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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Curdos Sírios


Combatentes Curdas Sírias


Hà pouco tempo atrás, quase diariamente ouvíamos falar do Daesh, e, se, isso deixou de acontecer (pelo menos ficou suspenso), deve-se em grande parte aos curdos sírios, às unidades de protecção do povo. Basta lembrar a tão badalada conquista de Raqqa pelos curdos, que era um bastião do Daesh. Os E.U.A. apoiavam os curdos sírios na luta contra o Deash, mas recuaram nesse apoio, e decidiram retirar as suas tropas da Síria. Trump, demonstrando mais uma vez que não está preparado (e talvez nunca tenha estado) para ser Presidente dos E.U.A., justifica-se da impressionante e medíocre forma perante tal retirada: "Nós gastamos um volume absurdo de dinheiro ajudando os curdos, em termos de munição, armas, dinheiro, salários, eles atuaram sim ao lado dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, mas os curdos "estão lutando por sua terra". E, para falar a verdade, eles nem "nos ajudaram na Segunda Guerra Mundial, não nos ajudaram na Normandia, por exemplo". Perante o sucedido, a Turquia não esperou nem um minuto e pôs em marcha o tão desejado e planeado massacre contra os curdos sírios. Os E.U.A., nas mãos do inexperiente e medíocre presidente, tomaram esta decisão sem calcular as consequências, esquecendo que a Turquia dificilmente cumprirá uma possível promessa feita (que até ao momento ninguém sabe), como contrapartida. Este conflito entre Turquia e curdos tem décadas,e, a prisão de Abdullah Ocalan (líder do PKK preso desde 1999, que defendia criação de um estado independente curdo na Síria) não ficou esquecida e será mais uma chama para um conflito, que, dependendo da posição Russa, poderá ter dimensões terríveis. 
Cada vez mais tenho a ideia que Trump não representa a América, porque isto não é nada, isto é uma traição aos curdos sírios que dificilmente um país como os E.U.A. levava a cabo. O congresso americano não deve ter medo. A França, Reino Unido e Alemanha não podem não agir perante isto, e devem manter o apoio aos curdos, como assim foi decidido pela coligação internacional