Não é fácil lembrar este dia, porque foi mais um dia da história onde os inocentes foram instrumentalizados pelo poder, milhares de mortos, milhares de estratégias falhadas, milhares de falhas de comunicação e diálogo, milhares de erros, milhares de situações, e, mais uma vez, onde vislumbrar a resposta ? O problema gira em torno do mesmo, de um poder entre Estados (e assim se vão regendo as relações internacionais), e as represálias tem sido o meio seleccionado para travar o inimigo, sem sucesso evidente. Mas, quem critica os E.U.A e o Ocidente, não esqueça que, do outro lado, a religião é soberana, e lembro-me de várias manifestações, entre as demais, recordo a de Jihad : "Morte aos E.U.A. Morte aos E.U.A", num fundamentalismo exacerbado, em que os ataques suicidas são uma forma de vida e quem não a seguir pode ser considerado traidor . Curioso perceber os países onde o islamismo conta com mais adeptos : Médio Oriente, Arábia, Norte de África e por parte da África Negra, Turquia e Balcãs, Irão, Afeganistão, antigas Repúblicas Soviéticas, Paquistão, Índia, Malásia, Indonésia e China.
Nada desculpa George W. Bush, um dos piores lideres da historia da América, que utilizou o sistema "pelourinho", quando podia e devia ter criado uma estratégia diferente, porque a intervenção militar deve surgir ampliada e acompanhada de uma estratégia geral e forte entre Estados, o que não ocorreu. E digo que, se assim fosse, intervir por intervir, como ocorreu com o Iraque em 2003, deveria-se entrar por África.
Não era preciso ser um grande presidente, bastava olhar para imagem que coloquei em cima, lembrar estes inocentes que sofreram e tentar evitar mais mortes, porque eles também são nossos.