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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Imprensa Internacional rendida ao Mestre Mourinho, "Impresa storica dell'Inter Altra finale dopo 38 anni A Malpensa 5mila tifosi"



Com um sentimento de enorme justiça, José Mourinho está em toda a imprensa internacional. Se hà jogos onde o futebol é tornado um desporto de primeira classe, esses jogos pertencem, são da autoria de José Mourinho, que sem margens para dúvidas, é o melhor treinador do mundo.
Hoje, abrimos o jornal " A MARCA " e surge-nos o seguinte título : " Los jugadores están abatidos" e em destque " EL REY DEL CAMP MOU". O Real Madrid prepara-se, segundo a imprensa internacional, para, como nunca antes, oferecer valores astronómicos por Mourinho. Não podemos deixar de visitar a imprensa que, tem uma paixão eterna pelo José, basta abrirmos o "The Sun" ou "Daily Mail", em que dizem que José mostrou por que razão é o "Special One". A imprensa italiana está completamente rendida, estava cautelosa, mas actualmente é mais uma fã de José, que por anda passa conquista, e conquista com competência e profissionalismo. O Corriere dello sport diz-nos " É una squadra di eroi".
O Inter de Milão vai vencer a Liga dos Campeões, só uma catástrofe natural, que aí o homem não controla, poderá retirar esse título a Mourinho, pois qualquer outro acontecimento que o homem possa controlar, está lá José.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Publicarei brevemente a carta

Em breve, publicarei a carta que foi enviada à E.S.H.M, instituição de ensino da qual as pessoas não obtiveram qualquer resposta. Não serão referidos "nomes", como direito ao bom nome das pessoas intervenientes na elaboração e subscrição da referida carta, mas será público o seu conteúdo, por forma a todas as pessoas que leram o artigo poderem perceber a razão pela qual surgiu o artigo e foi tornado público.

Aulas de 45 ou 90 minutos ? Cada "casa de ensino" deve escolher.




Neste âmbito, é inevitável atribuir o poder discricionário às escolas, para escolher e optarem por ter em suas "Casas de ensino" aulas com 45 ou 90 minutos. Eu, sinceramente, sou a favor de aulas com 45 minutos, porque acho que é preferível, em termos reais, haver 45 minutos de pura concentração do que 90 minutos com lapsos de concentração, o que perturba o fio condutor que está a ser levado, conduzido pelo professor na aula leccionada. Aulas de 45 minutos são aulas mais produtivas, seguidas de um intervalo e depois retomar às salas de aula. Por vezes, uma das coisas que falha na abordagem ao tema "Educação" é a ponderação e percepção consciente que exige, antecipadamente um estudo sobre exequibilidade das medidas em termos substanciais, materiais, e não encará-las apenas em termos formais. Mas quem deve tomar esta decisão ? As escolas é que devem tomar esta decisão, devem ter a total liberdade para escolherem se querem ter aulas com 45 ou 90 minutos, de acordo com seus programas e método de ensino. Deve haver este poder discricionário, esta liberdade das escolas.

25 de Abril passado junto daqueles que dão razão à nossa luta



Um fim de semana produtivo, onde foi importante o debate, o confronto de ideias, os convidados, as conversas formais e informais, e acima de tudo estar junto daqueles que dão razão à nossa luta, seja ela individual ou conjunta. Gostei de ter estado em Lisboa, pois hà momentos (cada vez de forma mais regular e duradoura), em que é inevitável nos termos de deslocar a Lisboa, embora acredite que um país só pode crescer se com ele crescerem as suas cidades e, para isso acontecer, tem haver uma descentralização do poder, o que infelizmente, não está acontecer. Gostei da experiência, do convite e das pessoas com quem partilhei experiências, debati, aprendi, convivi e com quem tive oportunidade de formar um pensamento autónomo, num fim de semana propício a isso, em que comemorou-se o 25 de Abril, dia inesquecível da história de Portugal, dia em que Portugal tornou-se um país livre. Desde do debate com pessoas da esquerda à direita, espalhados entre os demais convidados, foi importante o confronto de ideias, o respeito, a urbanidade de tratamento entre os presentes, que demonstra que na política existem valores, e é preciso que o país caminhe com valores na sua "bagagem".

