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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Desafios da Interculturalidade

Esta semana tive o privilégio de participar num workshop que me ensinou sobretudo a saber viver com as diferenças e me permitiu pensar de um modo mais inteligente e justo a "vida". A verdade é que nenhum de nós nasce ensinado e, de facto, uma das grandes virtudes do ser humano é a disponibilidade para aprender e poder partilhar essa aprendizagem com os outros.
Hoje, pensar as "diferenças" e viver com as "diferenças", é, sem dúvida, um dos grandes desafios da interculturalidade.

Toda a pessoa DEVE ser tratada com probidade - Incompetência deve ser "banida" do mercado de trabalho!

Na minha vida, uma das coisas que não admito no meu "vocabulário" é a falta de respeito e falta de consideração pelas pessoas. Eu adoro a vida, e sou um profundo adepto dos seus ensinamentos, mas sempre gostei, defendi e defendo os valores que a própria vida nos transmite e nos ensina diariamente. A situação que vou aqui descrever passou-se comigo, e é um exemplo de incompetência no desempenho de funções profissionais, mais especificamente, no modo como tratar um cliente. Eu, em Outubro comprei o Código de Trabalho numa loja aqui no Porto. Quando comprei o código, nunca pensei (claro), como é lógico, que o código viria com defeito. Esta semana, desloquei-me ao estabelecimento onde adquiri o código e mandei chamar a gerente da loja, por intermédio de uma das funcionárias. A intitulada Senhora Gerente via telefone responde o seguinte: " Não hà direito a nada, já não hà garantia, logo não vale a pena reclamar". Eu não abandonei o estabelecimento, e reivindicando os meus direitos, desloquei-me a outra secção da loja por recomendação e pedi novamente para falar pessoalmente com a Senhora intitulada Gerente, por intermédio de outra funcionária para expôr a situação de forma clara. A Senhora por via telefone, e demonstrando falta de probidade e urbanidade, pois no mínimo deve ouvir o cliente, disse o seguinte : "Já disse a esse Senhor que não vale a pena que não pode devolver o código". Meus amigos, a brincadeira acabou-se aqui e quando esta Senhora terminou a sua demonstração de incompetência, eu fui procurar fazer justiça e demonstrar a esta Senhora o que não procurou ouvir, o que não procurou saber e o que não procurou satisfazer no cliente. A partir daqui, entrei em contacto com os responsáveis máximos em Portugal da Editora em questão, e depois com o director da zona específica que pretendia. Não chegaram 2 minutos, para o responsável máximo da Editora "passar-se com a situação" e ficar irritado pelo facto e pela maneira como fui tratado por essa Senhora. O responsável accionou meios ao seu dispor, e pediu-me logo para saber o nome da pessoa caso conseguisse, e disponibilizou-me logo um Código de Trabalho novo na loja da editora no Porto. De seguida e já com o Código, desloquei-me ao estabelecimento e pedi para chamarem a Senhora, que infelizmente já não estava, mas pedi aos funcionários o nome da Senhora que me tinha atendido na parte da manhã no estabelecimento, tive oportunidade de falar também com o responsável máximo e depois de ter em minha posse o nome da Senhora, entrei em contacto com a Editora, o qual apresentou pedido de desculpas, e repugnou severamente os actos da Senhora e terminou dizendo : " não se preocupe que essa Senhora irá ter o que merece".
Toda a pessoa tem direitos e deveres, foi mais um ensinamento da vida, e isto é a prova que caso não se tome conta de um cliente, alguém tomará na sua vez. Não desejo mal a esta Senhora, mas o que ela merecia, na verdade, era ser despedida, porque foi incompetente e não faltam pessoas no país à procura de trabalho e essencialmente, pessoas com vontade de trabalhar. Vou considerar esta situação como a excepção á regra, e acreditar que pessoas como esta Senhora devam ser "banidas" do mercado de trabalho.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Projecto "Porto Futuro" - acredito no projecto e vou lá estar!

