Nicolás Maduro |
Já existe uma certeza na Venezuela: o futuro será sem Nicolás Maduro. O presidente que ninguém reconhece (com excepção dos seus famintos partidários), numas eleições em Maio de 2018 que foram tudo menos transparentes e independentes. Eleições essas onde mais de metade da população não foi votar e o governo impediu os seus opositores de votar. A Venezuela é hoje um país à beira do abismo, que empobrece a cada dia que passa, onde o seu presidente governa, desde 2013, com poderes especiais, e faz asneira atrás de asneira. Há muito, que, por exemplo, vários economistas recomendam que Nicolás Maduro abandone o controle de preços e que acabe com o subsídio à gasolina, cujos preços ao consumidor, na Venezuela são os mais baixos do mundo, e que custa ao governo aproximadamente 12 bilhões dólares ao ano (disparando a taxa de inflação, desconhecendo por completo o significado de super hábito). Mas isso implica perda de votos nas suas bases de apoio, e, devido a isso, abdica do interesse nacional, e refugia-se numa ideologia Marxista que já não é uma pura ideologia, mas um delírio. A milhares de kms do socialismo e sem porta aberta a Marx, o vazio ditatorial, rodeado por um conjunto de camaradas fiéis, que nunca desertaram, é o que resta de um regime a cair aos poucos. Uma das últimas medidas foi aumento do salário mínimo (já em desespero), mas impacto não foi sentido, pois foi comido pela inflação, e as dificuldades mantiveram-se e agravaram-se. Prefere alimentar o seu delírio e a ideia demagógica de uma guerra económica contra o capitalismo, para esconder e omitir toda a sua política económica desastrosa que levou e continua a levar o país à miséria.