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terça-feira, 26 de novembro de 2013

António Lobo Xavier







   Ainda vale a pena "perder tempo" com a política?
   Este foi o início de conversa num ambiente amigável e de debate interessante, onde as ideias surgiram e as paixões e convicções jamais desapareceram. 
   "Hoje, olhar para a forma como se faz é política é diferente, por exemplo, de olhar para a forma como se fazia política em 1976, onde estava a "nata" da sociedade toda concentrada na política", segundo Lobo Xavier. Interessante perceber que nessa altura e no tempo em que foi deputado à Assembleia da República (1983 a 1994), não existia um sistema de faltas como o de hoje, apenas assumia-se a assinava-se um compromisso de honra, porque as pessoas serviam o país. Antes, a política fazia parte do dia-a-dia das pessoas, e quase todas pessoas tinham partido, e, hoje, isso mudou e perdeu-se o brilho e a paixão pela política, mas esta continua a ser a forma de podermos mudar algo. 
    Foi importante cruzar opiniões. Lembro, por exemplo, que a nível local, temos ideias similares, onde também entendo que as estruturas partidárias não devem abranger um leque de poder que reside cada vez mais nos poderes centrais. Como me disse: "Há quem defenda termos um general e o resto pelo país uma cambada de soldados, o que não é bom nem saudável, como defende, por exemplo, Paulo Portas e Mário Soares em ambos os seus partidos". Acho que este deve ser um dos pontos mais importantes de reflexão dentro dos partidos (a questão da implementação local e da descentralização de poder dentro dos partidos).
   Num ambiente informal e acolhedor, numa espécie de "quadratura", é importante perceber e concluir que a política continua e certamente continuará a ser uma das formas de podermos mudar algo na sociedade, e, ainda pode valer a pena "perder tempo" com a política.   
 

sábado, 23 de novembro de 2013

John F. Kennedy








John F. Kennedy: "Não perguntes o que o país pode fazer por ti, pergunta o que tu podes fazer pelo país".