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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Bashar al-assad





    Está no limite, e, será mais um mártir, numa revolta sem fim, em que os civis são escudos humanos, e, em que, por vezes, a ONU espera e os Estados desesperam, num jogo onde a Rússia, a China e a Síria têm interesses paralelos e protegem um país e um líder que já não tem legitimidade para continuar nas funções de governação da Síria, e, o uso da força internacional será inevitável, num guerra civil instalada, em que atrasar uma intervenção é igual a aumentar o número de mortos civis, que já ultrapassa as 20 mil pessoas, um registo impressionante.
   Por vezes, dou por mim a pensar no colete de forças internacionais, nas relações de poder que regem as relações entre os Estados, e, custa-me acreditar, mas os factos demonstram-no, que os Estados assinem e votem resoluções num casos, e, noutros, como o caso da Síria, vetem até sansões pacíficas, como aconteceu com a Rússia e a China, membros permanente do Conselho de Segurança da ONU. As declarações vindas dos Estados Unidos da América e da França, que com certeza, caíram mal em território Chinês e Russa, são assertivas e coerentes, num momento de urgência, ao segundo.
   As declarações do Chefe do chefe de equipa de supervisão da ONU na Síria, Robert Mood, foram ignoradas, quando disse : " não caminhamos no sentido da paz". E, ouvir a Rússia atacar o Ocidente de apoio aos revolucionários, sem provas e dados concretos, e apoiar um criminoso, vetando qualquer resolução da ONU, preocupam o processo de paz no médio oriente e tornam célere o processo de guerra contínua, e de completa anarquia.
  As pessoas questionam: porque razão houve intervenção militar na Líbia e não existe agora na Síria ? Existe um bloqueio no Conselho de Segurança das Nações Unidas, devido à Rússia e China, que são membros permanentes, e não apoiam medidas de intervenção na Síria, mas existem formas, não exclusivas apenas do Conselho. Existem outras organizações internacionais que podem tomar a iniciativa, passando ao argumento que se trata de uma situação humanitária, que exige intervenção militar, e, também, existem resoluções que permitem recomendações à Assembleia Geral das Nações Unidas, actuando o Conselho de Segurança, de forma subsidiária, para manutenção da paz.
   É patente o bloqueio que existe no Conselho de Segurança da ONU, mas, na minha opinião, como fez noutras situações, se houver vontade de intervir militarmente, existem formas de contornar esse bloqueio, e o único país com capacidade para o fazer são os Estados Unidos da América, que contam com o apoio do Ocidente, tendo Portugal, e bem, já manifestado esse apoio.