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terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
+ Probidade e Urbanidade
Não podemos pedir um mundo perfeito, porque seria pedir uma impossibilidade, mas uma das coisas que gostava de ver acontecer em 2010 era que as pessoas fossem tratadas com maior probidade, delicadeza, urbanidade, cortesia, porque isso significava evolução e deve ser esse o caminho. Na minha opinião, acho que a perda de costumes, tradições que mantinham os valores e a cortesia, de determinadas zonas do país, não é um bom sinal, porque em muitas dessas zonas algumas dessas tradições e costumes serviam para convívio e terapia de grupo da comunidade, serviam para elevar valores, ou manter. É evidente que para termos uma sociedade diferente teríamos que mudar as pessoas, a maneira de pensar e sentir, para alterar a sua conduta, já que são essas maneiras de ser que determinam o comportamento do ser humano. O primeiro passo para interferirmos na sociedade e instaurar, em definitivo, a harmonia nas relações, é investirmos na comunicação, praticar com requinte e cortesia a arte do diálogo e recuperar a dignidade e o respeito da nossa espécie, que é a única, entre os animais, apta a compreender e ser compreendido.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Ano 2009 foi um ano de aprendizagem e atitude humana
Pensar em 2009, poderia ser pensar em muitas coisas, acontecimentos, relacionamentos, viagens, mas foi sobretudo foi um ano de várias surpresas, nacionais e internacionais, e inesperadas, pois basta olharmos para a nossa economia, dar um saltinho aos números dos desemprego, e já agora observar o défice e endividamento externo, mas o que quero dizer com isto ? Quero apenas dizer que foi um ano de aprendizagem, um ano em que todos aprendemos, um ano difícil para nós portugueses, um ano em que a união devia ser a regra, mas não foi desta que conseguiu vencer o individualismo, pois os dados continuam a dar-nos indícios negativos, que mostram que cada vez mais a sociedade é uma sociedade individualista, em que as pessoas em vez de se juntarem e fortalecerem os seus negócios, continuam a querer abrir negócios pequenos e por conta própria. Foi um ano de "grandes" lições.
Desviando-me agora um bocado da realidade nacional, e saltando para a realidade pessoal, aqui também foi um ano de aprendizagem, destaco sobretudo a viagem a África, sendo o momento que marcou o meu ano de 2009, devido ao empenhamento durante o ano e a todo o trabalho em torno do projecto. Chegar a África e viver aquela realidade, aquela gente, aquele mundo onde hà brilho e as coisas têm uma intensidade particular foi um momento diferente e muito especial. Aprender foi a palavra-chave desta viagem, pois para voltar é preciso fazer mais e melhor, e para isso só aprendendo e isso foi o procurei fazer no meu empenhamento no terreno, e acredito que quando voltar, para breve, a vivência seja mais intensa, a união seja mais forte, o apoio seja crescente, e que a mobilização seja geral, porque quem vai até África é difícil não querer voltar, e porque "voltar" é preciso, não se pode ficar indiferente, e acreditar.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Avenida Harare, capital do Zimbabwe
Um país que já fez parte de uma antiga colónia britânica rica em ouro e onde a descoberta do ouro em 1987 despertou a cobiça dos ingleses, embora reivindicada por Portugal mas que o célebre ultimato inglês fez recuar como todos nos lembramos, em que o facto de o governo monárquico português nao ter feito nada provocou em todo o reino uma onda de indignação popular. Hoje não respeita seu povo, deixando-o passar fome. Felizmente, não lembro destas pessoas apenas no Natal, mas não deixo de fazer referência à diferença e à desigualdade que ainda existe no mundo actual, onde uns excedem-se me presentes e outros procuram apenas algo que lhes tire a fome.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Discurso de Calma e Elegância que levou Barack Obama à presidência dos E.U.A
Falar com calma e elegância, não será uma boa solução para resolver os problemas ? A confirmação e a prova está em Barack Obama, que soube sempre aliar à sua calma, a elegância de quem é um exemplo para seus cidadãos norte-americanos e até para o mundo, mas porquê este tipo de espécie humana em Portugal está em vias de extinção ? Será que está mesmo ?
Com o tempo, todos aprendemos que não devemos acusar ninguém, mas apenas concentrar-nos na resolução dos problemas, pois quem acusa e condena são os tribunais, mas porquê que as pessoas insistem e os nossos responsáveis políticos em acusar este ou aquele, e transferir os problemas para um patamar seundário ? Hà uns tempos estava a ler Jon Favreau (os responsável pelos discursos de Barack Obama) e ao mesmo tempo estava impressionado com a capacidade de Jon Favreau ao transgredir barreiras desnecessárias para debate político e centrar discurso unicamenete nas pessoas, isto é, em vez de responder constantemente a ataques políticos dos seus adversários, atraiu seus adversários, não é uma excepcional forma elegante e credível de fazer política ? Sem dúvida, foi este o caminho da mudança!
