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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Muheres continuam prejudicadas face aos homens no mercado de trabalho

Segundo relatório da União Europeia, as mulheres continuam em pior situação face aos homens no mercado de trabalho. Hoje, verificamos o papel fundamental e decisivo que a mulher tem na sociedade, mas ainda há um longo caminho a percorrer para atingir igualdade. O equilíbrio entre a vida profissional e a vida privada é um dos domínios em que subsistem diferenças entre mulheres e homens, sendo de assinalar que a taxa de emprego das mães de crianças pequenas é de apenas 62,4 por cento, contra 91,4 por cento dos pais. Aqui é um dos pontos onde existe mais desiquilíbrio, e eu tive oportunidade de presenciar isso numa sessão plenária de Dto. Família em que as mães de crianças têm bastante dificuldade em conseguir emprego em comparação com um homem, e a título de curiosidade importa referir que nos casos de divórcios o homem consegue na maior parte dos casos levar uma vida melhor e mais estável e conseguir manter o seu êxito profissional.
O documento revela igualmente que as mulheres se deparam com maiores dificuldades para atingir postos de decisão, na medida em que a proporção de mulheres dirigentes nas empresas progride muito lentamente e não ultrapassa os 33 %. Nós tivemos ainda hà pouco oportunidade de verificar isso nas listas candidatas para o BCP, em que as mulheres continuam numa situação de inferioridade em relação aos homens e aqui eu acho que já deviamos ter avançado mais na procura de um equilíbrio justo, pois temos exemplos de mulheres em grandes empresas e com excelentes resultados, embora a número reduzido. Outro das diferenças está patente na política em que o úncio país no mundo que pode servir de exemplo é a Finlândia em que existe 40% de mulheres na política, sendo que o resto dos países como Portugal continuam caracterizados pelo desiquilíbrio entre o homem e a mulher.
É de salientar no mesmo relatório vem patente que as mulheres trabalham mais que os homens.