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Fidel Castro, o eterno líder e ditador cubano |
Fidel Castro, o líder que teve honras de Estado com poupa e circunstância em Cuba, escondeu uma verdadeira vida dupla por detrás da sua pessoa, Se por um lado, a maioria do seu povo viver abaixo do limiar de pobreza, Fidel continuava sempre a enriquecer. A fortuna de Fidel Castro chegou a ser colocada pela forbes ao lado de Isabel II, pincipe Alberto do Mónaco e do ditador da Guiné Eqiatorial, Teodoro Obiang. Fidel Castro desviou e utilizou uma parte considerável da riqueza nacional a seu belo prazer, colocando pessoas da sua confiança nas negociatas, mas, por outro lado, jamais declarava o que fosse, a não ser o seu salário mensal de 25 euros (900 pesos). Uma comédia pensa o cidadão comum ? Mas é bem verdade, porque Fidel reinava como monarca absoluto na sua ilha de 11 milhões de habitantes, bem à maneira e ao jeito de um proprietário de terras do século XIX. Mas como era isto possível? Bem, em Cuba, Fidel era a única pessoa que podia dispor de qualquer coisa, apropriando-se, vendendo ou dando o que lhe bem apetecesse, pois só ele podia autorizar a criação de uma empresa estatal, em Cuba ou no estrangeiro. As sociedades "fachada" criadas no Panamá estão a ser investigadas, pois era uma das formas de contornar o embargo da América. Uma das coisas que me impressionou constatar em Cuba foi que, por exemplo, um hoteleiro estrangeiro que contratavam pessoal cubano, nao pagavam ao trabalhador, mas sim ao Estado Cubano, que depois decidia atribuir uma parte ao trabalhador (sempre inferior à do Estado), o que era uma das formas de escravatura existentes ali.
O regime comunista imposto por Fidel começou bem cedo quando significativa origem da sua riqueza está na lei criada em 1960, a "reserva del comandante", isto é, resume-se a uma conta particular constituída por fundos retirados da actividade económica nacional, destinada ao uso exclusivo de Fidel, que a utilizava de forma indiscriminada, sem qualquer tipo de controlo. E para quem fica com dúvida acerca desta reserva, deve dissipá-las, porque para além de milhões, até um parque automóvel esta suporta, que servia, por exemplo, para oferecer viaturas a muitos dos seus munícipes (que lhe obedeciam). Embora, como qualquer regime comunista, o montante da reserva é segredo de Estado. Ficou também provado que quando Cuba recebia suvenções provenientes da URSS, Fidel ordenava que fossem retirado milhões para a reserva, em troca de petróleo. Pouca gente sabe, mas por exemplo, Fidel possuía uma marina privada, onde para além do seu iate Aquarama II e de outras embarcações, tinha uma imponente frota de barcos, e, também detinha (para além da frota automóvel da reserva) 20 automóveis de gama alta para seu uso exclusivo.
A resistência ao embargo americano justificava tudo, e esta mentalidade de pirata das caraíbas de Fidel levou a ter que sujeitar um país à pobreza, isolados num imbondeiro ao largo de uma ilha que poderia ser muito mais que um mero país subdesenvolvido.