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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Mais do mesmo

   

Robert Mugabe



Crescimento das relações entre Zimbabwe e China





   Outrora Rodésia do Sul, hoje Zimbabwe, falamos de uma nação que se tornou independente em 1980 e vê-se agora dividida entre o retrocesso ou o progresso, mas os sinais são, no mínimo, perigosos.
   Em voga, e na ribalta, estão as recentes declarações do seu presidente, Robert Mugabe, que depois da vitória nas eleições presidenciais de 31 de Julho, disse aos seus opositores: "Enforquem-se. Podem se suicidar se quiseram. Mesmo que morram, nem os cães irão comer a vossa carne. Iremos servir-lhes a democracia num prato". Este é Robert Mugabe, para quem ficou surpreendido com tais declarações, não o conhece. É o mesmo que em 1986 tomou medidas para reprimir os lugares ocupados pelos brancos na assembleia do seu país, mais tarde expropriou-se das suas terras, através da dita reforma agrária.
   É confuso se olharmos para o plano internacional, porque de um lado estão os E.U.A. e do outro está a China que tem vindo a crescer e acentuar as suas relações económicas com Zimbabwe, e, mais se torna, se olharmos para a Europa. Não podemos esquecer que este foi o mesmo que, em 2007, foi recebido com honras de Estado em Portugal, na cimeira U.E-África, e que continua no poder com complacência europeia ou a Europa já tem uma posição vinculativa?
   Só há uma posição possível: censura ao regime.