A Raríssimas é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em Abril de 2002 para apoiar todos os cidadãos portadores de doenças menos comuns e todos aqueles que com eles se correlacionam. É isto que está no site. Um instituição onde não há lucro, e que beneficiam de um estatuto diferenciado pelo serviço social que prestam. Depois de tudo o que se ouviu e foi tornado público, devemos ponderar e saber dividir as coisas. Uma coisa é a instituição e o serviço meritório que presta, e, que tanta falta ao nosso país instituições que apoiam estas pessoas com doenças raras. Outra coisa são as pessoas que se apoderam dos cargos para servir-se em vez de servir os outros, e , aqui, seguramente que a raríssimas não é o único caso, raríssimas há muitas. Mas, se há razões para condenar, e aqui o comportamento da presidente foi pouco ético e infeliz ao referir "foi uma cabala muito bem feita", em contraponto com as provas de que aos meninos da instituição era servida comida fora de prazo, por exemplo, o que não pode ser aceitável.
Uma boa solução seria criar uma entidade para fiscalizar estas instituições, e perceber se o dinheiro que é atribuído chega aos principais destinatários e é aplicado para o fim a que se destina, que algumas vezes, este dinheiro é instrumentalizado e acaba por não ser aplicado para os fins que deveria ser, e é isto que tem de ser combatido, porque se for fiscalizado, minuciosamente, dificilmente estas situações que foram relatadas voltam a repetir-se, porque tudo isto é má utilização dos fundos públicos, aqui subsídios públicos.
Não devemos, jamais, é confundir as instituições com as pessoas titulares dos seus cargos e órgãos sociais, porque se, neste caso, se provar algumas acusações que são feitas à presidente da raríssimas, esta deve ser condenada, mas a instituição deve continuar o seu trabalho, que é importante para a sociedade e para o país.