Expliquem-me! Em outrora, vivia-se tempos em que o metro, o autocarro, o comboio surgiam como alternativa ao carro, e o caminho de evolução positiva faz-se nessa estrada sem carros. Hoje, a realidade não nos permite seguir essa linha de raciocínio, e, ao querermos um titulo de viagem de ida e volta para a linha mais barata (Z2), por exemplo no metro do porto, fica-nos a 2.70 euros (sem cartão andante) ou 2.20 (com cartão andante). Um titulo de viagem num autocarro, o designado e revolucionário agente único, a 1.75 euros. Idealizar uma sociedade sustentável, exige pensar, em primeiro lugar nas pessoas, e, em segundo que, uma nação só pode progredir se oferecer aos seus demais cidadãos condições para essa progressão e ascensão. O que se passa com os transportes não tem longevidade, e em breve, tornar-se-a um grave problema, que podia ter sido resolvido, como tantos outros similares, se nada for feito ou requerido dentro do prazo.
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
11 Setembro, "olho por olho, dente por dente"
Não é fácil lembrar este dia, porque foi mais um dia da história onde os inocentes foram instrumentalizados pelo poder, milhares de mortos, milhares de estratégias falhadas, milhares de falhas de comunicação e diálogo, milhares de erros, milhares de situações, e, mais uma vez, onde vislumbrar a resposta ? O problema gira em torno do mesmo, de um poder entre Estados (e assim se vão regendo as relações internacionais), e as represálias tem sido o meio seleccionado para travar o inimigo, sem sucesso evidente. Mas, quem critica os E.U.A e o Ocidente, não esqueça que, do outro lado, a religião é soberana, e lembro-me de várias manifestações, entre as demais, recordo a de Jihad : "Morte aos E.U.A. Morte aos E.U.A", num fundamentalismo exacerbado, em que os ataques suicidas são uma forma de vida e quem não a seguir pode ser considerado traidor . Curioso perceber os países onde o islamismo conta com mais adeptos : Médio Oriente, Arábia, Norte de África e por parte da África Negra, Turquia e Balcãs, Irão, Afeganistão, antigas Repúblicas Soviéticas, Paquistão, Índia, Malásia, Indonésia e China.
Nada desculpa George W. Bush, um dos piores lideres da historia da América, que utilizou o sistema "pelourinho", quando podia e devia ter criado uma estratégia diferente, porque a intervenção militar deve surgir ampliada e acompanhada de uma estratégia geral e forte entre Estados, o que não ocorreu. E digo que, se assim fosse, intervir por intervir, como ocorreu com o Iraque em 2003, deveria-se entrar por África.
Não era preciso ser um grande presidente, bastava olhar para imagem que coloquei em cima, lembrar estes inocentes que sofreram e tentar evitar mais mortes, porque eles também são nossos.
domingo, 11 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
Morrer a lutar
Líbia, um homem que se transformará num mito, que fez um país a sua medida. Num país onde não existe Estado, não existem partidos (destruiu-os), os ministérios designavam-se comissões e as embaixadas tinham o nome de oficinas, adivinha-se difícil a transicção para uma democracia. Quem lembra este chefe árabe, recorda a sua tenda, como quando veio a Portugal, fazendo memória aos tempos dos nómadas do deserto, mas nada era por acaso, tudo tinha uma ideia, uma mensagem, e essa reside nos valores árabes.
Não houve um hiato temporal significativo, se retroagirmos a Saddam Hussein, e percebermos que também existia apenas o homem, rodeado de recursos naturais ricos, essencialmente o petróleo. A ultima imagem, que percorreu o mundo e que registamos, foi de um homem enforcado. Esta revolta no mundo árabe deve ter efeito contágio, e, países como, a Síria, o Bahrein e o Iémen, este ultimo dividido entre zaiditas e xiitas, estão expostos a novas revoltas internas.
África Subsaariana um dia vai acordar, e, os países que apoiam esta revolta árabe devem olhar para Africa e não se conformar com ditaduras que escravizam seus povos, como acontece no Zimbábue e Camarões, onde o Senhor Mugabe, que chegou a ser recebido em Portugal pelo Sr. Sócrates, faz o que quer e lhe apetece há anos e anos, sendo a corrupção um dos seus pontos fortes.
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