Nós “jovens” pensamos sobre esta notícia do nosso colega universitário e quem faz ou manda fazer prevenção pensou ?

Nós “jovens” nem sempre agimos da forma mais correcta, mas temos admitir que ainda temos pessoas na sociedade que condenam a classe jovem porque acham que só os jovens conduzem a grandes velocidades. Admito que seja a classe jovem a classe que ingere mais bebidas alcoólicas, mas onde está a prevenção ? Está nas operações STOP , que de seguida deixam qualquer um beber e ir de novo para a estrada ? Está nos homens de bigode de “velha idade” que olham para a classe jovem como uns “inúteis” ? Está na “moda” das multas por comissão ? Está na autoridade que manda parar o jovem e multa-o, e, de seguida manda parar o seu pai e já lhe perdoa a multa ? Estou a generalizar, mas com verdades e realidades do nosso dia-a-dia. Eu fiz questão de meter esta notícia deste nosso colega universitário porque nos coloca a pensar a todos nós “jovens” e é mais um alerta para conduzirmos com precaução e devido cuidado, mas esta notícia e muitas outras deviam pôr a pensar as autoridades, essencialmente o governo que nada faz em relação a esta questão e o próprio país, porque se não houver prevenção rodoviária eficaz estes acidentes continuam a ser esquecidos por quem tem o dever de actuar e de nunca esquecer.

Jovem universitário , 19 anos morre em despiste na Circunvalação

"A Circunvalação foi cenário de mais um acidente mortal. Armando Filipe Gonçalves, de 19 anos, perdeu, esta sexta-feira de manhã, a vida num despiste de um automóvel. A estrada nacional é a via no concelho do Porto com maior número de acidentes graves.
As estatísticas, divulgadas pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, revelam que, em 51 acidentes com vítimas mortais e/ou feridos graves no concelho do Porto entre Janeiro de 2007 e Junho do ano passado, 11 foram na Circunvalação. Os dados referentes ao segundo semestre de 2008 ainda não são conhecidos.
Os moradores e os comerciantes na estrada são, geralmente, os primeiros a dar apoio aos sinistrados. Ontem não foi excepção. Fernanda Fernandes foi uma das pessoas que correram da Cafetaria Green, situada no cruzamento da estrada com a Rua do Alto do Viso, para ajudar os cinco jovens a bordo do Audi A3 prateado.
"Já estava a trabalhar e ouvi um barulho muito forte. Eram cinco rapazes num Audi cinzento que vinham da discoteca Vogue [na Zona Industrial do Porto]. Eles disseram que saíram directos da faculdade e foram-se divertir à noite. Ainda ajudámos a retirar um dos rapazes do carro. Ele estava consciente", conta Fernanda Fernandes, que ainda guarda a memória da violência do embate no separador central e do carro a "dar quatro voltas no ar" até ficar imobilizado entre uma árvore e um poste de iluminação.
Passavam poucos minutos das sete horas quando o automóvel, que seguia no sentido Rotunda AEP-Areosa, se despistou na curva da Circunvalação, próximo do quartel que acolhe a Escola Prática de Transmissões. Armando Filipe Gonçalves, residente em Ermesinde (Valongo), teve morte imediata. Os outros quatro amigos de 20 e de 21 anos de idade ficaram feridos, mas não correm risco de vida. Marco Durão foi internado no Hospital de Pedro Hispano, em Matosinhos. João Marques, morador em Braga, Tiago José Martins, de Viana do Castelo, e Simão Dias Damasceno, da Maia, foram assistidos no Hospital de S. João, no Porto.
São frequentes os sinistros graves naquela curva da Circunvalação. "É um dos pontos negros da estrada. Já tenho socorrido vários acidentes graves e com vítimas mortais. A curva é complicada. Os carros vêm de uma recta e ganham um pouco de velocidade", explica o chefe Antero, dos Sapadores do Porto que, ao lado da equipa médica do INEM e dos Bombeiros de S. Mamede de Infesta, socorreram as vítimas. O carro ficou destruído".

JN

"AEPortucalense de luto
27-Mar-2009
A Associação de Estudantes da Universidade Portucalense encontra-se de luto devido ao falecimento de um aluno do curso de Gestão (2º ano), Armando Filipe Gonçalves. "

A visita de um amigo e de um grande camarada

Esta semana recebemos no Porto, a visita de um amigo e de um grande camarada e fiquei feliz porque uma das coisas que me dá orgulho na vida é poder ver amigos e pessoas de quem gosto a ter sucesso na vida, e os amigos devem também ser pressuposto desse sucesso e ajudar no que for preciso, e neste caso específico do nosso amigo Manuel, guardo a imagem de um grande companheiro e camarada, que merece sem dúvida ter sucesso nesta nova etapa da sua vida, porque é uma pessoa de valor.

A Geração do 8 e do 80

Este fim de semana, num encontro entre amigos, discutia-se a razão da "guerra" instaurada em diversos serviços e instituições públicas, pelo simples facto de existir a geração do 8 e do 80, definida pela Vânia Amorim de uma forma exemplificativa.

A geração do 8 era aquela geração que representa o conservadorismo, que representa essencialmente um tempo de "valores", a geração do 80 é a geração actual, que representa essa ruptura. Porquê muitos jovens serem mal vistos e tratados de forma diferente pelas pessoas da geração de 8 e porquê os jovens serem profissionais sem valores ? Não hà equilíbrio, pois não é justo a classe "jovem" estar mal vista em detrimento da sociedade não proteger os jovens, porque se hà classe que ninguém quer saber essa classe é a dos jovens e não há medida nem nenhum dado que prove o contrário. Pode é haver "treta", mas nós já não vamos lá com "treta".

Quando chega o momento para apurar a verdade, hà pessoas que esquecem o passado

A flamigerada "crise" continua a desmantelar pessoas que não trabalhavam de forma honesta e justa. Na comissão inquérito ao BPN, Francisco Cumprido, antigo administrador BPN, revelou falhas de memória graves e preocupantes, e é uma interessante coicidência esta falha de memória ocorrer neste momento, mas nunca se acusa ninguém até prova em contrário. Por vezes, são as próprias pessoas que, ao tentarem escapar dos erros que cometeram, acabam por criar mais suspeitas sobre sua pessoa, como foi o caso deste inquérito ao antigo administrador BPN.

Indiferença à “pobreza envergonhada”

Estamos perante uma nova era de responsabilidade, este também é o preço da nossa cidadania. Em Portugal, é cada vez mais visível o alastrar da designada “pobreza envergonhada” e isso constata-se nos aumento de pedidos de ajuda às instituições de solidariedade, ao banco alimentar e inclusive a particulares. A quantidade de pessoas que andam pelas ruas a pedir ajuda e de comer, por vezes, impressiona-me, mas também é preciso controlar o que se passa e encontrar soluções, pois nas grandes cidades em cada canto está uma pessoa a pedir e sabemos que em muitos casos esse dinheiro não é para comer. A “pobreza envergonhada” aumentou, mas também aumentou o número de pessoas que aproveitam estas situações de pobreza para conseguir dinheiro e as ruas continuam a ter maioritariamente pessoas que querem dinheiro não para comer, mas para alimentar vícios. Mais cedo ou mais tarde, as ruas terão de ser limpas, e as pessoas que precisam de ajuda terão de procurar um futuro de dignidade e estabilidade junto de entidades e instituições que trabalham todos os dias para ajudar estas pessoas e junto das particulares que procuram trabalhar para encontrar soluções diariamente.