Começa a ser intolerável o fanatismo do PCP sobre o Ocidente e os Estados Unidos
e a obsessão em torno da não aceitação do desaparecimento da União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas. Mas só meras distracções justificam a
surpresa. Em 2017, em entrevista o jornal de negócios, o seu líder afirmou: "o
mundo está pior sem a URSS". Neste momento, Portugal estaria bem melhor sem o
PCP e principalmente sem estas declarações descabidas de qualquer tipo de
realidade moderna, numa alusão a um passado sangrento, de czarismo, lembrando a
eterna saudade de Stalin, um regime totalitário que perseguia e matava os seus
opositores, como Putin o faz. Talvez o PCP esteja ligado aos canais estatais russos e obrigue os seus eleitores a ver esses canais, pois não existe outra forma de defender tais tomadas de posição, perante o massacre de Putin à Ucrânia, a não ser a estupidez invisível.