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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Vitorino Silva






   Felizmente, num sentido irónico, e, infelizmente, num sentido mais sério, a campanha para a Presidência da República não precisa de muitas qualificações ou adjectivações, porque ela própria consegue falar por si. 
    Vitorino Silva, o homem dos congressos do PS, diz: "É pela plebe que sou candidato. Em 872 anos da nossa história, a plebe foi sempre figurante. Nunca teve o papel principal. O povo está muito fino, a plebe sabe o que quer e não tenham dúvidas nenhumas de que pode haver taça, pode haver um tomba-gigantes. Há muita gente que pensa que somos uns peixinhos, mas os peixinhos, se estiverem atentos, podem comer os tubarões". Talvez depois de ler esta entrevista dada ao observador, perceba melhor a razão pela qual o PS decidiu dar liberdade de voto nestas eleições, não apoiando nenhum candidato em concreto, devido à dificuldade na escolha. E, há uma ressalva importante a fazer após a leitura, que tem a ver com a seguinte reflexão que nos feita: "Se Cavaco Silva foi presidente porque é que eu não posso ser?". Bem, realmente, se todos reflectissem neste sentido, todos teriam legitimidade para poder avançar para Belém, porque realmente Cavaco Silva permitiu que essa reflexão fosse possível, devido a tudo aquilo que foi o seu mandato presidencial.