Um país sem rumo, sem direcção e sem sentido de orientação é o retrato de quem governa Portugal. No dia em que os cidadãos foram informados pelo Eurostat da elevada taxa de desemprego (11%), os jovens continuam a ser dos mais afectados, são as "ovelhas negras" de um Governo e um Estado que prejudica a cada dia que passa a classe jovem, uma classe intangível e o futuro de qualquer país a nível mundial. Todo o cidadão comum assiste à preocupação do Governo, na área da Educação, com aqueles que não tiverem oportunidade de estudar, com aqueles que cometerem crimes e merecem estudar, com aqueles que têm 40, 60 e 70 anos e querem tirar um curso, com aqueles que têm maiores de 23 anos e querem entrar na faculdade através de um regime especial, e os jovens Sr. Primeiro Ministro ? E os jovens que lutam e estudam de acordo com as regras já designadas "clássicas" e "tradicionais" da sociedade portuguesa, isto é, que respeitam o princípio da continuidade escolar sem interrupções e obtêm o 9ºano, 12ºano e entram na faculdade da forma normal e completando os 12 anos de formação escolar, tiram o curso e tentam entrar no mercado de trabalho ?
O problema é que os "números" e mais "números" são a causa desta "vigarice educacional" de anos e anos levada a cabo por quem tem a tutela da pasta da Educação, ou vemos algum elemento do Governo ou do Estado preocupado com o licenciado que acaba o seu curso ? Aqui começa a discriminação, retroagimos no tempo e voltamos a enganar-nos uns aos outros num mercado difícil que barra entrada ao "futuro" do país, que são os jovens e não aqueles que hoje lhes barram a entrada, pois esses que lhes cometem tal injustiça deviam mais tarde sofrer uma tal injustiça próxima para perceberem que um país não pode crescer quando impede os seus principais activos de crescer ao lado do país.