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terça-feira, 5 de abril de 2022

Diplomacia Russa: fake words



O mundo tem assistido à maior atrocidade desde da queda de Hitler. Putin é um genocida e sucessor do regime totalitário que espalhou o terror e o medo no século XX e dizimou milhares de inocentes civis. Putin só enganou os distraídos, pois todos os indícios existiam, desde da perseguição e morte aos opositores à invasão silenciosa da Ucrânia, que teve início com a instrumentalização do poder político com Viktor Yanukovytch, travado por Zelensky e pela força inabalável do povo ucraniano. Mas no meio disto tudo, ainda temos de assistir à ridicularização da diplomacia russa, que tenta convencer o mundo que aquilo que é filmado pelas pessoas em tempo real é uma farsa, ou seja, a verdade da mentira. São as novas tendências, não as fake news, mas as fake words.

sexta-feira, 25 de março de 2022

Amadorismo Russo

quinta-feira, 24 de março de 2022

Anastasia Taylor-Lind

terça-feira, 22 de março de 2022

PCP, o mofo soviético


Começa a ser intolerável o fanatismo do PCP sobre o Ocidente e os Estados Unidos e a obsessão em torno da não aceitação do desaparecimento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Mas só meras distracções justificam a surpresa. Em 2017, em entrevista o jornal de negócios, o seu líder afirmou: "o mundo está pior sem a URSS". Neste momento, Portugal estaria bem melhor sem o PCP e principalmente sem estas declarações descabidas de qualquer tipo de realidade moderna, numa alusão a um passado sangrento, de czarismo, lembrando a eterna saudade de Stalin, um regime totalitário que perseguia e matava os seus opositores, como Putin o faz. Talvez o PCP esteja ligado aos canais estatais russos e obrigue os seus eleitores a ver esses canais, pois não existe outra forma de defender tais tomadas de posição, perante o massacre de Putin à Ucrânia, a não ser a estupidez invisível.

terça-feira, 8 de março de 2022

Ukrainian women

08.03.2022 - Dia da mulher

 

Winter on Fire: a eterna Maidan

 

Serhiy Gagikovych, condecorado com a medalha "Herói da Ucrânia".
Morto na praça Maidan, em 2014. num protesto no movimento Euromaidan.

Um documentário que devia ser obrigatório todas as pessoas assistirem e terem conhecimento, porque revela a força e união do povo ucraniano perante tudo e perante todos, tendo sido enganados pelo traidor e à data presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych naquela que era a sua maior e talvez única esperança (até à invasão da Crimeia): a promessa de adesão à União Europeia. Foi há 8 anos que este povo pagou um preço por lutar contra a sombra de Putin, mas só quem não conhece a história poderia acreditar que depois de tudo virariam a cara e costas à luta. Existe e existirá sempre um só povo ali: o povo ucraniano.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Volodymyr Zelensky

 

Volodymyr Zelensky


A cada dia que passa, passo a admirar cada vez mais o presidente da Ucrânia. A Ucrânia não pode resistir ao cinismo e medo de um obstinado e ditador. A Ucrânia tem memória e este ataque é inaceitável e todos deviam defender a Ucrânia com os seus exércitos, não atacar ninguém, mas defender a Ucrânia. Há direitos inegociáveis. Se a mudança chegou à Europa, deve-se quase exclusivamente a Zelensky, pela forma assertiva e pragmática como tem conduzido a comunicação com o Ocidente. Estas negociações (as quais Zelensky disse estar pouco confiante, embora o melhor para todos fosse um acordo e entendimento célere) com Putin é como fazer festas a um crocodilo, pois nunca sabemos se devemos afagá-lo debaixo do queixo ou bater-lhe por cima da cabeça. Quando abre a boca, nunca sabemos se está a sorrir ou a preparar-se para nos comer.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Invasão Rússia: xeque-mate da loucura


Gorbachev - 1985-1991

Conferência de Yalta - 11.02.1945


Século XXI ou regresso ao século XIX? Será o ressurgimento da União Soviética, vingando a queda de Gorbachev em 1991? Será que as massas invasoras estão ao lado do detonador e pai de todas as Rússias, o czar Putin (o povo russo estará ao lado do império)? O facto da Ucrânia não fazer parte da NATO justifica o afastamento silencioso dos restantes países? As sanções europeias não serão contornadas pela China? Há dias, não passava de Donbass, hoje da Ucrânia e amanhã? A forma como Putin fez do Ocidente um recreio de fantoches é de um romantismo insuportável. A Crimeia foi o rastilho. Mas mais intolerável e irracional é a invasão da Ucrânia, ao arrepio de qualquer lei internacional. Voltamos ao tempo da teoria da nacionalidade russa, que tem pouco ou quase nada de conteúdo político, sem progresso, reduzindo os territórios à luta de armas, com derramamento de sangue. Não é aceitável em pleno século XXI o mundo mudar face à loucura de um homem só. Ainda é o início, mas só pode haver um fim: uma Rússia sem Putin, porque um fanático será sempre um fanático.