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quarta-feira, 21 de março de 2018

Retrato dos Tempos : Síria

Goutha Oriental

Goutha Oriental

Goutha Oriental

Goutha Oriental

sábado, 17 de março de 2018

Professor Manuel Linda





  Em primeiro lugar, os meus parabéns ao meu amigo e professor Manuel Linda, o novo Bispo do Porto. Por vezes, o difícil não é escolher alguém para um cargo, porque isso é fácil, e há sempre alguém disponível. O difícil é escolher a pessoa certa e ter a possibilidade de escolher alguém com a humanidade e capacidade para o cargo como o Padre Manuel Linda. Esta oportunidade é extraordinária e certamente o vai ajudar a fazer o bem a quem mais precisa, e vai ser reconhecido pelas gentes do Porto. 
   Não quero estar aqui com regionalismos, mas há uma coisa que tem ser dita: o Porto é diferente e essa diferença vê-se em tudo, e até aqui nesta nomeação feita pelo Vaticano nota-se essa diferença, porque, mais uma vez, o cargo agradece a pessoa. Isto é o que ainda resiste e torna diferente o Porto : os cargos agradecem às pessoas. Como professor, foi extraordinário, e como pessoa é extraordinário. Recordo aqui um artigo que fiz neste mesmo blogue, em 14.09.2009, sob o título "Eutanásia - relatório que Tony Blair encomendou a especialistas", o qual, com as suas palavras amigas, e surpreendentemente, porque nunca lhe comentei que tinha tal blogue, foi comentar. 
   O difícil agora será ficar, e já não chegar ao topo, e tenho a certeza que o amigo Manuel Linda permanecerá nesse topo e agora está no lugar que merece e poderá fazer a diferença de uma forma mais abrangente e com mais meios, e fá-lo-á, que eu sei. Porque aqui, e para quem entende a mesma língua, chegar ao topo significa ajudar mais pessoas, nada mais.
   Deus o abençoe e ajude amigo nesta nova missão.
   
   

sábado, 3 de março de 2018

Síria: quantas mais crianças terão morrer?



Hadi Huden, menina Síria qu confundiu câmara fotográfica com cano de uma arma




   Imperdoável a guerra que somos forçados assistir perante e omissão ou falta de acção dos Estados, que, continuam a "varrer" para debaixo do tapete aquilo que todos vemos, mas que, na verdade, poucos querem assumir: o massacre do século XXI. ONU até quando vamos resistir?  Quantas mais crianças terão de  morrer para que o mundo reaja?
   O que temos assistido na Síria é um autêntico e repugnante conflito de interesses entre Estados, que mata milhares de civis a cada dia que passa, onde as recentes e chocantes imagens de Ghouta Oriental retratam bem a indiferença de quem mata, sendo milhares de crianças mortas e milhares feridas, ao mesmo tempo que os pedidos de apoio das populações são a cada segundo, de todo o lado da Síria.   Os atos praticados pelas tropas do regime são atos de terrorismo, e trata-se de um massacre, que poucos querem reconhecer, porque não têm coragem ou porque chocam com poderes de outros Estados com os quais não querem problemas, como por exemplo a Rússia ou a própria China. Mas neste ponto a ONU ou encontra uma solução para contornar os vetos dos membros permanentes do seu conselho de segurança (Rússia e China) ou teremos que reconhecer que, quando o mundo precisar da ONU para se impôr ao Estados, ela jamais poderá ajudar, e, assistiremos ao "sangrar" das potências e à sua luta pelos poderes, ou seja, o poder entre Estados.
   Uma Síria olvidada -num conflito onde morre uma criança em média por hora -que os Estados irão pagar caro, se continuarem a olhar para o lado. As crianças não valem dinheiro, mas são e serão sempre o nosso futuro. Na Síria, vemos uma guerra de todos contra todos, onde, no fim, as vítimas são os civis.