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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Debate Apolítico



António Costa e António José Seguro






   Estas eleições primárias no PS foram mesmo para eleger o candidato a primeiro ministro de Portugal? 
  Impressionante a forma como decorreram estes debates do PS, que mais fizeram lembrar 3 sessões de um processo de divórcio, de pura lavagem de "roupa suja" . De um lado, o "animal" ferido chamado António José Seguro, que tentou usar o ataque pessoal para ganhar politicamente, o que surpreendeu muita gente, porque na verdade perceberam que ele faz boa oposição é dentro do seu próprio partido. Do outro lado, António Costa, que tentou usar o tão famigerado truque político de "fazer de morto" para poder manter-se politicamente, sabendo que seu adversário iria cair, mas que ontem não aguentou e respondeu a Seguro. Acho que António José Seguro. por muitas razões de queixa  "internas" que pudesse ter de Costa, jamais poderia ter entrado no "jogo" pessoal que o levou ao triste espectáculo e grave de ontem. Mais, tratando-se de um líder, que na política pode ser desafiado a qualquer momento (é democracia), agiu como um "rato", nunca soube liderar e ontem com o ataque que fez a um Senhor de seu nome Nuno Godinho de Matos, que nem eu nem muitos portugueses devem ou deviam sequer conhecer (muito menos desta forma), sentenciou quaisquer dúvidas que pudessem restar do resultado eleitoral de domingo, dia 28 de Setembro. A difamação a que assistimos ontem a uma pessoa que não estava presente para se defender foi talvez dos golpes mais baixos e medíocres, que demonstram o estado de desespero de alguém que tentou usar a vingança em vez da elevação para poder vencer umas eleições, que ele próprio diziam que iam ser um exemplo, mas que todos temos visto que podem ser muita coisa, mas exemplo não.
    António Costa não precisou de muito. Acho que arriscou muito, porque não disse quase nada e ainda está por provar ao país o que pode fazer e o que pode mudar. Ontem não resistiu e entrou no jogo de Seguro, que nenhum interesse tem para o país, são querelas pessoais que só fazem as pessoas perceber que ali ainda não está um candidato a primeiro ministro, mas sim um candidato ao PS, o que parece uma ironia, porque na verdade estas eleições são para eleger o candidato a primeiro ministro. 
   Não sabemos quando vai terminar este processo de divórcio, mas depois do lavar de tanta "roupa suja" em plena praça pública, e estando o julgamento marcado para dia 28, com sentença no próprio dia, esperemos que processo termine aqui, mas os indícios revelam que poderá haver recurso, porque as sessões provaram que a vingança será dura e deixar marcas e"tachos" pelo caminho. Talvez os debates devessem ter sido políticos, mas foram "apolíticos", desprestigiaram a política, e não foram para eleger candidato a primeiro ministro, mesmo que nos digam o contrário.



