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sábado, 3 de setembro de 2011

Morrer a lutar



Líbia, um homem que se transformará num mito, que fez um país a sua medida. Num país onde não existe Estado, não existem partidos (destruiu-os), os ministérios designavam-se comissões e as embaixadas tinham o nome de oficinas, adivinha-se difícil a transicção para uma democracia. Quem lembra este chefe árabe, recorda a sua tenda, como quando veio a Portugal, fazendo memória aos tempos dos nómadas do deserto, mas nada era por acaso, tudo tinha uma ideia, uma mensagem, e essa reside nos valores árabes.
Não houve um hiato temporal significativo, se retroagirmos a Saddam Hussein, e percebermos que também existia apenas o homem, rodeado de recursos naturais ricos, essencialmente o petróleo. A ultima imagem, que percorreu o mundo e que registamos, foi de um homem enforcado. Esta revolta no mundo árabe deve ter efeito contágio, e, países como, a Síria, o Bahrein e o Iémen, este ultimo dividido entre zaiditas e xiitas, estão expostos a novas revoltas internas.
África Subsaariana um dia vai acordar, e, os países que apoiam esta revolta árabe devem olhar para Africa e não se conformar com ditaduras que escravizam seus povos, como acontece no Zimbábue e Camarões, onde o Senhor Mugabe, que chegou a ser recebido em Portugal pelo Sr. Sócrates, faz o que quer e lhe apetece há anos e anos, sendo a corrupção um dos seus pontos fortes.