Segundo relatório da União Europeia, as mulheres continuam em pior situação face aos homens no mercado de trabalho. Hoje, verificamos o papel fundamental e decisivo que a mulher tem na sociedade, mas ainda há um longo caminho a percorrer para atingir igualdade. O equilíbrio entre a vida profissional e a vida privada é um dos domínios em que subsistem diferenças entre mulheres e homens, sendo de assinalar que a taxa de emprego das mães de crianças pequenas é de apenas 62,4 por cento, contra 91,4 por cento dos pais. Aqui é um dos pontos onde existe mais desiquilíbrio, e eu tive oportunidade de presenciar isso numa sessão plenária de Dto. Família em que as mães de crianças têm bastante dificuldade em conseguir emprego em comparação com um homem, e a título de curiosidade importa referir que nos casos de divórcios o homem consegue na maior parte dos casos levar uma vida melhor e mais estável e conseguir manter o seu êxito profissional.
O documento revela igualmente que as mulheres se deparam com maiores dificuldades para atingir postos de decisão, na medida em que a proporção de mulheres dirigentes nas empresas progride muito lentamente e não ultrapassa os 33 %. Nós tivemos ainda hà pouco oportunidade de verificar isso nas listas candidatas para o BCP, em que as mulheres continuam numa situação de inferioridade em relação aos homens e aqui eu acho que já deviamos ter avançado mais na procura de um equilíbrio justo, pois temos exemplos de mulheres em grandes empresas e com excelentes resultados, embora a número reduzido. Outro das diferenças está patente na política em que o úncio país no mundo que pode servir de exemplo é a Finlândia em que existe 40% de mulheres na política, sendo que o resto dos países como Portugal continuam caracterizados pelo desiquilíbrio entre o homem e a mulher.
É de salientar no mesmo relatório vem patente que as mulheres trabalham mais que os homens.