito da comissão de Ética, Sociedade e Cultura que Francisco Pinto Balsemão enumera os 2 cenários possíveis que ilustram bem e de forma irónica o caminho que o indivíduo livre pode seguir no seu raciocínio. Um primeiro cenário: controlo da comunicação social (criação legislação válida construída no primeiro governo do Eng. José Sócrates com objectivo enfraquecer os media privados e aumentar os poderes dos media públicos; PT compra Media Capital; Ongoing controla a Impresa, querendo ficar com 50% participação social, dividindo o poder; Correio da Manhã é comprado, falou-se 140 milhões euros; Controlinveste é comprada; RTP; RDP e LUSA é controlada; lança-se 5 canal de televisão; o jornal Sol é para fechar). Este cenário é designado como o cenário Bingo.
Um segundo cenário: cenário do acaso e da incompetência ( a criação de legislação válida construída no primeiro governo do Eng. José Sócrates não foi com objectivo enfraquecer os media privados, mas com objectivo garantir independência nos meios comunicação social; a PT nunca quis comprar a Media Capital; Ongoing quis de forma livre entrar com capital na Impresa mas não com objectivo de controlar a Impresa; o Correio da Manhã nunca esteve para ser vendido; a Controlinveste nunca esteve para ser comprada; a RTP é independente; não houve intenção, nem nexo de causalidade entre governo e surgimento de um 5 canal de televisão; o jornal não fechou, porque apareceu um grupo angolano para comprar o jornal o Sol.
Estes dois cenários demonstram a liberdade de expressão, e é interessante e inteligente este exercício de raciocínio.

sexta-feira, 5 de março de 2010

CEJ

Esta foi uma semana agitada na U.C.P, onde o trabalho e o empenho foi uma vez mais a palavra de ordem e de excelência na Universidade Católica. Entre os diversos convidados de qualidade ímpar na sociedade portuguesa (pessoas singulares e colectivas), a Universidade recebeu o CEJ (Centro de Estudos Judiciários). Foi interessante analisar os dados estatísticos, que ilustram a realidade do CEJ, onde em 2008 houveram 100 vagas, e foram admitidos 1283 candidatos, sendo 950 por via académica. Destes 1283 candidatos apenas 160 candidatos passaram à fase oral e foram aprovados na prova oral 135 candidatos. E a mulher representa 75% dos candidatos, o que revela a força da mulher na educação. A entrada no CEJ é exigente, gostei da exposição a que assisti e das conversas informais estabelecidas entre os diversos intervenientes do momento. Esta semana, Miguel Sousa Tavares falava da falta de preocupação ao verificar os dados estatísticos que revelam a elevada diferença entre homens e mulheres relativamente às taxas de sucesso e própria frequência universitária e este dado do CEJ é mais um suplemento desse crescimento feminino.

Crescimento pessoal

Aprender, aprender e aprender. É o que vou procurar fazer em mais um dia, sem antes partilhar convosco este pequeno episódio. Esta semana uma pessoa ilustre da sociedade portuguesa, preservando o seu bom-nome, dizia-me: “numa dada altura perguntei a um advogado estagiário qual o objectivo dele na sociedade de advogados e a resposta do advogado estagiário foi que gostava de um dia ser sócio da sociedade de advogados. Eu respondi-lhe: O meu objectivo é um dia voltar a ser advogado estagiário, para voltar aprender”.