Este é o momento em que o país precisa de responsabilidade, mas infelizmente aqueles que anteriormente deixaram este país doente continuam a querer mantê-lo ligado ás máquinas, em vez de querer curá-lo e enfrentar os problemas com seriedade. A pergunta legítima que todos devem colocar é se o dinheiro dos impostos é para financiar as "asneiras" dos políticos que hoje chumbaram a suspensão do TGV. Isto é uma brincadeira de pessoas irresponsáveis. Hoje, este dia fica registado pela irresponsabilidade dos partidos de esquerda. Eu sinceramente não consigo perceber, como é que é possível o país estar sem dinheiro e avançar com a construção do TGV ? Ah, descobrimos apenas num simples click, ligando a televisão e ouvindo o Primeiro-Ministro a falar aos portugueses: " Não se preocupem, está tudo bem, Portugal está uma maravilha, fomos o único país da União Europeia a crescer este 1º trimestre, e o problema não é de Portugal (nem meu), é da crise internacional". Enfim, quem paga com isto são os portugueses e quando as pessoas não aprendem com os erros, hà pouco a fazer, a não ser esperar por outras pessoas responsáveis, que provavelmente virão de outro país e não demorará a chegada de pessoas responsáveis em breve aterrar na Portela. Porquê continuar a estar sujeito a medidas de pessoas que governam o país sem rumo, de forma irresponsável e de costas voltadas para os seus principais destinatários: os portugueses ?
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Aumenta a pobreza entre crianças e velhos
"O Porto é uma cidade com muitas famílias pobres com filhos nos primeiros anos da escola, com muitos idosos a viver sozinhos e quase um quinto da população a viver em bairros da Câmara. Hoje, segunda-feira, à noite, a Assembleia Municipal debate a situação social do concelho numa sessão extraordinária. O apuro é do Diagnóstico Social do Porto - "Porto Solidário", relatório sobre a situação social do concelho elaborado pela Universidade Católica, por encomenda da Fundação Porto Social, a entidade municipal com a competência da acção social. O levantamento, realizado ao longo de dez meses, até Junho de 2009, revelou que a cidade está ferida pela pobreza e as suas conclusões irão sustentar boa parte do debate que, esta noite, será feito na Assembleia Municipal do Porto. A sessão extraordinária foi pedida pelos partidos da esquerda - PS, BE e CDU - com o objectivo de suscitar a sugestão de medidas a tomar pelo poder municipal. Que o Porto está a perder habitantes não é uma informação nova - os censos de 2001 já revelaram uma quebra acentuada de população (13% em dez anos). Os números mais recentes, de 2008 (a média de 16 habitantes por dia que saem da cidade) já foram bandeira eleitoral da oposição de Rui Rio na corrida à Câmara. Também que a cidade não tem suficientes espaços de acolhimento para os seus velhos e deficientes a Câmara Municipal já sabia. Mas o Diagnóstico Social revelou outras carências destas populações mais frágeis. Por exemplo, que há mais analfabetismo e desemprego entre os cidadãos com deficiência que vivem no Porto do que no resto do país. Tendo o concelho índices de envelhecimento e dependência "muito superiores" à média nacional, alberga um grande número de idosos pobres. Há na cidade 44654 pessoas com 65 anos ou mais e cerca de 15% delas pediram Complemento Solidário para Idosos, sendo 10 % beneficiários desta prestação social. Quase 80% deles são mulheres. Por outro lado, as pessoas com mais de 65 anos são um quarto dos moradores nos bairros sociais e, em 14% das casas da Câmara, há um idoso a viver sozinho.