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Independência da Escócia












   Afinal virou dia e a moeda mantém-se. A união que já vem desde 1707, altura em que Inglaterra e Escócia formaram o reino da Grã-Bretanha, passando depois a uma união real, com a formação do Reino Unido, e, que agora, esteve em causa, em detrimento da possibilidade da independência da Escócia. Mas o que mudaria se a Escócia acordasse independente? Participação de 84% ? Não terá sido uma verdadeira lição a utilização deste instrumento político? O que muda a partir daqui? Haverá sequer negociação? E reforço de autonomia? Será este o "bode expiatório" que faltava para o efeito "bola de neve" começar a surgir? Não será este um "alerta" para a União Europeia ? 
   O que se passou na Escócia foi uma lição de democracia, porque quando 84% da população se desloca às urnas, é a democracia no seu esplendor, que, por força da globalização e do descontentamento das pessoas, leva uma multidão a querer participar nos destinos do seu país. Talvez outros países, entre eles o nosso, deve olhar para isto e perceber que os cidadãos devem participar na vida política. E é justo não esquecer o papel que teve o primeiro ministro escocês Alex Salmond, que demitiu-se após o resultado, mas que teve um papel decisivo no acordo conseguido com o Reino Unido para a realização do referendo. Mas, não podemos olhar para esta questão da "independência" só com "prós", porque ela aqui também teria os seus "contras" (possíveis de ultrapassar), não estivéssemos nós a falar de um país que, após se tornar independente resumia-se a 4 milhões, o que teria desde logo consequências, e que, para além de questões como petróleo e a moeda, os apoiantes do "sim" não conseguiram dizer o que fazer após a vitória, sabendo que os líderes locais das ilhas na Escócia já tinham afirmado que se ganhasse o "sim" não iam respeitar essa decisão, sendo que nas ilhas é onde está o petróleo. 
   O efeito "bola de neve" pode surgir, sendo que já hoje assistimos, após a vitória do "sim", ao anuncio da Catalunha que prometeu organizar um referendo a 9 de Novembro, sendo que a Catalunha é outro caso, que tem ser analisado em específico, com implicações diferentes da Escócia. Fala-se na Catalunha, como se pode falar na Crimeia (embora aqui discutia-se a legitimidade do governo) ou na Bélgica ("flamengos", onde o partido nacionalista flamengo pode lembrar-se a qualquer momento avançar para um acordo de referendo). Relativamente à Crimeia, vai ser interessante perceber como enfrentar a situação, porque chegou haver um referendo, embora discuta-se a legitimidade do governo. 
  No futuro, isto é a prova de que o povo vai e deve ser consultado, porque o caminho está a ser feito nesse sentido e contrariar isso será remar contra a maré.



quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Pai do Povo - Parte II








   Com 4.800 euros não se governa em Lisboa? Será uma injustiça um deputado ganhar 4.800 euros? Acha mesmo que o salário dos deputados nacionais deviam ser objecto de discussão (por ganharem pouco) quando há gente no país a passar fome? Já não se lembra de quando estava em Portugal e criticava os deputados e políticos de ganharam muito e não fazerem nada? Mas será coerente justificar o aumento do salário dos deputados nacionais em comparação com o salário dos eurodeputados, quando considera, ao mesmo tempo, estes salários dos eurodeputados obscenos? Onde está a coerência? É indigno um deputado receber 4.800 euros e não será indigno haver pessoas no país a receber 300 euros por mês, sendo que algumas subsistem (exemplo da agricultura) com 100 e poucos euros por mês? Não será indigno antes alguém receber 18 mil euros por mês, criticar diariamente esse salário e a própria Europa, querer vir a Portugal ver se arranja um "tachinho" no parlamento nacional e afirmar que se perder vai de volta para Bruxelas? O que pensaram aqueles que votaram "Marinho e Pinto" depois de ouvirem este discurso e assistirem ao cair da máscara? Não será que, no mínimo, mereciam um pedido de desculpas?
    Bem, este último "cd" dos salários não correu muito bem, foi daqueles deslizes que pode acabar com um "estado de graça". Mas vamos com calma que se calhar esta do salário tinha "água no bico". O próprio afirma que quer vir para o parlamento nacional, e surge a questão: não será que a vontade em discutir e aumentar os salários dos deputados nacionais seja já a pensar na sua vinda de Bruxelas? Ou será coincidência só agora levantar esta questão? Nada nesta forma de fazer política usada por Marinho e Pinto é mera coincidência.
   Claramente, Marinho e Pinto vive à margem da realidade do país, e a emoção e ambição do poder fez-lhe tropeçar e cair pelas escadas abaixo, e, se continuar assim talvez não consiga chegar sequer ser intitulado de "Pai do Povo" (porque Estaline não tinha destes deslizes quando chegou ao poder soviético), porque com este tipo de discurso e comportamento rapidamente será aniquilado politicamente, mas na verdade, este é que é o verdadeiro Marinho e Pinto, que sem querer, desta vez falou sem máscara. Disse em entrevista à Rádio Renascença (Ver abaixo no link1) que queria "combater o medo", quando medo têm de ter os portugueses se alguma vez Marinho e Pinto chegar a algum lado na política nacional.
   Talvez alguém lhe diga um dia que obsceno, neste momento, era aumentar os ordenados dos políticos, quando se cortam nas classes mais baixas da sociedade, que muitas, já vivem abaixo do limiar da pobreza, e, mais obsceno ainda é saber que o "Pai do Povo" pode um dia voltar, como aconteceu na União Soviética, mas a descoberta está acontecer e a máscara já está a ficar gasta, sendo que, a qualquer momento, pode mesmo desaparecer, e aí, será um alívio para o país e para os portugueses.