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

E.S.H.M (Escola Secundária Henrique Medina) não responde a carta fechada enviada pelos seus antigos alunos





Hà uns tempos, na U.C.P, o Dr. Marinho Pinto dizia para a sua plateia, onde me encontrava disperso, que não respondia a cartas "abertas", o que, quer suscite consenso ou dissenso, tem uma base de argumentação credível e objectiva, pelo simples facto de, por diversas vezes, as cartas serem tornadas públicas (ex: TVI antecipa-se e torna pública carta "aberta") antes de chegarem ao seu destinatário principal. Em relação ao envio de cartas "fechadas" a situação é completamente diferente, estando logo excluído esse "risco" de não chegar ao conhecimento do destinatário primeiramente, pois a carta vai fechada e selada. No que refere a estas mesmas cartas fechadas, a boa educação, a cortesia e os bons costumes imperam sobre a incompetência, o abuso de poder e a imoralidade, de acordo com as regras de um sociedade democrática.
Neste caso específico e peculiar da E.S.H.M, foi enviada uma "carta fechada" por atingos alunos da escola ao seu conselho de administração, dos quais não obtiveram resposta. Quando não hà resposta, a base argumentativa e credível torna-se inexistente ou quase nula, excepto raras excepções, como no caso de litígio entre instituições ou particulares de conhecimento público, o que não se aplica. Podemos presumir que houve uma renúncia tácita ao pedido efectuado, por todos aqueles que um dia nessa mesma escola aprenderam a agir de acordo com bons costumes, boa educação e bom senso, para hoje verem esses mesmos que ensinaram a fazerem o contrário, infringir e violar todas essas regras de conduta honesta e leal, mais grave ainda quando do outro lado estão antigos alunos. Em direito chamamos a isso "Venire contra factum proprium" (abuso de direito), contradição da conduta actual (venire) com conduta passada (factum proprium), pois quando eram alunos agiam de uma forma, agora que já não são alunos agem de outra forma.
É importante que aqueles que subscreveram e assinaram, com conhecimento objectivo, a carta fechada dirigida à E.S.H.M, tomem conhecimento deste facto e registem as suas próprias conclusões, de uma escola pública que afronta seus activos, deixa uma fraca imagem a todos, aqueles que cada vez menos optam pela escola e com razões cada vez mais sustentadas e fundamentadas em factos reais, aqueles que um dia já por lá passaram e honraram a referida escola, e, foram esses mesmo antigos alunos que aprenderam que isto que lhes fizeram jamais eles lhes farão, porque nessa mesma escola aprenderam que "Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti".

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Abraçar uma causa, abraçar a vida




Quando abraço uma causa estou abraçar a vida e isso faz-me crescer, faz-me valorizar e reflectir a cada dia a importância de estarmos ao serviço de causas, ao serviço da vida. Recordar, mais recentemente, África, é recordar e reviver uma causa e uma luta que me fez estar ao lado daqueles que mais precisam e mais necessitam, daqueles que lutam pela sobrevivência, daqueles para quem o mundo vai sorrindo aos bocados. Esta causa é longa e difícil de travar, não sei quanto tempo terei, não sei para onde irei, não sei quando irei, mas sei que não abdicarei de continuar a lutar e dar prioridade à igualdade, à dignidade da pessoa humana. O regresso está registado, mas o trabalho agora é em torno de um projecto sustentável, com participação activa da área empresarial e que preste um serviço eficiente a quem dele necessita, aos mais pobres.

