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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Nada paga o que aprendi hoje, dia passado com imigrantes ilegais

Ainda hà pouco tempo estava a sair do porto, e foi um momento complicado para todas as pessoas que estiveram presentes neste dia de trabalho, neste dia diferente que proporcionamos a estas pessoas que estão no nosso país de modo ilegal, à espera de voltarem para seus países de origem, que esperam uma vaga no avião para regressarem ao seu país.
Nunca irei esquecer este dia de trabalho passado neste estabelecimento, pois na vida temos saber distinguir momentos e reconhecer o valor desses momentos, e o valor desses momentos reside nas pessoas que os proporcionam e os preenchem de forma única e próxima da realidade desse momento.
Tivemos oportunidade de falar com pessoas de diferentes culturas, desde Ucranianos, pessoas do Paquistão, Angola, Brasil, Japão, Espanha, Marrocos e foi interessante perceber a realidade destas pessoas, perceber a sua opinião, a sua história, a sua resignação, entender o seu modo de vida e defender um futuro e uma nova vida para estas pessoas.
Se há momentos que ficam registados na vida, esses momentos devem-se à capacidade humana, e essa capacidade humana hoje deveu-se à Sofia, Carla, Fábio, Cristiana, Cátia, Claúdia, Raquel, Rita, Maria João, que foram pessoas de grande valor humano.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Viajar

Uma das melhores coisas da vida é viajar e cada vez mais é possível fazê-lo a preços convidativos e aliciantes..com a companhia ideal

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Às vezes, Portugal faz-me lembrar aqueles que já partiram, pessoas de palavra de honra

Portugal tem pessoas capazes nos mais altos cargos da nossa sociedade, mas hoje os “valores” estão cada vez mais esquecidos na nossa sociedade e não tem interesse formar pessoas para o futuro sem valores, e cada vez mais as pessoas olham para trás com a necessidade de lembrar aqueles que os deixaram lutando sempre por eles, pessoas humildes, honestas, de palavra de honra, pessoas que deixaram Portugal com o sentimento de dever cumprido.

Beto demonstrou que já não é um direito, mas sim um dever a sua chamada à selecção nacional

Por vezes, o desporto em Portugal, mais especificamente o futebol, é difícil de compreender, mas também temos admitir que as pessoas que trabalham nesta indústria complicam aquilo que à vista de todos é fácil. Falo do Beto, guarda-redes do Leixões, que tem demonstrado ser o melhor no seu lugar, e quando as opiniões não chegam, as estatísticas existem para comprovar o que acabo de dizer, e contra factos não hà argumentos, logo espero ver o Beto na selecção nacional. Não por gostar ou não dele como guarda-redes, mas porque para a selecção devem ir os melhores e os que estiverem em melhor momento de forma, e aqui só quem não quiser ver é que não vê o excelente momento de forma deste guarda-redes e, sem dúvida, que neste momento em Portugal é o que tem feito melhor trabalho na sua posição, daí não ser um direito, mas sim um dever a sua chamada à selecção nacional, caso contrário, será mais uma injustiça cometida no mundo do futebol.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Eutanásia - relatório que Tony Blair ecomendou a especialistas

A Eutanásia é um tema complexo e a divergência nesta matéria é normal. Neste âmbito, tive oportunidade de ter tido 4 meses de mundividência cristã com o Sr.Padre Manuel Linda, pessoa pela qual nutro um enorme respeito e consideração, e consegui perceber a posição da religião católica neste assunto, e perceber a posição mais equilibrada dos opositores.
Primeiramente, e lembro-me bem do debate interessante que tivemos nessa altura, perguntava-se qual seria a boa morte ? E aqui toda a gente está de acordo que uma boa morte é uma morte sem sofrimento, quando não há sofrimento. A definição de Eutanásia aparecia como acção ou omissão que, pela sua natureza e intenção, causa a morte com o fim da aliviar a dor. A religião católica diz que a Eutanásia é um mal, deve-se olhar para a vida como um dom e não como propriedade privada e não devemos privar a pessoa do bem básico que é a vida. Mas devemos contribuir para o sofrimento da pessoa ? Não hà resposta, muito subjectivo. Mas, é interessante o relatório que na altura nos chegou do Sr. Tony Blair, um relatório que este ecomendou a especialistas da matéria, para permitir perceber melhor esta realidade e saber se devia manter a lei actual. A questão central do estudo era saber se valeria a pena mudar a lei e se caso mudasse, seria para melhor? Mas não ficou demonstrado que se mudaria para melhor, e uma das conclusões do estudo foi que iria submeter-se muitos doentes a uma pressão psicológica escusada e aqui um dos exemplos foi o seguinte: "uma pessoa de 80 anos afirmou que iria ter receio pois iria ter medo que os filhos lhe matassem", e um dos grandes problemas detectados foi o "aproveitamento das situações por parte de quem detém o poder(ex:filho)". Foi a tribunal um caso de um filho que queria que o médico praticasse a eutanásia em relação ao pai, e o tribunal veio a descobrir que a razão disso era o facto de este ter descoberto que tinha um irmão e a herança seria partilhada. Continuamos de acordo que boa morte é uma morte sem sofrimento. Não concordo com a religião católica quando afirma que temos de aceitar as limitações da vida, pois isso visto dessa forma implica sofrer, e eu não acho justo sujeitar uma pessoa à dor, porque cada caso é um caso e não podemos tratar tudo de forma igual. Pessoas ligadas à religião católica defendem a Ortonásia, que consiste no recurso a técnicas de analogia, em que afirmam que retirar a dor é fundamental, mesmo que nao possa curar. Se todos concordam que o fundamental é retirar a dor, não se percebe a posição única de pessoas que afirmam que não defendem a eutanásia com razão direito à vida e não se percebe as pessoas que defendem com razão de ter direito à morte. Cada caso é um caso.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Criminalidade

A prevenção é uma forma bonita de combate, mas a beleza dessa forma de combate exige prática eficaz. Quando é discutido este tema, lembro-me sempre do polícia que numa noite de assaltos se virou para mim e para dois amigos e disse: “ desculpe mas nós não temos meios de combate para estas pessoas, eles têm armas melhores que as nossas e nós, polícias, por vezes, temos que meter dinheiro do nosso bolso para o depósito, pois até nisso estamos controlados”.
Estamos a falar da autoridade, o que nem parece, mas é a realidade. Em Portugal, tem vindo a tornar-se prática constante com o decurso dos anos a “falta de combate eficaz à criminalidade”, e as medidas têm sido, sem dúvida, “amigas” de quem pratica o crime. Não custa lembrar as pessoas que todos os dias lutam de forma digna pela vida, trabalhando e contribuindo para o país, e estas pessoas, que são os portugueses, têm todo o direito de exigir punição severa para estes indivíduos, que pretendem fazer da criminalidade a sua forma de vida.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Solidariedade e Responsabilidade

Hà uns dias perguntavam-me o que me levava a estar no projecto "porto de futuro", e eu disse que não sou uma pessoa das "caridades", sou mais uma pessoa das "responsabilidades", e que essencialmente o que me levava assumir o projecto era a responsabilidade e o compromisso de cooperação estratégica, o poder fazer mais e melhor por jovens que o mercado espera um dia poder recebê-los, se possível, oferecendo-lhes qualidade de vida.