"João agora quero fazer uma viagem pela Ásia durante uns meses em Abril de 2015 , conhecer por exemplo a Indonésia e o Vietname, e depois ir fazer uma grande viagem pela América Latina. A minha grande aposta na vida vai ser viajar, porque aprendo tanto e é maravilhoso". Aconteceu-me há dias, num testemunho de uma amiga fantástica que a cada viagem que faz, a cada caminho que trilha, diz-me que já não pode voltar atrás.
Não se ensina, sugere-se. Não se aprende, partilha-se. Talvez haja mesmo um tempo para partir, mesmo que nesse tempo não haja um lugar certo para ir. Gonçalo Cadilhe sentiu que queria ir, queria conhecer, queria descobrir, queria abraçar o mundo como ele dizia, e, o mais curioso, é que não tinha sítio para ir, mas sabia que queria e tinha vontade de partir. Fê-lo e hoje retrata as suas fantásticas histórias em livros, onde a aprendizagem é simples e está ali tão perto, junto da genuinidade das palavras de quem sente cada momento por onde passa, e partilha.
Porque viajar é mais que conhecer, e quando existe conhecimento, maioria das vezes não existe palavras para o descrever, porque todo ele são sentimentos.