Nicolás Maduro, Presidente da Venezuela |
Hoje, ao ler alguns testemunhos da situação na Venezuela fiquei chocado e impressionado com a gravidade da sua situação político e social, essencialmente com o caos social em que vive a população, onde há pessoas inclusive a passar fome, e que esperam horas em filas para comprar farinha de milho, sendo que algumas mães, por exemplo, já não comem para deixarem comida aos seus filhos. As camadas mais idosas da população, por exemplo, já não conseguem comprar medicamentos nem comida, sendo que alguns cenários relatados são mesmo chocantes. Até a malária já mata na Venezuela, quando havia desaparecido do país. É relatado que os pacientes com cancro já nem à quimioterapia conseguem ter acesso. A criminalidade aumentou a olhos vistos, sendo relatados casos de saque diários.
Em contraste, o seu Presidente Maduro faz dois comícios por dia, depois de ter decretado o "Estado de excepção" com o argumento de ter que defender o povo do golpe em curso promovido por forças externas. Será que a taxa de inflaçao de mais de 180%, que colocou mais de 70% da população na miséria é culpa de forcas externas? O problema é que o povo já está acordar na Venezuela e cada vez menos acreditam no "chavismo", e quando vemos os bairros onde Chavéz era idolatrado a saírem à rua com cartazes a pedirem o golpe, e que haja mudança, é um sinal que está por um fio este regime. E, se o uso da força continuar a ser a principal arma de arremesso do Governo de Maduro, as coisas vão piorar e teme-se mesmo uma Revolução. Maduro utiliza o argumento mais fácil e mais à mão de qualquer ditadura: a violência sobre seus opositores ou manifestantes.
A Venezuela é uma verdadeira bomba contra relógio, prestes a explodir a qualquer momento.