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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Volodymyr Zelensky

 

Volodymyr Zelensky


A cada dia que passa, passo a admirar cada vez mais o presidente da Ucrânia. A Ucrânia não pode resistir ao cinismo e medo de um obstinado e ditador. A Ucrânia tem memória e este ataque é inaceitável e todos deviam defender a Ucrânia com os seus exércitos, não atacar ninguém, mas defender a Ucrânia. Há direitos inegociáveis. Se a mudança chegou à Europa, deve-se quase exclusivamente a Zelensky, pela forma assertiva e pragmática como tem conduzido a comunicação com o Ocidente. Estas negociações (as quais Zelensky disse estar pouco confiante, embora o melhor para todos fosse um acordo e entendimento célere) com Putin é como fazer festas a um crocodilo, pois nunca sabemos se devemos afagá-lo debaixo do queixo ou bater-lhe por cima da cabeça. Quando abre a boca, nunca sabemos se está a sorrir ou a preparar-se para nos comer.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Invasão Rússia: xeque-mate da loucura


Gorbachev - 1985-1991

Conferência de Yalta - 11.02.1945


Século XXI ou regresso ao século XIX? Será o ressurgimento da União Soviética, vingando a queda de Gorbachev em 1991? Será que as massas invasoras estão ao lado do detonador e pai de todas as Rússias, o czar Putin (o povo russo estará ao lado do império)? O facto da Ucrânia não fazer parte da NATO justifica o afastamento silencioso dos restantes países? As sanções europeias não serão contornadas pela China? Há dias, não passava de Donbass, hoje da Ucrânia e amanhã? A forma como Putin fez do Ocidente um recreio de fantoches é de um romantismo insuportável. A Crimeia foi o rastilho. Mas mais intolerável e irracional é a invasão da Ucrânia, ao arrepio de qualquer lei internacional. Voltamos ao tempo da teoria da nacionalidade russa, que tem pouco ou quase nada de conteúdo político, sem progresso, reduzindo os territórios à luta de armas, com derramamento de sangue. Não é aceitável em pleno século XXI o mundo mudar face à loucura de um homem só. Ainda é o início, mas só pode haver um fim: uma Rússia sem Putin, porque um fanático será sempre um fanático.