O projecto "Porto Futuro" é um projecto inovador e um desafio. Um dos objectivos deste projecto é o combate ao abandono escolar, e eu vou lá estar porque acredito no projecto e acho que será uma oportunidade de muitos jovens terem sucesso escolar. Eu acredito que um jovem tem sempre futuro, e isso é realmente uma das razões pela qual abraçei este projecto, poder dar o meu contributo e ajudar é o que espero fazer no terreno, e essencialmente trabalhar de forma séria com sentido responsabilidade, porque ao ajudarmos um jovem, estamos ajudar a sociedade e isso é um dos meus objectivos, ajudar a criar uma sociedade melhor, onde o lugar para o mérito seja um lugar acessível a todos, uma sociedade com mais lugar para a iniciativa e uma sociedade mais capaz de poder dar a todos os jovens um futuro melhor e mais próspero. Quando me falaram do projecto não hesitei, porque eu na minha vida guio-me por princípios e valores e umas das minhas grandes crenças é o valor humano, valor das pessoas.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

John McCain demonstrou que quem corre por gosto não cansa

Eu acredito em Obama, na sua grande pessoa e essencialmente nas suas políticas, mas nunca irei esquecer na minha vida o homem, o prisioneiro de guerra, que aos 72 anos de idade, decide ir lutar pelo povo que um dia tanto o fez sofrer na guerra, onde partiu uma perna e os dois braços. Eu já conhecia este grande político, mas eu tive um particular orgulho em assistir a estas eleições, pelo facto de ter conseguido unir, na minha opinião, dois exemplos no meio político de nível elevado e mundial e duas grandes pessoas que têm como característica essencial a sua forte componente humana, e que se candidataram para servir o seu povo e isso é que é de louvar na política.
John McCain depois de ter combatido e enfrentado Bush como candidato nas primárias de 2000, e agora ter enfrentado Obama, certamente que este terá sido o seu último grande desafio político, o que deixa o mundo político mais pobre, porque é com pessoas como o Sr. McCain e o Sr. Obama que a política é honrada. Quem gosta de política, certamente gostará deste grande Senhor, porque é um exemplo de um grande político.

Congratulations Mr. President Obama - 4 de Novembro de 2008 - crianças de 5 anos nas ruas festejam vitória

Um dia, os novos seres humanos do mundo irão querer saber quem foi o 44º presidente dos Estados Unidos da América, não pelo facto de ter sido mais um presidente, mas sim por ter sido uma pessoa diferente e que mudou a América e o mundo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Eleições únicas na América

Estas presidenciais na América ilustram bem a luta, a força e a convicção de dois candidatos que têm sido fantásticos a fazer política. Eu tenho estudado política, e por vezes, não consigo aceitar o facto de as pessoas irem para a política para ganharem a vida, pois a política não nasceu com esse objectivo, pois acredito que a política é a arte de servir o povo. Quem tem acompanhado a campanha destes dois candidatos, percebe que é fantástico essencialmente a forma como ambos os candidatos têm travado esta batalha. Eu não posso esconder o facto e a esperança na vitória de Barack Obama, porque acho que Barack Obama não precisa da América, mas a América precisa de Barack Obama.

Inaceitável

Vivemos numa democracia, e quando as pessoas para atingirem os seus objectivos são capazes de transpor os limites impostos pela sociedade perdem toda a razão, independentemente dos motivos. Os militares portugueses podem ter vários motivos, podem até achar que é um "atentando" o que lhes estão a fazer, mas perdem toda a razão quando ameaçam o povo com armas, afirmando que têm armas e que irão para as ruas e pensando que essa irá ser a forma de obter dinheiro. É inaceitável ouvir isto numa democracia e é uma forma "mesquinha" de conseguir os objectivos, e espero sinceramente que estas ameaças de "golpe de estado" por parte dos militares acabem, pois estamos numa democracia e tem haver respeito, pois qualquer pessoa como cidadão não aceita ouvir estas ameaças e repugna severamente tais comportamentos.