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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Desemprego entre jovens aumenta. Jovens não devem ficar parados diante tal "vigarice educacional"

Um país sem rumo, sem direcção e sem sentido de orientação é o retrato de quem governa Portugal. No dia em que os cidadãos foram informados pelo Eurostat da elevada taxa de desemprego (11%), os jovens continuam a ser dos mais afectados, são as "ovelhas negras" de um Governo e um Estado que prejudica a cada dia que passa a classe jovem, uma classe intangível e o futuro de qualquer país a nível mundial. Todo o cidadão comum assiste à preocupação do Governo, na área da Educação, com aqueles que não tiverem oportunidade de estudar, com aqueles que cometerem crimes e merecem estudar, com aqueles que têm 40, 60 e 70 anos e querem tirar um curso, com aqueles que têm maiores de 23 anos e querem entrar na faculdade através de um regime especial, e os jovens Sr. Primeiro Ministro ? E os jovens que lutam e estudam de acordo com as regras já designadas "clássicas" e "tradicionais" da sociedade portuguesa, isto é, que respeitam o princípio da continuidade escolar sem interrupções e obtêm o 9ºano, 12ºano e entram na faculdade da forma normal e completando os 12 anos de formação escolar, tiram o curso e tentam entrar no mercado de trabalho ?
O problema é que os "números" e mais "números" são a causa desta "vigarice educacional" de anos e anos levada a cabo por quem tem a tutela da pasta da Educação, ou vemos algum elemento do Governo ou do Estado preocupado com o licenciado que acaba o seu curso ? Aqui começa a discriminação, retroagimos no tempo e voltamos a enganar-nos uns aos outros num mercado difícil que barra entrada ao "futuro" do país, que são os jovens e não aqueles que hoje lhes barram a entrada, pois esses que lhes cometem tal injustiça deviam mais tarde sofrer uma tal injustiça próxima para perceberem que um país não pode crescer quando impede os seus principais activos de crescer ao lado do país.

sábado, 28 de agosto de 2010

Amyr Klink

(...) "Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio tecto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver. O mundo na TV é lindo, mas serve para pouca coisa. É preciso questionar o que se aprendeu. É preciso ir tocá-lo." (...).

Amyr Klink, Mar sem Fim .

Guna Airlines





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domingo, 22 de agosto de 2010

Uma simples mensagem, um mortal acidente.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Antidemagógico, alguém preso ou condenado por crime de fogo posto, a não ser um ou outro tonto ?

Demagogia, demagogia e mais demagogia. Aprendeu-se de forma inteligente o termo, mas esqueceu-se rapidamente a impossibilidade da sua prática. Assiste-se diariamente, mensalmente e anualmente a um espectáculo mediático em torno da questão dos "incêndios", mas quem protagoniza este espectáculo tem consciência da responsabilidade objectiva que existe na política, em que algum dia alguém terá que pagar a factura. Todos os anos assistimos ao espectáculo, ano após ano com direito a mais tempo de antena pelas piores razões. Um espectáculo onde também existe o chamado momento dos "palhaços", em que neste caso os palhaços que tentam fazer rir o povo português são os criminosos, que através das demais variadas formas de comunicação (mais recente nos jornais), orgulham-se de contar a forma cómica como praticam o chamado "fogo posto", e a verdade é que têm adeptos, têm pessoas que compram bilhete para assistir ao espectáculo, caso contrário, já teriam acabado com o circo. Importa referir e sublinhar o lado humano de todos aqueles que combatem estas "chamas", que sem pagar bilhete e sem terem receitas extraordinários, arriscam a vida, honrando o seu lema "vida por vida". Convém lembrar e perguntar, sem demagogias, se hà alguém preso ou condenado pelo crime de fogo posto ? Esta é a questão, e hà quem a possa resolver, mas quando não querem resolver, é porque preferem assistir ao circo ano após ano, e se isso for assim, eu mandava-os a esses para o terreno combater os fogos e procurar os criminosos que na noite anterior tinham saído com "termo de identidade e residência".

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Servir o outro, como forma de encontrar causas pelas quais nos batemos

África e 2011 na sua plenitude está longe, mas já este ano muitas instituições e missionários rumaram a África na ajuda local, com vontade de fazer mais e melhor pelo um povo que precisa de formação e inovação a cada dia que passa e a partilha torna-se um hábito de todos. Na vida, temos de encontrar causas pelas quais nos batemos e nas quais acreditamos ser possível a mudança e a diferença, causas que nos fazem sentir bem e estar de bem com a vida e o mundo em que vivemos.
Verbo Divino, Carmelitas Descalços, Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, Voluntariado Espiritano, Voluntariado Teresa de Saldanha, Grupo Ondjoyetu, Orbis, Movimento Juvenil Salesiano, Pastoral Juvenil S. José Cluny, Sagrados Corações, Jovens Sem Fronteiras e GAS' Africa são algumas das instituições que mais uma vez rumaram a África em torno de uma causa, um compromisso conjunto.

domingo, 15 de agosto de 2010

"Bombeiro Voluntário" não deve ser um escravo

Quem abre a página da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários depara-se com o seguinte: " Ser Bombeiro Voluntário não é o que fazemos, é o que somos". Este lema valoriza a pessoa humana e toda a sua dignidade, mas será que quem tem a tutela nesta área cuida da dignidade destas pessoas que voluntariamente e de forma "escrava" e honrosa lutam diariamente contra, em muitos casos, a irresponsabilidade de "particulares" e do "próprio Estado" ? Não podemos cooperar com os irresponsáveis, mas são esses irresponsáveis que contribuem para as "mortes" esporádicas de voluntários que lutam contra os incêndios. Hà uns dias, conversava informalmente com um amigo que trabalha no terreno e tem um conhecimento profundo da situação e dizia-me :" enquanto não houver multas "exemplares" para quem não "limpar" os seus terrenos, que na maioria são particulares, os incêndios vão continuar a surgir e afectar as populações. Um esforço de diálogo não resolve este problema, porque os factos indiciam que as pessoas não cumprem as obrigações morais, sendo necessária a obrigação jurídica. Um outro problema é o mau funcionamento da Justiça, devido ao facto de a maioria dos "incendiários" terem visto ser-lhes aplicada a medida de "termo de identidade e residência", o que lhes permite voltar a cometer o mesmo crime contra as florestas. Mas, aqui neste domínio as corporações podem agrupar-se e fazer elevar a voz a uma mudança, criar pressão junto do Governo, e não lhes faltam meios para iniciativas, falta apenas a coragem e o risco.
Esta causa é das mais nobres e que merecia um respeito generalizado e com meios. Nesta fase, muitos voluntários já devem estar cansados de serem heróis.

Life ;)