Num momento em que o Estado necessita de traçar prioridades, seria bom que o Porto não ficasse excluído dessas prioridades. Esta carta representa a vontade de todos aqueles que, após a lerem, percebem e compreendem que o Porto está a ser alvo de injustiças, e, por tudo isso, pede-se que haja mais respeito pelo Porto. Acreditamos que o Estado vai acabar por repôr o dinheiro que não paga desde 2009 à empresa Porto Vivo, RSU, e respeitar o Porto. Mais uma vez, o Estado que deveria ser o primeiro a dar o exemplo, não o faz, e isso tem repercussões terríveis na vida das empresas e das pessoas.
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domingo, 26 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Grande Martim
O que, por exemplo, nos E.U.A é visto como uma coisa normal : inovar, infelizmente, em Portugal a cultura - embora a mudar - ainda está longe de uma mentalidade anglo saxónica. Importante perceber que exemplos como o Martim e tantos outros com 20, 30, 40, 50, 60, 70 anos surgem todos os dias nos E.U.A., que é o berço da inovação. Quando se ouve um jovem, mas até podia ser um idoso com 80 anos a criar algo e contribuir para o crescimento do país, isso deve ser motivo de orgulho. Mas claro, existem sempre pessoas que vão "deitar abaixo" ou criticar o que os outros fazem, mas como já dizia um grande senhor: "quando quiseres conhecer realmente uma pessoa ouve o que ela diz dos outros". Esta Senhora que critica o Martim neste vídeo e as empresas têxteis indirectamente, seria bom deslocar-se até ao terreno e conseguir perceber como muitos sobrevivem e tentam criar postos de trabalho.
É fácil criticar quem tenta fazer algo pela vida, quem tenta lutar, e são pessoas como esta Senhora que lutam pela paralização da sociedade, que lutam para que nada mude, que querem que os jovens tirem os cursos e arranjem um emprego sem ganhar um tostão (muitos vivem em plenas "escravaturas" de sociedade); que querem que não haja mudança porque a mudança implica novas mentalidades; ou seja, atingem um estatuto e um nível de vida, e, pensam (erradamente) que já podem falar com a arrogância e falta de humildade, porque do outro lado está um miúdo que tenta criar algo e na sua óptica tem é de ir estudar ou ir po desemprego, ou, ainda, ir trabalhar a custo zero.
Como diz Branson, com o qual concordo plenamente, nas escolas, seria útil introduzir cadeiras de "criação de negócios", qualquer coisa que tivesse a ver com inovar, criar, produzir, porque de certeza que muitos iriam perceber, desde cedo, o seu caminho. Branson num dos seus best sellers chega mesmo a propor que seria bom, introduzir campeonatos nas áreas dos negócios, disputado entre escolas, fomentado a mentalidade do típico comerciante ou produtor, que um dia chega à grande produção ou ao grande comércio.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Rita Pierson
Rita Pierson deve ser um exemplo para todas as pessoas que ambicionam ser professores, porque um grande professor não é aquele que rejeita um aluno que tira 2 valores numa escala de 0-20 valores (porque isso é fácil), mas sim aquele que pega nesse aluno e o motiva, o faz acreditar que no próximo exame vai tirar melhor e que ter 2 valores significa que já acertou alguma coisa, e que agora o caminho é melhorar e não piorar.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
TEDx
Aveiro 2013
Pela primeira vez, nas conferências TEDx em Aveiro e nada melhor que pensar que o amanhã será construído a partir daqui, com o optimismo e a esperança de quem acredita na força de estar aqui e poder fazer algo tão bom ou melhor que alguém que vive ali no 3ª andar de uma rua nos arredores da Lisboa e também há 40 anos construiu algo e conseguiu vencer. Isto porque para vencer basta pensarmos sempre acima do que achamos que conseguimos e lutar, lutar e lutar.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Paulo Portas
Talvez, sem muitas dúvidas, integre o elenco dos melhores políticos no activo na vida política em Portugal. As pessoas podem não gostar, mas estamos perante um político, na essência da palavra. Como, quer se goste ou não, José Sócrates também o é, por exemplo, embora possamos discordar ou concordar com as suas políticas. Ao contrário, e em sentido oposto, vejamos o exemplo de um fraco político, como António José Seguro e, num patamar mais elevado e sem comparação sequer a Seguro (porque este é mesmo muito fraco), mas mesmo assim muito longe de Portas e Sócrates, temos o exemplo de Passos Coelho.
