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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Reformar maus hábitos, extinção empresas municipais é uma solução. Espera-se estudo do Governo sobre reforma do sector empresarial das autarquias.

Ontem, assistimos todos, mais uma vez neste pleno século XXI, ao ataque indigno às classes mais baixas da sociedade, o que não surpreende, porque não se respeita quem trabalha, mas oferece-se privilégios a quem não trabalha. Estamos num país que precisa de reformular maus hábitos. O fenómeno das "empresas municipais" é um excelente exemplo do desperdício do Estado, sendo que muitas destas são "artificiais" e servem para fugir ao cumprimento da lei. Precisamos de 2.000 administradores de empresas municipais no país, sendo maioria desses administradores, também presidentes de câmara ? Uma em cada dez câmaras municipais estão "financeiramente insolventes", mas raras excepções, vê-se cortar no pessoal, vê-se reduzir os custos, vê-se diminuir as frotas, vê-se reduzir despesas de deslocação ? E existe uma razão para numa altura difícil em que o país se encontra, verificarmos esta mordomias inúteis neste mundo irreal que é o mundo das "empresas municipais" ? Sim, existe e está na autonomia dos conselhos de administração, que podem gastar quanto quiserem, por que no final quem paga são as autarquias, e quem paga ás autarquias é o Estado e o dinheiro do Estado é o dinheiro de todos os portugueses. Um ciclo com pouco futuro, que acabará com uma rigorosa e séria reforma e mudança na administração pública. As autarquias endividam-se diariamente, e a responsabilização dos autarcas ? O Estado não responsabiliza estes, e enquanto assim for, as "empresas municipais" serão reflexo de uma má gestão autárquica. Agora resta esperar pelos resultados da comissão, encarregue de estudar, até ao final deste ano, a reforma do sector empresarial das autarquias, criada pelo Governo.

Artigo relacionado relevante : "Empresas municipais são criadas para dar emprego a políticos não eleitos"

Artigo relacionado relevante : "Metade das empresas municipais dá prejuízo"
Artigo relacionado relevante : Lei nº58/98 de 18 de agosto das empresas Municipais, Intermunicipais,Regionais, revogada pela lei Lei nº 53-F/2006, de 29 de Dezembro
Artigo relacionado interessante: "Hà 2.000 administradores empresas municipais"

Aprendizagem

Uma das lições mais importantes desta minha curta vivência é que "aprender com os erros é fundamental" ou é vergonha para alguém cometer erros ? Todos nós erramos diariamente, do ponto de vista da perfeição, e só com um espírito livre e definitivo de aprendizagem, podemos crescer e ser melhores a cada dia. Não me esqueço do professor norte-americano que entrou numa sala de aula e a primeira palavra que proferiu : "Aprender", disse: "Eu estou aqui para aprender com vocês e vocês para aprenderem comigo". Uma digna lição de humildade, de transmissão de saber e conhecimento da vida real. Eu acho que fica elegante e distinto em termos educativos e da relação hierárquica existente entre professor e aluno a declaração inicial de aprendizagem relatada por este professor catedrático norte-americano. Não há inúmeras dúvidas em afirmar que um dos graves problemas da decadência do ser humano é não aprender com os seus próprios erros, mesmo sacrificando-se por uma vida melhor, esquecem que não aprendendo com os erros, eles irão aparecer numa outra oportunidade.

Pessimismo clássico, mas verdade democrática




O Dr. Rui Rio tomou uma boa decisão ao convidar o Dr. Medina Carreira, como quando convida pessoas que tiveram experiências em funções governativas e nas diferentes áreas. Actualmente, vivemos uma mudança de era, já nem podemos designar como "era pós-social", corremos o risco de enganar na planeada previsão, mas devemos ouvir pessoas que já tiveram na política, não apenas o Dr. Medina Carreira, mas todos aqueles que exerceram funções similares e que têm opiniões e soluções divergentes para um país, uns de forma mais real, outros de forma mais nebulosa. É importante haver pessoas independentes e livres de opinião, quer haja apreciação ou não, só assim é possível manter um sistema democrático.



sábado, 25 de setembro de 2010

Rastreio Cardiovascular

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nimen hao





Há uns anos, não pensava nem estaria nos planos de cidadãos europeus estar aprender mandarim, a língua oficial chinesa, mas hoje já existe unanimidade quanto à importância desta potência a nível mundial e a experiência, ainda pouca, tem sido fantástica. No título escrevi "Nimen hao", isto é, um "olá" para várias pessoas. Uma língua que exige que tenhamos conhecimento, no mínimo, de 3.500 caracteres para ler um jornal chinês, o que assusta numa fase inicial, mas será ultrapassado no futuro com esforço, empenho e dedicação à causa. A minha tarefa esta semana é deslocar-me a uma "loja de chineses" e entrar num diálogo de cumprimento formal, o mais básico e simples possível, completando com êxito a destinada tarefa prática. Podemos brincar com a situação, mas não pode ser esquecido que, num futuro próximo, a 3ª ou 4ª língua a ser falado no mundo será uma língua asiática.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Prefiro fazer voluntariado do que militar num partido político