domingo, 11 de abril de 2010

Augusto Santos Silva





Admira, mas não supreende o regresso de um dos elos mais fracos que existe na política, porque o discurso "bairrista" e exagerado a que já nos habituou este Ministro da Defesa só desprestigia o seu partido, a política e o a instituição que defende como Ministro da Defesa. A defesa nacional é sector fundamental acção do Estado, e, hoje, plenamente integrado na gestão da política externa. Este cargo exige autoridade e credibilidade, exige uma pessoa que saiba dignificar a instituição que defende e não uma pessoa que coloque diariamente a independência e a integridade do cargo que ocupa em causa. Lembrar Dr. Augusto Santos Silva é lembrar frases como "eu gosto é de malhar na direita"; é lembrar ataques injustificados, não distinguindo os "factos" das opiniões" ; é lembrar ataque a Manuel Alegre, não sabendo respeitar o outro, e neste caso, mais grave, um dos históricos do seu partido; é lembrar a forma como dirige aos partidos como pcp e bloco de esquerda : aqueles "sujeitos e sujeitas", não respeitando a própria democracia; é lembrar o pior da política e aí figura o nome de Augusto Santos Silva. Revelou aos portugueses o "gosto de malhar na direita" e nos " portugueses", mas esqueceu-se que para isso acontecer é preciso que a direita e os portugueses se deixem malhar, e que tenham um princípio de conduta desleal, incorrecto e desonesto como é seu exemplo, o que não acontece. O seu recente "regresso" foi marcado pelo caso dos "submarinos", em que mais uma vez mostrou a sua forma de fazer política.
Podia Augusto Santos Silva exercer o cargo de Ministro da Defesa com probidade e credibilidade, não dizendo tantas asneiras ? Poder podia, mas não era a mesma coisa.

sábado, 10 de abril de 2010

África do Sul




O clima na África do Sul, com aproximação do Mundial está a forçar divergências e aumentar a insegurança, que pode ser um dos problemas no Campeonato do Mundo. Não podemos esquecer que até 1994 a estrutura política e social deste país era baseada no Apartheid, abolida e desmantelada pelo histórico e respeitado Nelson Mandela. O tempo passou, mas a história não esquece que, antes de 1994, haviam movimentos negros na África do Sul, as minorias étnicas eram e ainda são diversas e diversos são também os grupos e os dissidentes naquele país, não havendo uma segurança efectiva e eficaz, o que levará à atenção permanente da comunidade internacional durante o período em que se realizará o campeonato do Mundo de futebol. Num país, onde a sua comunidade faz justiça pelas próprias mãos, devido ao facto de não confiar nos políticos, tendo como consequência uma justiça mafiosa, onde todos os dias chegam zimbabueanos a fugir do regime de Mugabe, onde a classe alta vive "à parte" da população pobre, onde hà escassez de serviços básicos, não admira as notícias de protestos organizados e de preparação desses protestos tendo em vista o Mundial de futebol.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Bom debate




Ontem, na quadratura do círculo assistiu-se um bom debate, a um importante debate, com intervenções equilibradas. Numa altura denominada "crise" que o país e o mundo vive, todo o salário é criticado, principalmente daqueles que o recebem em quantias exuberantes perante a sociedade, mas não podemos esquecer, daí a importância do debate, que quem paga aos gestores das empresas são os accionistas, embora o Estado tenha participação em algumas empresas multinacionais como exemplo a PT, EDP, GALP, TAP, REN, CGD, e que, como referiu bem António Lobo Xavier, António Costa e Pacheco Pereira não se pode entrar num discurso de crítica generalizada e perigosa nesse campo, pois está em jogo a competitividade da nossa economia.

Tininha, as gargalhadas que registaram um tempo


Tininha foi embora e marcou um tempo, uma geração, uma família e uma maneira de levar a vida, como já só ela fazia de porta em porta, que está escassear e esvanecer no tempo. As suas gargalhadas são a imagem de marca de um tempo que já não volta e que já só estes que ainda cá estão o podem um dia recordar e lembrar. Tininha fazia parte do quotidiano da terra que a viu nascer e acordava esse quotidiano com a alegria e as suas tradicionais gargalhadas. Já foi no domingo, dia 4 de Abril, que o país e mais concretamente a sua cidade a viu desaparecer, mas aqui fica registado o último adeus da minha parte a uma figura, uma pessoa que estará indissociavelmente ligada à história e ao dia-a-dia de um tempo, que aqui encerra, mas perdura na eternidade. Até sempre Tininha.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

sexy beach;)

