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domingo, 31 de julho de 2011

Somália, apenas humanidade de volta a terra






Há uns dias, tomava conhecimento da última viagem do vaivém atlantis, e pensava como os vaivéns mudaram a forma como vemos o mundo, no facto extraordinário conseguido pelo ser humano, na evolução que teve o mundo. Mas, nesse mesmo dia, via que na Somália, haviam milhares de pessoas, humanos como nós, a morrer a fome, a reivindicar apenas o mínimo, a pedir humanidade. Não me esqueço que, quando estive em África, percebi que não podemos admitir que, em pleno século XXI, hajam pessoas a passar fome, já não podemos aceitar isso, não é admissível. Continuamos a ser indiferentes, a adiar decisões, a sermos capazes do melhor e do pior como seres humanos.
Eram 3 horas da manha, encontrava-me na deserta ilha de espargos, em Cabo Verde, e questionava : que futuro para o mundo? Hoje, são 3 da manha e reitero a mesma questão: que futuro para o mundo?

domingo, 24 de julho de 2011

O que fazer com um homem que tira a vida a 92 pessoas ?

É esta a eterna questão. Há uns tempos, assistia a uma conferência de um juiz norte-americano, e, na parte final, ao abordar o tema da pena de morte, e, sendo ele defensor dessa medida, perguntou-se qual o último indivíduo que tinha enviado para o corredor da morte ? Ao qual responde:
- " Foi um caso de 5 pessoas que estavam numa casa em festa, num dos Estados Americanos, 3 raparigas e 2 rapazes, em que, já cá fora da casa, um desses rapazes agindo deliberadamente e com consciência da ilicitude do seu acto, esfaqueou brutalmente as três raparigas , e, de seguida vai buscar o carro, colocando as três em fila no meio da estrada e esmaga-as com o seu carro, esmagando-as, ainda com sinais de vida".
Foi condenado à morte. No fim perguntou: - " Tem direito à vida, mas tem direito a tirar a vida a estas 3 jovens de 18 anos ? tem direito à dignidade humana, mas tem direito a tirar a dignidade humana às outras pessoas ?".
Agora questiono-me: o que fazer com um homem que tira a vida a 92 pessoas ?

terça-feira, 19 de julho de 2011

Formalismo e Boa Educação

Respeitar a Universidade, respeitar o Curso, respeitar o Docente, e agora respeitar o Formalismo. Sempre defendi, e, alias, defendo também, embora de forma assimétrica, o formalismo do ensino primário ao secundario, o designado traje, evitando a desigualdade social, pois a escola deve ser um local de exemplo, e não um local de festa.
Não me esqueço de já ter visto um aluno a fazer um exame de calções e de chinelos, mas enganou-se, porque o professor disse-lhe que a praia mais perto era a dos ingleses, ali ao lado (Foz). Lembro-me de eu ter censurado aquela veste, e achar ridículo que um aluno não saiba apresentar-se numa faculdade de direito, ainda mais grave numa prova, pois uma faculdade é um local de culto e saber, um local que exige um mínimo de razoabilidade e responsabilidade, e boa educação. Nao parece uma regra obrigatória, mas é uma boa chamada de atenção da Universidade Católica Portuguesa.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bom Refúgio

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Optimus Alive ;) Muito Bom com Distinção

segunda-feira, 11 de julho de 2011

"A obrigação de cada um é tentar criar condições para que algo fique melhor, em todas as esferas"

Isto é um ciclo, e todos temos uma certeza : ninguém cá fica, viver ao máximo até desaparecer e lutar por causas em que acreditamos é o lema. Chegava à Universidade Católica e era inevitável o assunto da morte de Diogo Vasconcelos, um antigo aluno da casa, por quem todos guardam estima, mais os do seu tempo, um tempo que hoje também nos pertence. Hoje, ao abrir o jornal de negócios, deparava-me com uma entrevista sua a este jornal, em Junho deste ano, onde, para além de relatar vivências e seu percurso, deixa alguns pensamentos interessantes e instrutivos, com os quais me identifico, e, de quem viveu para saber : "Pode-se contribuir para a sociedade fazendo outras coisas em vez de politica", "Todos somos políticos, num certo sentido", " é possível criar riqueza e ao mesmo tempo dar resposta às necessidades sociais", "A obrigação de cada um é tentar criar condições para que algo fique melhor, em todas as esferas".
Num tempo que não faz intervalo, e que, levou também Maria José Nogueira Pinto e mais uns quantos portugueses.

sábado, 9 de julho de 2011

Assertividade

terça-feira, 5 de julho de 2011

Viagem pela Estrada Nacional 13




A mim falta-me um entroncamento por onde sair, quando me vejo nesta estrada, que mais parece um descampado, onde os espantalhos foram substituídos por semáforos, um local onde a luz desaparece com o desaparecer do dia, mas ainda por ali passam carros, alguém ouviu?
Aqui não são precisos subsídios, não são precisas verbas, não são precisas parcerias, urge encontrar pessoas de bom senso, e que considerem a vida um direito fundamental, apenas e tão só, passem uns dias na estrada, adormeçam como ela sem luz, e acordem quando a tragédia vos bater a porta. Não há dinheiro que repare uma vida humana, estamos perante uma estrada ou um negócio ? Vale vidas humanas.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Chantal Féron





"Perante uma vista sobre o mar capaz de fazer esquecer a vida a qualquer um...
A vida leva-nos por caminhos imprevistos nos quais raras são as pessoas ou situações que, por se terem fundido tão intensamente aos nossos sentidos, nos fizeram felizes e perduram na memória.
Surgem inesperadamente e até, por vezes, onde não queríamos encontrá-las, como se derivassem de um conjunto de circunstâncias que naquele momento coincidiram com o que ansiávamos, satisfazendo-nos.
Delas ficam a nostalgia, uma procura instintiva de felicidade e alguma angústia por não conseguirmos imprimir-lhes durabilidade.
A felicidade passa a ser uma estranha obsessão irrealista de plenitude, para a qual não conseguimos atribuir uma razão lógica ou uma definição objectiva, como se a necessidade de dar um sentido à vida passasse obrigatoriamente por aceder a uma idealização.
Mas, como a vida não tem apenas um lado positivo, são as ilusões, a imaginação e uma procura constante da felicidade que nos permitem desejar, projectar e concretizar os nossos sonhos."