sábado, 19 de dezembro de 2009
Amigo Padre Álvaro de volta de Cabo Verde
Já passou algum tempo desde que cheguei de Cabo Verde e de ter estado com o meu amigo Padre Álvaro. É com satisfação que recebi a notícia da sua chegada, porque é uma pessoa porque quem tenho grande consideração. É engraçado que quando fui para Cabo Verde, nunca pensei que o encontraria em Espargos a conduzir uma missa local, e as minhas colegas que estavam comigo até "brincaram" com a situação naquele momento, por tal admiração. Por vezes, o mundo torna-se pequeno. O trabalho diário, infelizmente, não reservava muito tempo para o descanso, mas como as reuniões com os Narcóticos Anónimos eram no àtrio da igreja (uma vez mês) e ainda tivemos uma campanha de sensibilização local (Pedra do Lume), ainda estive com o Padre 2 ou 3 vezes.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Hoje, uma opinião pública mais exigente e informada evita, cada vez mais, utilização abusiva do poder local
Não tenhamos ilusões. Hoje, a opinião pública é uma opinião pública mais informada, mais atenta aos concursos, à execução dos contratos e ao seu grau de controlo. Assistimos, felizmente, a um crescente controlo da opinião pública, e, cada vez mais este poder detrói as raízes de incompetência, semiadas durante anos e anos, nas autarquias locais. Ao invés, para combater este controlo, os titulares dos orgãos Municipais (refiro-me especificamente ao cargo de Presidente de Câmara), inventam manobras, ocultam ilegalidades, manipulam pessoas, criam departamentos ocultos de investigação, utilizando "escravos municipais" como estafetas tendo como finalidade silenciar os dissidentes, nomeiam pessoas fictícias para cargos de relevo, alteram condições contratuais de concessão de serviços públicos por entidades privadas, agarram-se ao poder através da corrupção e do engano, mas esquecem-se que o tempo deles é curto, e que ninguém quererá lembrar esse tempo, pois como dizia Ronald Reagen: "esse é um cargo de custódia temporária, e que pertence exclusivamente ao povo, por isso não vale a pena agarrarem-se a ele, porque ele não é vosso".
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
No dia em que ouvi Dom Manuel Clemente e conheci seu trabalho, percebi logo o grande ser humano e a sua luta
Na Universidade Católica, onde também Dom Manuel Clemente se formou em Teologia, e ainda a minha segunda "casa", hà uns tempos tive que fazer um trabalho, e de acordo com os meus ideais, pensava em fazer algo diferente e de acordo com alguma experiência prática. Fiz trabalhos de pesquisa e fiquei admirado, ainda me lembro na altura, com os textos de Dom Manuel Clemente e não hesitei em vincular o meu trabalho à personalidade de Dom Manuel Clemente, e, era e é de grande louvor a maneira como realça os pobres das nações pobres, porque ainda hà gente que é indiferente ao sofrimento fora das nossas fronteiras, e, até ao sofrimento dentro do nosso país. Vou procurar o meu trabalho que realizei, ligado à pobreza mundial, e publicarei. Fiquei feliz pelo prémio atribuído ao nosso Bispo do Porto, e não faz o prazo de uma semana, que numa reunião em casa de uma Tia minha, eu realçava o papel de Dom Manuel Clemente.
Quem fez parte do júri que elegeu o Dom Manuel Clemente como prémio Pessoa 2009 mostrou carácter, credibilidade, honestidade, respeito, ética, profissionalismo, porque este prémio é daqueles que não merece contestação, arrisco afirmar, não existe esse direito de contestação.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Qual a credibilidade dos Deputados que temos na Assembleia da República ?
Qual a credibilidade dos deputados que temos na Assembleia da República ?
O último debate a que o país assistiu , num tom de ligeireza e com um pequeno ingrediente recheado de elogio sugere-me o seguinte comentário : "Incompetência", como resultado do péssimo serviço prestado ao país, pela forma como os Deputados desempenharam as suas funções, e com agravante, embora não lhes interesse muito , de representarem todos os portugueses. Ninguém entende o país, numa altura em que o desemprego continua aumentar e são cada vez mais os jovens a ir embora do país à procura de uma vida melhor, os Deputados e o Governo continuam a jogar ao "Verdade e Consequência", em que caso não seja verdade não descansam enquanto não encontrarem uma consequência para o seu adversário.
Sinceramente, eu não em considero um pessimista, mas em relação a esta questão e às pessoas que nos representam não são boas as notícias que nos chegam com o tempo, e seria uma falta de honestidade dizer que as coisas estão bem, quando na Assembleia onde deveriam ser discutidos os principais problemas do país, discute-se problemas pessoais. Começa-se a desconfiar e a questionar que Deputados temos nós na Assembleia da República para nos defender e defender o nosso país ?
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Com Gonçalo Cadilhe aprendi mais um bocado sobre África
Quem conhece Gonçalo Cadilhe e sobretudo a sua escrita percebe a razão pela qual ele continua a viajar pelo mundo, e a partilhar essas experiências. Este último livro " 1 Km de cada vez" relata experiências fabulosas por destinos fantásticos como, por exemplo, as Galápagos, o Sudeste Asiático, a América Central, a África Austral, a Polinésia, as Caraíbas ou a Oceânia. Gonçalo afirma que é um "viajante preguiçoso", que hoje, adora voltar aos sítios onde já esteve com 20 anos e ficar parado no tempo, a conhecer suas culturas e o povo, observar com calma todos os sítios por onde passa, ao contrário de quando tinha 20 anos, que queria era conhecer o máximo de países possível, mas em uma semana ou duas semanas conhece-se muito pouco ou quase nada de um país. Em África, ele relata na perfeição a maneira como andar vestido para integrar-se na população, o modo como chegar às pessoas, toda uma cultura particular onde as pessoas são a "jóia da coroa". Neste caso, muitas vezes, pode parecer estranho o modo de vestir para chegar às pessoas, mas é uma cultura totalmente diferente, na minha experiência com as crianças de rua em África era um aspecto importante, pois a integração é mais rápida se nos tornamos mais flexíveis, tornamo-nos mais próximos da população.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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