Link1: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=162222


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

SNS

   


SNS (Serviço Nacional de Saúde)





   Impressiona chegar a um hospital e ver pessoas que precisam de um exame ou de uma consulta de especialidade e terem de esperar meses ou anos. Impressiona ver um doente grave ter esperar um mês para fazer um exame específico ou senão ter pagar 600 e tal euros para conseguir o exame numa clínica. Impressiona ver um doente com dor de cabeça ter de esperar 9 meses para conseguir uma consulta de especialidade, após vários desmaios e dores constantes, que o levaram mesmo a ter de deixar o trabalho e um dia ido de urgência para o hospital, onde ficou internado e já não voltou. Isto é o nosso país, são casos reais.
   Onde está o Serviço Nacional de Saúde que construímos hà 35 anos? Onde está o direito à saúde? 
   O objectivo do SNS é essencialmente prevenir a doença, diagnosticar e tratar os doentes e permitir o acesso gratuito a todos à saúde. Noutros tempos, não podemos esquecer que o SNS foi uma das melhores coisas que Portugal viu nascer, mas hoje, infelizmente, está longe desse objectivo, e cada vez mais afastado dos seus destinatários, que são doentes. Não podemos esquecer que é um dos pilares do estado social, mas cada vez menos social e mais privado. A realidade de hoje mostra-nos que o acesso aos cuidados de saúde não é igual para todos e é um espelho das desigualdades sociais que cada vez mais assombra a nossa sociedade e que muita gente prefere ignorar, a resolver o problema.
    Não sei se acordarmos amanhã e ainda temos SNS, mas não podemos esquecer que, mesmo a funcionar mal, esta é a tábua de salvação de muita gente. 




sábado, 13 de setembro de 2014

Pai do Povo

  
Estaline
(1879-1953)




