Na vida, há pessoas que admiro pessoalmente, não pelo lugar que ocupam profissionalmente, não pelo estatuto social, não pelo político, pelo engenheiro, pelo doutor, não pelo empresário, não pela família, mas sim pela pessoa humana, porque essa é a nossa luta, a construção da nossa pessoa humana. E uma das coisas que gosto de captar numa pessoa são os seus valores, e aí o que importa é mesmo o lado humano da pessoa, daí ter orgulho em admirar desde colegas e amigos que aqui tão perto escrevem e admiro no blog ao lado, como a pessoa com quem ainda hà tão pouco tempo fiz amizade em África. Luiz Inácio Lula da Silva é presidente da República Federativa do Brasil e uma das pessoas que passei admirar no panôrama político, porque acho que hoje o Brasil deve mais ao seu Presidente que o Presidente deve ao país, o que explica o reconhecimento de um trabalho de anos e do grande lado humano do seu Presidente, que foi determinante para encarar os problemas reais do país e, por exemplo, para tirar uma multidão que vivia abaixo da linha de pobreza (40 milhões aprox.). Não foram os discursos emocionantes, os artigos escritos e distribuídos pelo mundo que me fizeram gostar e admirar a pessoa do Sr. Lula da Silva, mas são atitudes e decisões de grande importância que fazem a diferença, e mais uma vez, gostei de ver o apoio imediato, quase na hora, remetendo todos os restantes interesses que estavam num patamar principal para um plano secundário, que Brasil prestou às vítimas do terramoto no Haiti, mobilizando todos os meios possíveis e dos quais tem poder para auxiliar as vítimas.
A minha opinião e a argumentação também tem números e esses são de conhecimento geral e do qual não restam dúvidas, sendo exemplo disso a previsão para 2010 de crescimento de até 6%, acima da média mundial. Os números também remotam a períodos anteriores e ao passado, sendo que em 6 anos fez com que o salário mínimo aumentasse sempre acima de inflação, democratizou o crédito, criou mais de 10 milhões de empregos, impulsionou a reforma agrária, a expansão do mercado interno não se fez em detrimento das exportações, pois elas triplicaram em seis anos, foram capazes de atrair muitos investimentos estrangeiros sem sacrificar sua soberania e tudo isso lhes permitiu acumular 207 bilhões em reservas e, assim, protegerem-se contra os efeitos mais destrutivos de uma crise financeira que, nascida no centro do capitalismo, hoje ameaça o conjunto da economia mundial.