Praça Kim Il Sung, em Pyongyang, Coreia do Norte |
Desta vez, fomos acordados com a notícia de mais um míssil balístico da Coreia do Norte, que atravessou o Japão, em mais uma provocação, que a qualquer momento pode ter resposta, e gerar uma onda de destruição sem precedentes na história. Até quando a comunidade internacional vai tolerar estes comportamentos e ameaças da Coreia do Norte?
Talvez até ao dia em que representar uma ameaça para os E.U.A., e aí talvez seja o início do fim da Coreia do Norte e do seu regime. Se tal acontecer, será destrutivo para ambos, porque as perdas serão enormes, mas sem sombra de dúvida que será o fim da Coreia do Norte. E o problema não se resume ao facto de estar Trump à frente dos E.U.A., porque o programa de armamento da Coreia é uma verdadeira ameaça ao mundo, segundo a ONU, e mesmo já tendo sido alvo de sanções muitos duras, a Coreia continua a ignorar o que a ONU diz, e a fazer o que bem lhe apetece. Foi convocada mais uma reunião do Conselho de Segurança da ONU após mais esta provocação, mas temos de ter em mente que a Coreia violou todas as resoluções aprovadas pelo Conselho de Segurança, por isso, a Coreia é um problema sério, que talvez só vá perceber quando for obrigada pelos países, com recurso a algo que jamais ponderavam fazer há alguns meses.
O Japão e as suas forças armadas não responderam, mas esperemos que a Coreia do Norte jamais pondere fazer um teste perto de Guam, porque aí será o início do conflito que ditará o fim da Coreia do Norte. Mas se há uns tempos, arriscaríamos dizer que o líder coreano não seria tão estúpido ao ponto de fazer isso, porque seria suicida, actualmente, perante tais avanços, cada vez menos podemos ficar boquiabertos. Embora, perante tudo, é racional acreditar que se, para a Coreia a guerra seria uma autêntico suicídio, para o E.U.A. também não seria nada interessante, e teria consequências desastrosas, tanto a nível económico como geopolítico, porque acabaria sempre por envolver outros países, como por exemplo a China e o Japão.
Esperemos que a diplomacia, culminada com as duras e inevitáveis sanções económicas, sejam suficientes para interromper este avanço coreano, mas jamais tal "paciência estratégica" pode ser o mote para a Coreia do Norte continuar a desenvolver o seu programa nuclear.