Se olharmos para Vítor Gaspar, por exemplo, visualizamos uma nulidade em termos políticos, de quem não é sequer assumidamente político, mas está num cargo político e não sabe viver e perceber a política, que se faz essencialmente para as pessoas. Quando revelamos uma medida ao país, o que se deve fazer é explicá-la, e aí Paulo Portas entende e sabe falar para as pessoas, de uma forma responsável, directa e objectiva, coisa que surpreende o PSD ainda não se ter apercebido, nem aprendido.
No que concerne ao facto de estarmos perante um governo de coligação, pode ser "estranho" o facto de em termos formais dever ser o 1.º Ministro a explicar as medidas ao país, mas na realidade, em termos substanciais ser Paulo Portas a falar para as pessoas, a explicar o que se passa, a explicar o que aconteceu, a explicar medida a medida. Mas, por outro lado, mais vale haver alguém que consiga falar e explicar algo às pessoas - mesmo que esse alguém não seja Paulo Portas - do que continuar-se assistir ao surgimento de medidas que afectam a vida dos portugueses, sem nenhuma e qualquer justificação, o que não é correcto nem favorece o Governo.
Não se consegue perceber a razão pela qual este Governo ainda não tem um porta-voz, como tinha o PS, no tempo de José Sócrates, porque seria bom a nível nacional e a nível externo, e resolveria o problema político, que é o drama deste Governo.
Não se consegue perceber a razão pela qual este Governo ainda não tem um porta-voz, como tinha o PS, no tempo de José Sócrates, porque seria bom a nível nacional e a nível externo, e resolveria o problema político, que é o drama deste Governo.
sábado, 4 de maio de 2013
Marlon Correia
Acho que o sentimento de revolta é generalizado por todo o país, com especial sentimento entre os jovens que vivem este momento importante da academia - queima das fitas -, excepto por aqueles que cometeram tal "barbaridade" e, que sendo apanhados, devem ser severamente castigados, sem dó nem piedade. Há pouco mais que uns meros segundos, inscrevi-me num grupo no facebook que tem o nome de: "Queremos Justiça" a favor do Marlon, e, seria uma boa oportunidade para as pessoas pensarem um pouco e reflectir sobre a nossa justiça, sejam agentes da mesma, sejam apenas cidadãos comuns, porque o problema é um problema político.
Em Portugal continuamos a ter uma moldura penal com limite máximo penal de 25 anos, o que, quanto a mim, qualifico de um "mimo" para a maioria dos criminosos, e, com os fenómenos de criminalidade aumentar - e mesmo que tal não acontecesse - seria bom pensar se tal moldura penal para um homicídio, por exemplo, não deveria ser mais elevada, chegando ao limite de prisão prepétua ?
Baterei-me sempre, por pessoas como o Marlon, e tantos outros colegas, companheiros, amigos, que perdem a vida nestas situações, por uma justiça com penas mais pesadas e severas para estes tipos de crimes e que castigue e puna com severidade os seus autores.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Espanha
No âmbito de um trabalho de investigação em que estou, não posso deixar de registar a minha completa surpresa ao perceber que em Espanha não existe o mecanismo da "exoneração do passivo restante". Com excepção das pessoas do direito, toda a gente questiona o que é isso ? A "exoneração do passivo restante" é um mecanismo que surgiu em 2004 em Portugal no âmbito da insolvência, e, permite às pessoas singulares, que estejam em processo de insolvência (quando as pessoas estão incapazes de cumprir com as suas obrigações e as dívidas superam o património disponível), depois de liquidado seu património, estar durante 5 anos a entregar o seu rendimento para distribuir pelos credores, e, ao final desse período, verem extintos todos as suas dívidas e poderem recomeçar uma vida de novo, ou seja, um "fresh-start", e não serem perseguidos toda uma vida pelos credores, tendo sido essa a ideia do legislador. Num país que tem a maior taxa de desemprego da Europa, e o fenómeno do sobreendividamento (cada vez mais estudado) sobe a um ritmo incontrolável, o sistema está estagnado no combate a este fenómeno, mas isso parece-me ser uma questão de tempo, porque, ou Espanha adopta medidas de resposta a este fenómeno, que não têm obrigatoriamente que passar por este mecanismo, ou, pode alastrar-se tipo um polvo este fenómeno, e, chegar a um ponto perigoso, se nada for feito.
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