João Felgueiras

Lembrar este amigo, remete-me para as origens. É com sentimentos interligados entre si, positivos e negativos, certamente compartilhados de modo solidário por todos a quem diz significado este tempo, sendo várias e respeitadas as pessoas, que ao olhar para trás torna-se inevitável, lembrar pessoas que foram elementos constitutivos, originários da Rua do Senhor Barão de Esposende, imagens que cresceram connosco e que nos permitem ter humildade de as recordar e permitem uma possível visualização da verdade num determinado tempo que já se dissipou, apenas nos resta sua história.
É um dever partir da observação da realidade que me rodeia, jamais esquecendo pessoas como Filomena, mãe de Ruca, criar a realidade feita da imagem concebida de suas pessoas, presentes ou ausentes. Toda a pessoa deixa o seu legado, sua magia e seu ensinamento.
Um dia Sophia de Mello Breyner partilhou com a comunidade “ O mar recupera a infância e possibilita-lhe encontrar o sentido e a purificação do mundo, a água é alegoria da nossa existência, é princípio de todas as coisas, tudo vem da água e tudo a ela regressa”. É sentado junto ao mar que recordo as manhãs na piscina da Ana e as tardes na praia, as partidas de futebol e seus prémios, os jogos (“escondidas por todo Esposende”), corridas de bicicleta, os filmes de que tanto a estação Sic Radical ( frisar a prestação de Francisco Velasco como assaltante e Bruno como vendendor ambulante) ambicionava possuir mas sobre os quais nunca houve acordo entre partes, as noites do bigosses, recordar é viver. A eterna D. Fernanda, que nunca nos deixou e à qual todos assistem no dever de agradecimento e solidariedade, um dia lembrar uma homenagem era sinónimo de louvor e merecido, um simples gesto faz a diferença.
É neste “colégio” de amizade, de quem tem orgulho em revivê-lo, que levanto o dedo e peço a palavra para desejar ao amigo João felicidades nesta nova etapa que tanto significado traz para pessoas que a recebem e a aceitam viver, juntamente com todos seus deveres: respeito, assistência, cooperação, coabitação e fidelidade.
Ana peço desculpa pela omissão no que se refere à tua pessoa, as mulheres são para respeitar e privilegiar e, neste caso específico, para congratular.
Outro amanhã será diferente, mas jamais igual amigo João.

“ São 9:00 da manhã, hoje vamos para a piscina da Ana ou para a Praia? Alguém já mandou mensagem ao Heitor?”

“ O Chico ainda não sabe nadar? “

“ O João Felgueiras vem connosco para a piscina a partir de agora? Quem é que se sentiu mal no carro da D.Fernanda? “

“ O Ruca está? Não, ele não está dizia a empregada de seu nome Fina

“ Oh irmão não chores irmão”

“ João olha o Mickael vem aí com a bandeja e trás mais um shot “

“ Sr. Pinheiro vamos comprar uns chinelos de dedo quentinhos da moda para oferecer ao João”

“ João já vais embora do bigosses, elas ainda agora estão a chegar”

domingo, 4 de abril de 2010

Tempo de adiar decisões, mais tarde refazer Portugal

Uma economia omissa e pouco competitiva, um tempo de adiar decisões, quando ontem o investimento era mais que uma prioridade, era uma norma imperativa do partido socialista, e foi em tempos norma supletiva de outras cores políticas. Tempos difíceis onde durante os próximos 4 anos, o país, de forma desigual, vai sujeitar-se a cumprir regras europeias, num inevitável estado de sujeição. Neste estado de sujeição, hà dúvidas fáceis de entender mas difíceis de justificar, como é o caso de suspender o TGV que faz ligação Porto-Lisboa e suspender o TGV que faz a ligação Porto-Vigo e não suspender o TGV que faz ligação Lisboa-Madrid. Várias foram as recomendações, mais correcto afirmar imposições chegadas de Bruxelas, mas com o poder discricionário concedido ao Governo português, esse poder, presume-se, ter sido usado nesta selecção de investimento público. Será coerente as pessoas que defendem descentralização do poder, serem as mesmas a defender o Red Bull Air Race e TGV em Lisboa, num país que volta, como em outros tempos, a centralizar o seu poder, cada vez mais e de forma acentuada, na sua capital, não sendo um bom sinal de crescimento e desenvolvimento sustentável do país.