Pensar em 2009, poderia ser pensar em muitas coisas, acontecimentos, relacionamentos, viagens, mas foi sobretudo foi um ano de várias surpresas, nacionais e internacionais, e inesperadas, pois basta olharmos para a nossa economia, dar um saltinho aos números dos desemprego, e já agora observar o défice e endividamento externo, mas o que quero dizer com isto ? Quero apenas dizer que foi um ano de aprendizagem, um ano em que todos aprendemos, um ano difícil para nós portugueses, um ano em que a união devia ser a regra, mas não foi desta que conseguiu vencer o individualismo, pois os dados continuam a dar-nos indícios negativos, que mostram que cada vez mais a sociedade é uma sociedade individualista, em que as pessoas em vez de se juntarem e fortalecerem os seus negócios, continuam a querer abrir negócios pequenos e por conta própria. Foi um ano de "grandes" lições.
Desviando-me agora um bocado da realidade nacional, e saltando para a realidade pessoal, aqui também foi um ano de aprendizagem, destaco sobretudo a viagem a África, sendo o momento que marcou o meu ano de 2009, devido ao empenhamento durante o ano e a todo o trabalho em torno do projecto. Chegar a África e viver aquela realidade, aquela gente, aquele mundo onde hà brilho e as coisas têm uma intensidade particular foi um momento diferente e muito especial. Aprender foi a palavra-chave desta viagem, pois para voltar é preciso fazer mais e melhor, e para isso só aprendendo e isso foi o procurei fazer no meu empenhamento no terreno, e acredito que quando voltar, para breve, a vivência seja mais intensa, a união seja mais forte, o apoio seja crescente, e que a mobilização seja geral, porque quem vai até África é difícil não querer voltar, e porque "voltar" é preciso, não se pode ficar indiferente, e acreditar.