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sábado, 30 de setembro de 2017

Eleições Autárquicas Esposende








   Eu, como muitos, iremos votar amanhã para a eleição do próximo presidente da Câmara de Esposende, e o futuro da cidade está na nossa mãos, porque somos nós eleitores que iremos decidir o futuro da cidade. São muitos aqueles que estão preocupados com o futuro de Esposende, como eu, porque queremos alguém que eleve e respeite todos os eleitores. E a pergunta que todos fazemos é: quem deve ser o próximo presidente da Câmara de Esposende?
   Ante demais, é de enaltecer o facto de ter havido uma luta saudável e democrática entre duas candidaturas: Benjamim Pereira (PSD) e João Cepa (JPNT). Foi bom ter havido uma candidatura capaz de enfrentar alguém que pensava que isto seriam "favas contadas", e seria o momento apenas de pensar em lugares, e cumprir o "beija-mão". 
    Numa pequena análise, olhando para a candidatura de Benjamim Pereira, este não foi capaz de constituir uma equipa de excelência, muito pelo contrário, tendo perdido o seu melhor vereador: Rui Pereira. A sua lista é muito fraca, e, talvez o que se diz por aí seja mesmo verdade: "foram os únicos que aceitaram". Um presidente que esteve 4 anos à frente do município, tendo antes já estado como vice-presidente tinha o dever e obrigação de constituir uma lista forte e com nomes que dissipassem dúvidas, mas isso não aconteceu, e corre sério risco de perder a autarquia. Podem existir grandes projectos, até de milhões, mas isso não vale de nada quando não se tem as pessoas certas e capaz de os levar a bom rumo. E esta equipa de Benjamim Pereira está a um nível surpreendentemente baixo.  Foi um presidente que viveu muito para "fora" de Esposende, em detrimento dos interesses dos cidadãos, e que, não respondeu às prioridades de um concelho, onde o nível de desemprego continua elevado, e a captação de investimento continua a ser uma utopia. Definiu a construção de um canal para evitar as cheias na cidade como uma prioridade, ao invés de apostar por exemplo em políticas de emprego, que continua a ser um concelho onde os jovens desaparecem. Não podemos ter um presidente que quer fazer de Esposende uma ilha só para alguns cá viverem.
   João Cepa foi um presidente que esteve durante longos anos à frente do executivo, e desta vez decidiu candidatar-se com o movimento designado Juntos Pela Nossa Terra (JPNT), e, conseguiu criar um movimento dinamizador, interessante e com vivacidade e transparência. Conseguiu explicar às pessoas as suas políticas, e colocou como prioridade a criação de emprego e sua captação. A coesão social, a educação, a criação de emprego, atracção de investimento têm e devem ser apostas. Quando defendeu suspender o projecto de um canal para evitar as cheia na cidade, parece-me bem, porque há outras prioridades, e construção de uma variante à EN-13 é uma ideia interessante, que ajuda a resolver os problemas de vários cidadãos, que todos os dias se deslocam para trabalhar fora da cidade. Quanto à equipa, soube trazer o melhor elemento de Benjamim Pereira, e, isso é um dos grandes trunfos, a par do regresso de algumas pessoas que já vinha dos seus anteriores mandatos, e que têm o seu mérito. Fora isso tem muita gente nova, que são uma incógnita, mas que, mostraram querer e ambição.
   A dúvida amanhã será saber se Benjamim Pereira será eleito novamente presidente da Câmara de Esposende, e quem não quer que isso aconteça será óbvio onde e em quem terá de votar. Qualquer voto em outra candidatura será um voto em Benjamim Pereira.