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sábado, 14 de março de 2009

Indiferença à “pobreza envergonhada”

Estamos perante uma nova era de responsabilidade, este também é o preço da nossa cidadania. Em Portugal, é cada vez mais visível o alastrar da designada “pobreza envergonhada” e isso constata-se nos aumento de pedidos de ajuda às instituições de solidariedade, ao banco alimentar e inclusive a particulares. A quantidade de pessoas que andam pelas ruas a pedir ajuda e de comer, por vezes, impressiona-me, mas também é preciso controlar o que se passa e encontrar soluções, pois nas grandes cidades em cada canto está uma pessoa a pedir e sabemos que em muitos casos esse dinheiro não é para comer. A “pobreza envergonhada” aumentou, mas também aumentou o número de pessoas que aproveitam estas situações de pobreza para conseguir dinheiro e as ruas continuam a ter maioritariamente pessoas que querem dinheiro não para comer, mas para alimentar vícios. Mais cedo ou mais tarde, as ruas terão de ser limpas, e as pessoas que precisam de ajuda terão de procurar um futuro de dignidade e estabilidade junto de entidades e instituições que trabalham todos os dias para ajudar estas pessoas e junto das particulares que procuram trabalhar para encontrar soluções diariamente.