   Porque razão critica o Parlamento Europeu e seus salários, quando antes de ser eleito já sabia quanto iria ganhar ? Porque sempre criticou e critica esses salários "chorudos", quando sempre teve a ambição de ganhá-los (como também fez na Ordem dos Advogados, onde foi o primeiro bastonário a instituir para si um salário de 5.000 euros líquidos por mês e agora no Parlamento Europeu onde são cerca de 12.000 ou 13.000 euros por mês)? Qual foi o seu objectivo de ir para o Parlamento Europeu, a não ser o salário, já que em termos de ideologia ou ideias políticas quase nem era aceite em nenhum grupo parlamentar europeu? Porque razão terá saído do MPT (Movimento Partido Terra) para criar um novo partido político?
   Foi hà 4 anos na Universidade Católica Portuguesa (que o impediu de voltar) que Marinho Pinto afirmou: "Após a Ordem dos Advogados continuarei a fazer o que sempre fiz: advocacia". Mas quem acreditou? Lembram-se do que disse Estaline um dia e a forma como chegou ao poder na União Soviética? Já tentaram descobrir as diferenças ou, melhor, tudo o que têm em comum? 
   O percurso de Estaline e sua ascenção deveu-se essencialmente à sua propaganda revolucionária. Foi com a morte de Lenine em 1924 (que até hoje ainda não se sabe se não foi o próprio Estaline que o envenenou), que em pouco tempo a sua forma de fazer política ("devolver poder aos trabalhadores") vingou e chegou à liderança do partido comunista e do próprio Estado Soviético , impondo um regime de autêntico terror, bem como uma nacionalização colectiva de todos os sectores da actividade económica, implementando um regime totalitário. 
   O que tem Marinho Pinto a ver com Estaline?
   Estaline, precisamente, antes de chegar ao poder, tinha um discurso de massas (dizer o que querem ouvir num tom drástico e dramático), onde assegurava que era preciso devolver o poder aos trabalhadores, e instrumentalizava as classes com menor instrução e mais fragilizadas para conseguir atingir seus objectivos, que mais tarde, foram atingidos e percebeu-se que todo o seu percurso foi feito de cinismo e de falsidade. Estaline quando chegou ao poder, perseguiu e torturou seus opositores, ficou conhecido pela deportação de trabalhadores para campos de trabalhos forçados na Sibéria (Rússia) e pela forma como mandou construir estátuas e cartazes com a sua imagem por toda a URSS, 
   Marinho Pinto faz o mesmo à anos (percurso Estaline antes chegar ao poder). Posiciona-se mediaticamente junto de uma classe mais idosa e simultaneamente menos instruída, bem como junto daqueles que estão completamente "desprotegidos" na sociedade, em virtude do período que o país atravessa, e tenta num discurso directo e simples canalizar seus destinatários (para além de aproveitar o facto de não existirem políticos fortes e de convicções), porque sabe que é o único que pode trilhar esse caminho, que diga-se: em Portugal é um caminho de ouro, porque são imensas as pessoas que procuram alguém que lhes diga e falem a mesma linguagem. Quanto ao seu percurso, na Ordem dos Advogados, instrumentalizou-a para o seu grande objectivo: a política, não esquecendo que antes de lá chegar chegou afirmar que jamais implementaria um sistema de "numerus clausus" (que significa impôr um número limite de entradas na Ordem dos Advogados), e isso foi uma das bandeiras quando se viu no poder: no cargo de bastonário. Marinho Pinto, bem como Estaline, vive em torno do culto da personalidade à sua pessoa, onde a recente saída do MPT (Movimento do Partido Da Terra) é mais uma prova deste culto da personalidade que claramente pretende instituir e é o retrato deste seu pequeno percurso político.
   Esperemos que percebam que aqui não hà nada de diferente nem de novo, e que, a renovação jamais passa por cultos de personalidade e discursos falsos, desleais e enganosos, porque é vital não deixar que o "pai do povo" regresse ou tenha algum poder político, porque se um dia lá chegar será o "ditador do povo", porque assim reza a história e aqui nada mudou nem vai mudar, a não ser o nome.




   

