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terça-feira, 25 de abril de 2017

Votos Jovens em Le Pen



Marine Le Pen



  Uma das grandes surpresas é sem dúvida o voto dos jovens em Le Pen. Uma candidata que tem entre as propostas, mais rigorosamente, entre o seu manifesto, a saída do euro e a realização de um referendo sobre a permanência na União Europeia, qual o beneficio para os jovens de medidas deste âmbito? O discurso demagógico a que temos assistido baseia-se em "solgans", mas não aprofunda esses mesmo slogans, nem interesse nisso têm, porque por exemplo, para um jovem que hoje, através do acordo de Shengen, tem a possibilidade de andar livremente pela Europa, acha que no futuro voltando haver barreiras e fronteiras isso será um sinal de progresso e melhorará as suas vidas? Surpreende-me e preocupa-me perceber que grande parte dos votos de Marine Le Pen são oriundos das camadas mais jovens da população, porque o futuro são os jovens, e quando se revêem em pensamentos nacionalistas como os de Le Pen devemos todos estar de olhos bem abertos.
   Compreendo alguns testemunhos a que assisti, embora entenda que tem haver resistência para não se cair facilmente nestes discursos demagógicos, que são fáceis de "encher" carruagens. Por exemplo um jovem francês que votou Le Pen diz: "Votei Sarkozy e nao vi nenhuma mudança, . Votei em Hollande e não vi nenhuma mudança. Então desta vez votarei Le Pen, veremos o que ela fará". Não deixa de ser um testemunho a levar em conta, que é consequência do descrédito da política e dos políticos, que faz emergir um discurso anti-sistema, que infelizmente está a ser captado pelo extremismo, ao invés de ser utilizado por outros franjas mais moderadas das sociedades. 


Jantar com Israelitas






   Quando estás num hotel e, tens de optar entre o buffet ou "La Carte", e de repente o amigo e também chefe do restaurante diz-te: "Tem a certeza que quer Buffet hoje?" . E lá vou eu para o buffet e mais um grupo de quase uma centena de Israelitas, mais um alemães e uns míseros portugueses. De repente, chego ao buffet, e vejo uma Israelita a colocar o mesmo garfo com que tira a salada a tirar por exemplo o polvo e a massa. Continuo acompanhar a colega, e reparo que quando chega a parte dos rissóis, coloca a mão e não usa o utensílio apropriado para o efeito, e aí comecei a preocupar-me, mas o pior, infelizmente, ainda estava para acontecer. Sento-me e ao meu lado, ligeiramente perto de onde me encontrava, estava a mesa dos queijos com uma grande variedade, e para minha estupefacção reparo numa senhora com um pão numa mão e a outra mão num queijo arrastando o mesmo com a mão para dentro do pão. Por fim, no momento da sobremesa, ao ir buscar o melão, reparo que os amáveis Israelitas usavam a colher das saladas para tirar o melão, o que era mau demais, e levava a que ninguém comesse sobremesa. 
   No fim, para além de tantos outros episódios idênticos e caricatos, percebi que isto tem de ter algo a ver com a sua cultura, e a questão é: porque é que os Israelitas comem com as mãos? Ao falar com o gerente, ele diz-me que na cultura deles as coisas são diferentes e que existe o hábito de comer com as mãos, ou seja, não significa que sejam porcos ou mesmo sujos, apenas que para eles o conceito de limpeza funciona dentro de outros critérios. 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

"Passa culpas" Sírio






   As recentes autópsias na Síria confirmaram o uso armas químicas. Como é que a comunidade internacional pode aceitar isto? Será que a solução vai ser apenas a utilização do mero e ineficaz inquérito? Como é que é possível as Nações Unidas ainda não terem condenado este ataque químico na Síria (nem ter sido aprovada nenhuma resolução nesse sentido)?
   A forma como as Nações Unidas está a lidar com a questão Síria faz lembrar, por vezes, alguns governos nacionais, como o português, onde quando há algo grave que se está a passar ou queremos saber o que se passou em concreto, lançamos mão de um "inquérito", que é um instrumento que se banalizou, por excesso de má utilização e que, maioria das vezes, serve apenas para "ganhar" tempo, sabendo que nunca irá ser obtido o resultado pretendido. Aqui já no passado foi utilizado o inquérito para investigar uso de armas químicas e o que aconteceu? Nada. O governo Sírio ignorou completamente. E o que fazer? Tudo fica travado no momento em que os membros permanentes do conselho de segurança da ONU não chegam acordo, e quando estão em pólos opostos, como o caso da Rússia e da China, de um lado, e o caso da França ou dos Estados Unidos do outro, talvez seja previsível que o caminho terá ser outro. A mesa das negociações está a servir para alguns países, como o evidente caso Russo, se sentarem apenas nos aperitivos e depois irem embora, e adiar sempre o problema, porque esse é o objectivo, vetando tudo o que for contra o seu aliado, e, isso é uma bola de neve. Será que a intervenção militar é o caminho? Este actual seguramente não é.
   Infelizmente, continuamos assistir ao doloroso "passa culpas" Sírio no seio da comunidade internacional, ao mesmo tempo, que estão a morrer milhares de inocentes de uma forma bárbara, completamente desumana e sem apoio internacional.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

"Peço desculpa aos portugueses"