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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Elogio a António Guterres


António Guterres



   António Guterres merece o elogio de todos, essencialmente dos Portugueses, pela excelente campanha e representação de Portugal na candidatura a Secretário Geral das Nações Unidas. Tive oportunidade de assistir à maioria das suas intervenções e foram muito boas, com um discurso transparente e com qualidade, de quem percebe que um próximo presidente tem de ser um congregador de forcas, e, conseguir enfrentar os desafios globais com que nos deparamos, sendo um dos maiores o dos refugiados, onde tem 10 anos de experiência no terreno. Mas, mesmo após ter vencido 4 votações secretas para o cargo, pode não ser suficiente, porque os votos que irão decidir serão os dos membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (E.U.A.; Reino Unido; Rússia, Franca e China). A Rússia já veio dizer que quer uma pessoa da Europa de Leste, para além da pressão internacional em torno de que seja uma mulher a assumir o cargo, como tem defendido o actual secretário geral, por exemplo. Espero que não, porque António Guterres não merecia esse tratamento, mas está tudo a ser preparado para que na próxima eleição seja indicada uma pessoa (provavelmente da Europa de Leste) e que seja uma mulher. O problema de António Guterres é que não tem apoios de peso, e isso será determinante para suceder ao cargo. Se até agora países como o Reino Unido, ou a própria China (que viu Macau ser transferido para o seu país quando António Guterres era Primeiro Ministro de Portugal em 1999)  não apoiaram a sua candidatura, duvido que o façam brevemente, e, será uma questão de tempo até apresentarem um candidato que que já há muito está em mente, mas estará guardado para próxima votação, onde os seus votos serão decisivos. Esperemos, mais uma vez, que assim não seja, mas todos os indícios apontam para esse caminho, que poderá não ser o melhor.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Regresso do Guarda Fiscal


Antiga Guarda Fiscal (1885 - 1993)
                   

   Ainda só aconteceu substancialmente, mas um dia destes ainda os vamos ver de volta. Talvez até fosse boa ideia retomar e voltar activar a antiga Guarda Fiscal, porque com tanto controlo sobre as pessoas e todos os seus bens, ao menos andavam identificados, em vez de fazer este trabalho na "candonga", que é o que vai acontecer, sem as pessoas saberem e terem conhecimento. As funções agora seriam outras, não no controlo fronteiriço como antigamente, mas ver e fiscalizar, se por exemplo, as pessoas levam o nível de vida de acordo com o que possuem ou que auferem (e esta que tal? Esta era boa não?). 


Portugal vira Estado Totalitário


Josef Stalin, líder da União Soviética de 1927 a 1953

                                                   

   Bem, sinceramente tenho andado um pouco desligado da política nacional, mas sempre que posso vou espreitando, e, é "assustador" o rumo que o nosso país está a ter em termos políticos (nomeadamente em termos fiscais), porque já há muito que em Portugal paga o justo pelo pecador. As novas medidas anunciadas, sobretudo, o levantamento do sigilo bancário a quem tenha depósitos acima dos 50.000 euros é um autentico saque e um princípio basilar da maioria dos estados totalitários, onde vai ser uma correria indiscriminada às contas bancárias das pessoas, violando abruptamente a reserva da vida privada. Em Portugal, este acesso do Fisco tem vindo aumentar (de uma forma desmedida e sem critério) e agora com esta nova medida pode ser mesmo contemplado o acesso sem restrição, onde para obter essa informação vai apenas bastar um telefonema, nem sendo preciso já comprar essa informação. Vive-se cada mais num país de "guardas fiscais", onde o Estado controla as pessoas, inspirado no modelo Venezuelano e em Stalin, instrumentalizando a máquina estatal para concretizar o domínio, fixado num pensamento único.
   Este é um dos caminhos mais perigosos a trilhar, e, vai apenas atacar a classe média, porque a classa alta não tem dinheiro em Portugal (tem apenas trocos para colmatar necessidades básicas) e, mais uma vez, este é um incentivo a retirar o dinheiro dos bancos portugueses, e acima de tudo um conselho: quem poder deve mesmo retirar (se tiver valores acima deste montante) o dinheiro de Portugal.