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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Jorge Coelho: Dissidência ou inteligência?

 
Jorge Coelho



   Antes demais, o regresso de Jorge Coelho à política é de louvar , porque o seu percurso enriqueceu a política, pois basta lembrar quando assumiu as suas responsabilidades políticas pela tragédia em Castelo de Paiva, em 2001, demitindo-se das funções governativas e pedindo a abertura de um inquérito. Foi por mero acaso, e numa feira do livro, na apaixonada área política que me deparei com o seu livro e digo que fiquei mesmo surpreendido pelo que vi escrito ali, não só pela luta que travou com a doença grave que teve, mas essencialmente pela forma genuína e sincera da sua escrita.
   As suas recentes palavras criticam ferozmente François Hollande, o presidente Francês, onde o mesmo afirma que as suas políticas são um fracasso e um desastre, e que jamais podem ser seguidas, porque os resultados estão à vista. Estas palavras surgem também num momento após a visita de António Costa a Hollande, que até no calendário e agenda política tem pouca habilidade, pois Hollande é um derrotado em França e na Europa. 
   Talvez fosse bom o PS ouvir mais o Jorge Coelho, porque sem dúvida não estamos perante uma voz dissidente, mas sim uma voz inteligente.