Para as famílias, a situação actual também é difícil. O número de crianças que frequentam o ensino pré-escolar e o primeiro ciclo que recebem o apoio social mais alto será prova disso (cerca de 60% dos meninos nos primeiros anos da escola está nos escalões A e B, havendo 30% de crianças em cada um deles). O Diagnóstico Social revela especial inquietação com os duzentos adolescentes e crianças sinalizados como estando fora de qualquer percurso educativo na cidade, sendo "uma ferida social que urge combater". Os dados do Rendimento Social de Inserção (RSI) indicam também que há muitas famílias com crianças a viver em pobreza no Porto, já que um terço dos beneficiários tem menos de 18 anos. Segundo os dados daquele relatório, cerca de 6% da população da cidade recebe RSI (ler texto ao lado). O elevado número de famílias monoparentais, com uma mãe sozinha na maior parte delas, é um factor de risco de pobreza - são dados de 2001, mas estima-se que 25% das famílias do Porto tenham um só progenitor presente. A sensível situação dos bairros sociais adivinha-se pelos dados de emprego: apenas 27% dos seus moradores trabalham, estando 25 % reformados. Entre essa população, há ainda 21% de desempregados e 22% de pessoas não activas".
Para as famílias, a situação actual também é difícil. O número de crianças que frequentam o ensino pré-escolar e o primeiro ciclo que recebem o apoio social mais alto será prova disso (cerca de 60% dos meninos nos primeiros anos da escola está nos escalões A e B, havendo 30% de crianças em cada um deles). O Diagnóstico Social revela especial inquietação com os duzentos adolescentes e crianças sinalizados como estando fora de qualquer percurso educativo na cidade, sendo "uma ferida social que urge combater". Os dados do Rendimento Social de Inserção (RSI) indicam também que há muitas famílias com crianças a viver em pobreza no Porto, já que um terço dos beneficiários tem menos de 18 anos. Segundo os dados daquele relatório, cerca de 6% da população da cidade recebe RSI (ler texto ao lado). O elevado número de famílias monoparentais, com uma mãe sozinha na maior parte delas, é um factor de risco de pobreza - são dados de 2001, mas estima-se que 25% das famílias do Porto tenham um só progenitor presente. A sensível situação dos bairros sociais adivinha-se pelos dados de emprego: apenas 27% dos seus moradores trabalham, estando 25 % reformados. Entre essa população, há ainda 21% de desempregados e 22% de pessoas não activas".
JN
“ Sou dos que pensa que um ser humano só não consegue fazer nada na vida “
Eu subscrevo esta frase, podia ser minha e de muitas pessoas, mas foi uma frase proferida por Horácio Roque, numa entrevista dada ao Jornal de Negócios em 2007. Numa entrevista onde Horácio Roque, que faleceu hà uma semana, teve uma resposta original a uma pergunta original: “onde quer ser enterrado? Em parte nenhuma! Não quero morrer! (2007 – Jornal Negócios).
Esta entrevista demonstra a capacidade de um homem que cedo partiu para o mundo, de Oleiros (distrito de Castelo Branco) e lutou pela vida, um exemplo que vale a pena recordar e com quem vale a pena aprender, mesmo que seja com este pequeno testemunho, visível nesta entrevista. Ao lembrar esta entrevista, lembrei-me de uma outra entrevista feita a Henrique Granadeiro, com valorização de aspectos em comum, de pessoas que têm uma visão da vida original e realista e que a olham como um puro negócio, porque a vida é mesmo um negócio e ponto final. Esta frase que coloquei no título, para mim, marca a entrevista. Ao ler esta frase, lembrei-me que é uma das chaves da vida. Podemos interpretá-la de várias formas, mas temos obrigatoriamente de aceitá-la, arranjemos uma solução. Quem é que sozinho consegue ir longe na vida? Precisamos todos uns dos outros, está provado e temos aceitar isso, quer gostemos ou não, aliás não temos escolha, a vida não nos oferece essa liberdade, porque diz que temos saber viver e conviver em grupo, em comunidade, com as pessoas, é essa a essência do ser humano. Claro que hà diferentes formas de nos relacionarmos em grupo, muitas com as quais nem concordamos, mas abandonar não é solução. Quem já não viu a pessoa que, de forma cínica (presume-se) cumprimenta a pessoa de quem não gosta quando está em grupo? Parece ridículo para muitas pessoas, mas a psicologia chama a isso inteligência social. Não sabemos se amanhã iremos precisar daquela pessoa, é uma frase feita mas actual. Em detrimento disto, hoje aconteceu-me um episódio que comprova isto. Estava no ginásio, e encontrei um estimado amigo, com quem já não estava há muito tempo. É sempre bom ver pessoas conhecidas ou amigos, que a gente conhece e é agradável perceber que a vida corre bem a nós, mas também nossos amigos. Coincidência ou não, a verdade é que eu estava a precisar de um favor da faculdade desse estimado camarada e amigo e consegui resolver o que queria com a ajuda dele.
