A monarquia inglesa continua a ser um exemplo. A actual monarca, a rainha Isabel II permanece no poder desde 1952, momento em que ascendeu ao trono após a morte do rei Jorge VI, seu pai. Já é uma figura incontornável, não apenas entre os 53 países da Commonwealth, mas sim entre aqueles também que não sendo monárquicos, reconhecem o sucesso na sua boa governação, na manutenção dos valores ao longos anos e na promoção da democracia de uma forma inteligente e distinta.
O casamento de Harry e Meghan foi mais um exemplo dado pela monarca Isabel II, ao tornar-se diferente de todos os casamentos reais ingleses típicos, e essa abertura ao modernismo e adaptação aos tempos modernos revela a forma como pode haver mudança sem perda de valores, costumes e princípios basilares de uma governação. Nos costumes, de realçar o tributo feito pela Meghan à princesa Diana, usando um anel que lhe pertencia, e relembrando o legado de alguém que foi absolutamente extraordinária, e marcou um tempo. Existe a esperança que Meghan possa tentar representar esse legado, que ainda ninguém conseguiu sequer abrir. E, se existe alguém, algum elemento familiar que possamos dizer que é aquele que mais se identifica com Diana, esse é Harry.