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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Campanha com estratégia de convencer e não esclarecer as pessoas

Estamos juntos, mas certamente não será dia 27 de Setembro de 2009, porque as pessoas continuam cada vez mais afastar-se da política e isso não é bom para Portugal, nem para os portugueses. O que me deixa preocupado no nosso país em relação à política é haver pessoas a votarem na estratégia da maioria dos partidos políticos que é "convencer mas não esclarecer", votarem porque não gostam de "x", por uma medida errada tomada por "x", porque a família vota "x", por sorteio votarem "x", e a culpa destes factos é dos políticos, que quando têm oportunidade, como agora nas campanhas eleitorais, para esclarecerem as pessoas sobre os seus programas políticos, não o fazem e quando o fazem é feito de uma forma superficial, da qual muitas vezes exige uma qualificação superior para entender pequenos termos técnicos. Não gosto de criticar sem solucionar, e aqui a solução passaria apenas por falarem mais dos seus programas políticos e esclarecerem as pessoas, nada dificíl de concretizar, apenas vontade política. Agora temos nova eleição legislativa e daqui a duas semanas, a Senhora "x" que votou por exemplo no PS já diz que está arrependida porque não sabia da medida"y", pois por desconhecimento do programa do partido, o que acontece muito em Portugal.

Drª. Manuela Ferreira Leite oferece votos à direita e à esquerda

Portugal precisa de estabilidade e o povo gostaria de conhecer os programas dos partidos políticos, devendo a campanha servir para isso, o que não aconteceu particularmente nesta campanha para as legislativas 2009. O maior partido da oposição foi, para mim, a grande decepção desta campanha, pois já hà muito que escolheu uma "fraca" líder, que essencialmente e muito provavelmente contribuirá de forma decisiva para a derrota de domingo, pois as sondagens, incluindo a da Universidade Católica, da qual tenho mais conhecimento, apontam o PS como grande vencedor das eleições legislativas de domingo, o que certamente será uma derrota para Drª. Manuela Ferreira Leite que, para mim, foi das piores líderes partidárias que já alguma vez vi passar na política, pois para ser-se uma pessoa credível, honesta, respeitada não é preciso seguir uma estratégia de puro "afastamento" das pessoas. Não tenho muitas dúvidas que o CDS-PP subirá e conseguirá restabelecer um eleitorado que nas últimas eleições perdeu para o PSD, e o PSD também perderá votos não para o PS, mas para o Bloco de Esquerda. O PSD oferecerá votos à direita e à esquerda, o que tudo indica que irá acontecer. Uma das coisas que me supreendeu no PSD e é objecto de crítica de forma justa foi o facto de a líder preocupar-se única e exclusivamente com os seus militantes e não ter um discurso de direcção para a população em geral, para os jovens em especial.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ajudar aqueles que mais precisam de forma séria deve ser prioridade e não ajudar a classe dos acomodados (rendimento mínimo)

Em Portugal os níveis de pobreza continuam elevados, daí que a ajuda aqueles que mais precisam tenha de ser feita de uma forma séria, entre outras, e essa atitude série passa por controlar e fiscalizar a atribuição do rendimento mínimo, pois neste âmbito o Dr. Paulo Portas tem exaustivamente colocado esta questão no centro do debate, e na minha opinião, justamente, pois existem provas e testemunhos que concluem que hà pessoas que vivem do "rendimento mínimo" e que realmente não trabalham, daí a atribuição do "rendimento mínimo" dever respeitar os critérios de atribuição e não ser um desrespeito a todos os cidadãos, pois este foi criado de forma a assegurar aos cidadãos e seus agregados familiares recursos que contribuam para a satisfação das suas necessidades mínimas e para o favorecimento de uma progressiva inserção social e profissional. Mais uma vez, paga sempre aquele que mais precisa, e estes que mais precisam vêem muitas vezes o rendimento mínimo recusado, passam fome e vivem da ajuda dos familiares e vizinhos e pessoas jovens que bem podem trabalhar vivem acomodadas e com o "salário" de todos os portugueses. Antes que seja tarde demais, é necessário fiscalizar e controlar com rigor e de forma série esta "classe dos acomodados".

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de Setembro de 2001

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Debate José Sócrates e Francisco louçã

Hà uns tempos que necessitava de estudar a actualidade e o que se passa no panôrama nacional, pois no tempo que estive fora do país foram escassas ou quase nulas as vezes que contactei a realidade do nosso país, não por falta de interesse, mas por falta de oportunidade. Assisti ao debate entre Eng. José Sócrates e Dr. Francisco Louçã e acho que, para os indecisos e para todos aqueles que até simpatizam com o Dr. Francisco Louçã ficou definitivo e de forma clara a ideia de que o bloco de esquerda não é solução para Portugal, e eu confesso que fiquei supreendido, entre outras medidas, "a eliminação integral dos benefícios fiscais para as pessoas ao produtos privados de poupança para reforma( PPR), despesas de educação e de saúde, nas áreas que haja oferta pública". Eu, como todos os portugueses, gostavamos de saber o que o Sr. Louçã fazeria com os mil milhões de euros ? Mas, é aqui que o bloco de esquerda vive na ilusão, porque não tenho dúvidas que todos os portugueses gostariam que a saúde e a eucação fossem gratuitas, mas isso não é possível e é completamente irrealista. Sinceramente, pensei que fosse assistir ao debate onde fossem discutidos os problemas do país de forma séria e realista, mas o Dr. Francisco Louçã não pode querer um país sério e justo com medidas como as que apresentou ao país, atacando de um forma injusta a classe média .

domingo, 6 de setembro de 2009

Decisão de cancelar o Jornal Nacional de sexta-feira da T.V.I

Em Portugal, continua a crescer o sentido de "vale tudo" dos partidos políticos com a aproximação das eleições. Eu antes de qualquer decisão, gostava de saber apenas qual o jornalismo que era feito por parte da Drª . Manuela Moura guedes nesse Jornal Nacional de sexta-feira ? O que era visível nesse Jornal Nacional de sexta-feira era um ataque constante ao Primeiro Ministro José Socrates e esquecia-se a parte informativa, pois um telejornal serve para informar as pessoas e essa informação tem limites ou deveria ter limites, o que infelizmente não aconteceu. Este jornal de Sexta-feira tornou-se num frente-a-frente entre a Drª. Manuela Moura Guedes e o Engº. José Socrates e isso tornou rídiculo e vergonhoso este jornal, desprestigiando todos aqueles que fazem do jornalismo profissão, pois basta analisarmos a forma e o conteúdo deste jornal para defender que já hà muito este deveria ter sido cancelado, devolvendo o prestigio aos profissionais do jornalismo.

sábado, 5 de setembro de 2009

Hoje, mais uma vez aprendi com o outro


Em Cabo Verde, cheguei a dizer às minhas colegas que não mereciamos todo aquele amor, todo aquele carinho, mas a verdade é que esta gente que com tão pouco vive, com tão pouco sabe reconhecer o valor das pequenas coisas, dos pequenos gestos, do pequeno apoio e isso transmite a confiança e a motivação para acreditar que é possível fazer mais por este povo. Esta criança que aparece na foto é o Janilson, uma criança que passa o tempo na rua, mas que não vive na rua. O Janilson foi uma das primeiras crianças que eu e a minha colega encontramos ao chegar a Santa Maria (Ilha do Sal), andava vagueando pelas ruas e fazia da rua o seu dia-a-dia.