Passo a citar a pequena parte da entrevista, em que Horácio Roque justifica a razão pela qual era útil ter dinheiro: “ Sinto hoje que os bens materiais são muito vulneráveis, mas quando tinha 24 anos considerava que era rico, que não precisava de trabalhar mais. Nesse ano perdi tudo, fiquei sem nada. O dinheiro serve para criar riqueza. O dinheiro é um instrumento. Pode contribuir para a nossa felicidade e proporciona-nos uma vida desafogada. Mas tem outra componente: serve para fazer coisas. Empresas, fazê-las crescer, reunir-me de pessoas para fazer coisas. É para isso que gosto de ter dinheiro.”
Digo-vos que fascina-me o mundo dos negócios e são pessoas como estas, exemplos da área de sucesso, que dão a conhecer este mundo na sua vertente pura e transparente.
Esta entrevista demonstra a capacidade de um homem que cedo partiu para o mundo, de Oleiros (distrito de Castelo Branco) e lutou pela vida, um exemplo que vale a pena recordar e com quem vale a pena aprender, mesmo que seja com este pequeno testemunho, visível nesta entrevista. Ao lembrar esta entrevista, lembrei-me de uma outra entrevista feita a Henrique Granadeiro, com valorização de aspectos em comum, de pessoas que têm uma visão da vida original e realista e que a olham como um puro negócio, porque a vida é mesmo um negócio e ponto final. Esta frase que coloquei no título, para mim, marca a entrevista. Ao ler esta frase, lembrei-me que é uma das chaves da vida. Podemos interpretá-la de várias formas, mas temos obrigatoriamente de aceitá-la, arranjemos uma solução. Quem é que sozinho consegue ir longe na vida? Precisamos todos uns dos outros, está provado e temos aceitar isso, quer gostemos ou não, aliás não temos escolha, a vida não nos oferece essa liberdade, porque diz que temos saber viver e conviver em grupo, em comunidade, com as pessoas, é essa a essência do ser humano. Claro que hà diferentes formas de nos relacionarmos em grupo, muitas com as quais nem concordamos, mas abandonar não é solução. Quem já não viu a pessoa que, de forma cínica (presume-se) cumprimenta a pessoa de quem não gosta quando está em grupo? Parece ridículo para muitas pessoas, mas a psicologia chama a isso inteligência social. Não sabemos se amanhã iremos precisar daquela pessoa, é uma frase feita mas actual. Em detrimento disto, hoje aconteceu-me um episódio que comprova isto. Estava no ginásio, e encontrei um estimado amigo, com quem já não estava há muito tempo. É sempre bom ver pessoas conhecidas ou amigos, que a gente conhece e é agradável perceber que a vida corre bem a nós, mas também nossos amigos. Coincidência ou não, a verdade é que eu estava a precisar de um favor da faculdade desse estimado camarada e amigo e consegui resolver o que queria com a ajuda dele.
Passo a citar a pequena parte da entrevista, em que Horácio Roque justifica a razão pela qual era útil ter dinheiro: “ Sinto hoje que os bens materiais são muito vulneráveis, mas quando tinha 24 anos considerava que era rico, que não precisava de trabalhar mais. Nesse ano perdi tudo, fiquei sem nada. O dinheiro serve para criar riqueza. O dinheiro é um instrumento. Pode contribuir para a nossa felicidade e proporciona-nos uma vida desafogada. Mas tem outra componente: serve para fazer coisas. Empresas, fazê-las crescer, reunir-me de pessoas para fazer coisas. É para isso que gosto de ter dinheiro.”
Digo-vos que fascina-me o mundo dos negócios e são pessoas como estas, exemplos da área de sucesso, que dão a conhecer este mundo na sua vertente pura e transparente.
