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domingo, 15 de outubro de 2017

Aquecimento Global








   Num momento em que todos nos deparamos com o problema do aquecimento global, e, os recentes estudos apontam para o aumento dos indícios que comprovam esse aumento do aquecimento, assistimos a um triste retrocesso americano, sem nenhuma razão que possamos aceitar. Ainda é aceitável, em pleno século XXI, ponderar a influência da humanidade no aumento global das temperaturas? 
   Conseguir alcançar o acordo de Paris sobre as alterações climáticas durou anos de negociações, e quebrá-lo agora seria um retrocesso mundial. Depois de Bush ter quebrado com o Protocolo de Quioto (com o mesmo argumento que Trump, de que interferia na economia americana) , o protocolo deixou conseguir cumprir suas metas quanto às emissões de gases de efeito de estufa. Mas nem tudo foi mau, e o surgimento, por exemplo, das energias renováveis, deve-se me muito a este protocolo, bem como o apoio que foi dado a países em desenvolvimento, como por exemplo, a ampliação das suas florestas e espaços verdes. 
   A ONU terá aqui um papel decisivo, e esperemos que demova Trump deste retrocesso, e o convença da importância desta redução para o bem da humanidade e da sua existência. Juntamente com a China, os E.U.A representam metade das emissões de carbono a nível mundial. 
   Deve ser dado exemplo da Alemanha, que conseguiu reduzir os seus gases efeito-estufa sem diminui seu PIB. Num momento em que os avanços ficaram aquém do esperado, e, o degelo num recente estudo do New York Times é referido como um problema que adenda-se a cada dia que passa (veja-se o recente fenómeno da Antárctida onde abriu-se um buraco do tamanho da República Checa), é fundamental e urgente que o Acordo de Paris seja cumprido.