Temos de mudar gente em diversos campos da sociedade, é preciso gente séria que tenha trabalhado e subido na vida com rigor, transparência e honestidade. Os partidos foram criados para dar a voz ao povo, mas perdem mais tempo com questões internas do que a resolver os problemas das pessoas. Se analisarmos e olharmos para os partidos, observamos a distância larga que existe entre os partidos e o povo, pois estes não contactam com as pessoas, deixaram de saber entrar em contacto, de falar e de chegar até estas gentes. Há uns dias perguntavam-me a razão pela qual não milito num partido político ?
Eu não milito num partido político porque não encontro nos partidos causas pelas quais me possa bater e lutar com seriedade, rigor e transparência. Não critico aqueles que militam, mas neste momento em Portugal os partidos perdem mais tempo a discutir os seus problemas do que os problemas das pessoas e eu gostava de ver era os políticos ao lado das pessoas, a falar com elas, tentar resolver os seus problemas. Eu gosto demais de política para fazer "número" numa lista. O meu gosto pela política está ligado às causas e para dedicar-me à comunidade prefiro fazer voluntariado do que estar militado num partido político sem projecto sustentável e dependente do padrinho e do compadre, porque a "política" no voluntariado faz-nos crescer, aprender e lutar de uma forma séria junto daqueles que solicitam a sociedade por diversas razões atendíveis. A grande diferença entre voluntariado e e a política, é que no voluntariado dá-se respostas aos problemas reais das pessoas, enquanto na política actual não existem essas respostas.



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Medo que um dia falte a reforma




Esta semana aconteceu-me um episódio interessante, educador e sinal dos tempos modernos. Em conversa com uma pessoa idosa, a senhora relatava-me a preocupação e o medo em que um dia falte a reforma, para a qual trabalhou e descontou uma vida inteira. De uma forma sincera e humilde, que a bem a caracteriza, partilhava comigo essa preocupação, pois não acredita nos políticos. É um episódio educador e que ilustra bem a realidade actual, em que devemos questionar o problema do progresso e sustentabilidade da segurança social ? Hoje, vive-se o lema "mais vida, menos reforma", e Portugal e a Europa vive de "momentos", sendo que a prova dessa vivência e sustentabilidade ficou "nua" com esta crise, em que se percebeu que a Europa tem falhas "primárias", devido à falta de recursos humanos altamente qualificados para os cargos designados, porque o erro é humano, advém da falta da capacidade das pessoas que estão há frente dos cargos para implementarem reformas profundas e eficazes nos diversos campos e terem um controlo sobre os demais países, sem ingerência nos assuntos internos dos mesmos, como agora decidiram fazer e registar. O sistema de segurança social é o instrumento institucional que permite a cada indivíduo, trabalhador ou cidadão ver concretizado o seu direito à protecção dos riscos sociais, em situações de pobreza, exclusão social, desemprego, invalidez, reforma, etc. Em suma, este é um problema que precisa de solução a par dos demais em risco na sociedade, caso contrário, as situações de injustiça irão agravar-se e um dia a segurança social não vai conseguir pagar os subsídios de desemprego e as reformas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Walk for life;)

domingo, 12 de setembro de 2010

;)





"Aqui nesta praia onde

Não há nenhum vestígio de impureza,

Aqui onde há somente

Ondas tombando ininterruptamente,

Puro espaço e lúcida unidade,

Aqui o tempo apaixonadamente

Encontra a própria liberdade. "



Sophia de Mello Breyner Andresen

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sinais de um tempo escuro e desconhecido, onde desta vez o alvo foi Carlos Queiroz

Uma imagem triste de um país triste foi o resultado da notícia que confirmou o abandono de Carlos Queiroz do cargo de seleccionador nacional. Independentemente da elevada ou reduzida qualidade técnica do seleccionador e da apreciação subjectiva de cada indivíduo em torno da suas qualidades diante de tal cargo , temos de questionar se é justa, correcta, exemplar, respeita os patamares mínimos de dignidade de um ser a forma como a pessoa de "Carlos Queiroz" foi tratada na praça pública e despedida pela sua entidade patronal ? Não é, por acaso, que começa assustar certos e meros indícios que surgem de uma sociedade dita moderna. Todo o cidadão assistia à pressão da comunicação social após a chegada da pessoa "Carlos Queiroz" a Portugal e alguém protegeu a pessoa que ainda ontem representava o nosso país ? Ou será que o país está regredir em vez de evoluir e voltamos ao tempo do "achincalhamento" na praça pública daqueles que nos fizeram mal e têm de ser castigados à vista de todos, à vista do povo ?
Eu digo de forma sincera que estes senhores, que presidem à entidade patronal que detém a tutela e poder sobre cargo de Carlos Queiroz, deviam, por razões de um mínimo ético e razoabilidade, abandonar o cargo de chefia e com "vergonha" pela forma como trataram uma pessoa, não um seleccionador, porque antes do seleccionador existe a pessoa, e um país que quer crescer e evoluir no tempo tem de excluir estas gentes dos cargos de chefia, gentes do tempo das "mariscadas" em que as lagostas apareciam nas cabines dos árbitros e dos cozidos à portuguesa, gentes do tempo do famoso empregado "o evaristo", que não têm coragem de abandonar os seus "lares" dentro das instituições desportivas, com medo da nova geração, uma geração que não controlam e que causa desconforto.
Talvez seja exagero, talvez seja ilusão, a verdade é que uns meros administradores de uma entidade desportiva conseguiram mostrar que o poder é o "vale tudo" dos conflitos de interesses e conseguiram exemplificar na perfeição a forma como não deve ser tratada uma pessoa, pois deve-se respeitar a dignidade da pessoa humana. Eu digo que são sinais de um tempo escuro e desconhecido, onde desta vez o alvo foi Carlos Queiroz.