domingo, 7 de setembro de 2014

Golpada Socialista









       Terá sido o "golpe" usado por António Costa uma forma justa de aniquilar o seu adversário? Terá sido um golpe preparado e pensado ao longo de 3 anos? A resposta politicamente correcta seria: "se está nos estatutos pode". E, melhor, será que a aproximação ao território do inimigo (colocando as suas tropas no terreno e em lugares do próprio inimigo) não fazia parte do golpe, e, as listas para as eleições europeias não foram apenas mais um mote para confundir o adversário e não o deixar perceber o golpe?
   O golpe quase que deixou o adversário KO, se não o deixou mesmo, que parece não haver dúvidas, com as sondagens a dar resultados de 70% a Costa, eliminando Seguro da política, e acabando com o que resta da sua pobre imagem política. Mas vamos ao golpe, e tentar perceber como é que foram criadas as condições para o aplicar. Se olharmos para José Sócrates, percebemos que muitas das suas caras transitaram para apoiantes de Costa, e desde hà 3 anos, que foram posicionando-se politicamente, esperando pelo momento. O regresso de José Sócrates para o comentário na RTP1 representou a chegada de um dos DDT (Dono Disto Tudo) do partido socialista à campanha de Costa (campanha oculta, mas no terreno hà muito tempo). Se pensarmos nas eleições europeias, e em Assis (que era um dos nomes da ala Costa, o que já não acontece hoje), essas eleições tiveram quase para acabar num ringue de batalha, e subtilmente Costa decidi um acordo, em troca de tropas (deixas meter aqui algumas das minhas tropas e eu não faço nada). Mas, Seguro não percebeu que politicamente estava a perder território e que estava rodeado de tropas que faziam muito barulho, mas que jamais conseguiriam derrotar as tropas de Costa, que tinham e têm outra habilidade política. Costa só precisou de conseguir colocar tropas em todos os lugares e territórios do inimigo, para quando fosse dado o golpe, saber que seu adversário não teria hipóteses. Por exemplo, o presidente do partido, Almeida Santos, foi sempre um dos melhores soldados de Costa, que após andar no território do inimigo (território de Seguro), fazendo o seu papel enquanto presidente, soube no momento do golpe juntar-se ao seu exército para derrotar o adversário, e ir buscar alguns ex-combatentes como Jorge Sampaio e Manuel Alegre. Obviamente que aqui não podemos esquecer o Mário Soares, ex-combatente de luxo da ala Costa, soube sempre afirmar que ajudava no golpe, e, mesmo já não estando no activo, chegou a estar na linha da frente no ataque ao adversário, começando pelos jornais anunciar que o PS precisava de mudar de líder, porque com este não chegaria a lado nenhum.
  Talvez a porta de saída do PS do "beco" em que se encontra mergulhado seja só uma: eleger Costa. Mas muita gente questiona , e bem : "qual a diferença politicamente entre ambos"? Acho que aqui, depois da golpada (já que não o fez antes nem durante), Costa ainda tem esclarecer melhor o que pretende fazer (porque ainda não se sabe e devia saber-se) e como, porque ainda é muito pequena a diferença entre as políticas de ambos. Mas, a verdade é que Seguro até hoje não conseguiu unir o partido que lidera, nem ter um bom exército (possuindo tropas pouco treinadas para o combate político), e pior, não conseguiu convencer os portugueses, criando uma imagem fraca politicamente e completamente desgastada ao final destes 3 anos, sem qualquer hipótese de governar o seu próprio partido, quanto mais o país. Lembro-me ás uns tempos de um episódio engraçado. Estávamos  num jantar, e em conversa política, falou-se do PS e de Seguro e quando se perguntou se alguém gostava dele (entre os presentes estavam prezados socialistas assumidos), o único que disse que sim foi um espanhol que pouco sabia sobre ele e que não votava cá. Acho que Seguro não tem cariz (nunca teve) para estar na política, e até seus poucos simpatizantes têm vergonha em dizer que o apoiam, porque na verdade percebem que a sua sentença política está declarada, tudo o resto é uma questão de tempo. E agora, após a Golpada, sabendo que Costa irá ganhar, a vergonha e o medo aumenta, porque o poder vai mudar de mãos e ninguém quer ficar inimigo do poder. Acho que actualmente desvaloriza-se muito o "carisma" e a forma de lidar com as pessoas para se estar na política, mas isso é esquecer e ignorar a história e a política. Talvez as consequências disso sejam o aparecimento de pessoas na política como Seguro. Os grandes políticos nasceram e morreram todos com carisma, com o carisma que os fez estar na política, a política de chegar ás pessoas, diferente da de hoje, cada vez mais a política de afastar as pessoas.
   Costa posicionou-se publicamente muito bem, conseguindo um carisma interessante e deu o golpe no momento em que seu adversário já tinha perdido as forças e estava completamente de rastos ao final destes 3 anos de luta pouco conseguida. Seguro provavelmente irá desaparecer politicamente e um dia as páginas da história, para lembrar este momento, serão escritas com o seguinte título: "Golpada Socialista".