domingo, 5 de setembro de 2010

Felícia Cabrita, a jornalista que tentaram aniquilar

Eu não conheço a jornalista Felícia Cabrita pessoalmente, mas reconheço o bom trabalho efectuado pela própria em torno do seu objectivo : descoberta da verdade. Não é fácil num país como Portugal, onde existe uma "Liberdade oculta", conseguir com poucos meios e desprotegida, investigar, estudar e descobrir uma rede de pedofilia, um polvo insurgente na sociedade que alargava os seus membros de forma ágil e umas crianças que eram objectos deste polvo poderoso e criminoso. Alguém já esqueceu que esta jornalista encontrou o arguido Carlos Silvino em 2 dias, quando os orgãos de polícia criminal percorriam o terreno há mais de 1 mês e não encontravam vestígios da sua presença ? Isto são pequenos promenores com relevância, que deviam ter sido encarados com entusiasmo, mas não houve registo de um hiato temporal significativo para surgirem as "ameaças de morte" à boa maneira portuguesa enquanto houve dinheiro para gastar na fase preliminar do processo, no tempo das famigeradas "vacas gordas" do processo , não estivéssemos nós em pleno século XXI, numa fase de evolução dos povos, uma era pós-social, que arrepia o pensamento moderno.

sábado, 4 de setembro de 2010

Uma justiça inconsequente

Um Processo Casa Pia que nasceu mal e acabou mal, com espectáculos dispensáveis, com faltas de respeito intoleráveis, com decisões infundadas, com esclarecimentos públicos falsos e desnecessários. Uma Justiça que ninguém respeita, porque não faz ela própria justiça, e quando tenta fazer não consegue estar à altura das decisões de anos e anos de estudo e investigação ou é possível investigar e estudar um processo durante 8 anos, gastando milhares de euros ao Estado (pagos pelos contribuintes) e, no momento da verdade, no momento da decisão, não ser capaz de ter provas credíveis e sérias que convençam e que incriminem de forma justa e fundamentada os arguidos ? Eu gostava de ter acesso ao processo, quando estiver disponível o acordão será mais acessível e perceptível concluir sobre a forma justa ou injusta com que foram tomadas as decisões e as pessoas que deveriam estar e não estão no processo Casa Pia.

Diligências do Tribunal à casa de Elvas







http://www.processocarloscruz.com/








sexta-feira, 3 de setembro de 2010

" Como é que isto era possível na Casa Pia ", Juíza Ana Peres. Morosidade destrói Justiça Portuguesa.

Morosidade é uma palavra correcta para definir este processo, como tantos outros em Portugal. Eu não conheço este processo, ao contrário do Dr. Marinho Pinto, por exemplo, que profere declarações ( num plano inclinado como porta-voz do partido socialista) reiteradamente, mas tenho conhecimento público objectivo como os demais das pessoas, orgãos polícia criminal, institutos públicos, CIS, jornalistas envolvidos no processo. É supreendente assistir à defesa de diversos cidadãos em torno dos arguidos condenados, em contraponto com aqueles que defenderam constantemente as vítimas abusadas e violadas durante anos e anos na instituição em causa. Não há acesso ao processo, o que impede qualquer cidadão de poder afirmar que as penas aplicadas foram justas ou injustas, mas foi de conhecimento geral as provas do instituto de medicina legal que comprovaram o abuso sexual a determinadas crianças. Podemos afirmar como facto provado que houveram crianças abusadas durante anos na referida instituição, seria possível terminar um processo sem qualquer "abusador" ? Ainda estamos perante uma decisão da 1º instância, o que exige respeito pelo princípio da presunção de inocência, havendo ainda recurso, e como todos sabemos, numa justiça como a portuguesa, dificilmente as penas serão cumpridas, razão pela qual os arguidos sorriam e desrespeitavam as decisões aplicadas. Os protestos de "inocência" a que Portugal assistiu hoje não deviam ser proibidos mas ser evitados, pois estes espectáculos deviam ser utilizados noutros campos, não neste campo da justiça.