O lugar de um “marginal” não é na sociedade civil
Esta minha afirmação pode ter várias interpretações, mas tem como subjacente a premissa de que o indivíduo que cumpre as regras e deveres impostos por uma sociedade, e beneficia seus direitos, deve ser o indivíduo da sociedade civil. O indivíduo que não cumpre as regras da sociedade, que vive infringindo essas regras, que torna a sociedade insegura, que tem como objectivo quebrar as regras da sociedade, esse indivíduo não deve ter como lugar ideal a sociedade civil, sociedade que ele tenta destruir e com a qual ele não quer viver. Hoje, no direito penal, vive-se o fenómeno da ressocialização, mas onde estão os resultados? Hà uns dias uma estimada professora dizia-me que este fenómeno existe mas não funciona e quem é prejudicada é a sociedade e as pessoas que nela vivem diariamente. As penas não são as mais justas para os diversos crimes, mas por que razão um crime de abuso sexual tem uma moldura penal tão baixa ? Ah, coitados daqueles que vão presos, quando devíamos era condená-los ainda mais ou era errado?
O Procurador Pinto Monteiro esta semana pronunciava-se sobre “crime continuado” e como ele, ninguém percebe a razão pela qual se uma pessoa comete vários crimes do mesmo tipo, esse só é considerado como “um” único crime, aplicando-se a pena de um só dos crimes?
Neste âmbito, abstenho-me de incluir as pequenas articulações, meras coincidências de processos mediáticos com reformas penais, como foi exemplo do processo Casa Pia.
Eu penso que devemos construir uma sociedade civil justa, mas para isso não devemos deixar de ser amorosos para com aqueles que infringem as normas da sociedade, devemos fortalecer os textos escritos, que consiste em aumentar e tornar justas as penas, porque caso contrário, maior parte não se importam de irem com “termo de identidade e residência” para casa, alguns até acham graça à medida.
O Procurador Pinto Monteiro esta semana pronunciava-se sobre “crime continuado” e como ele, ninguém percebe a razão pela qual se uma pessoa comete vários crimes do mesmo tipo, esse só é considerado como “um” único crime, aplicando-se a pena de um só dos crimes?
Neste âmbito, abstenho-me de incluir as pequenas articulações, meras coincidências de processos mediáticos com reformas penais, como foi exemplo do processo Casa Pia.
Eu penso que devemos construir uma sociedade civil justa, mas para isso não devemos deixar de ser amorosos para com aqueles que infringem as normas da sociedade, devemos fortalecer os textos escritos, que consiste em aumentar e tornar justas as penas, porque caso contrário, maior parte não se importam de irem com “termo de identidade e residência” para casa, alguns até acham graça à medida.
sábado, 22 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Chumbo Auditoria Global ao Rendimento Inserção Social
Este ano o Estado vai gastar 600 milhões de euros “só” na atribuição do rendimento de inserção social. Hà uns dias, aqui no Porto, tive conhecimento das milhares de pessoas que vivem do rendimento de inserção social ( o chamado “rendimento mínimo") e assustei-me, perguntei a mim mesmo como é possível um Estado continuar aumentar a despesa sem rigor, sem exigência e atribuindo “seguros sociais” como é o caso do rendimento de inserção social, sem qualquer fiscalização ? Antes desta crise de 2007, ninguém acreditava que um banco podia falir, mas provou-se que isso não é verdade e diversos foram os bancos que retiveram o dinheiro dos contribuintes e faliram. Agora, as pessoas continuam, como outra hora aconteceu no caso dos bancos, acreditar que a segurança social nunca vai falir, mas isso pode acontecer a qualquer hora, se o Estado continuar a gastar o dinheiro dos contribuintes, sem em diversos casos, saber quem são os destinatários e as condições de admissão para o receber, apenas com intuito eleitoral. A direita apresentou uma proposta na A.R , consistia numa auditoria global ao rendimento de inserção social, mas a esquerda ficou irritada e até aqueles que defendiam a fiscalização, na altura de votar a proposta não tiveram dúvidas em rejeitar. É com políticos destes que Portugal está perto da falência, porque não é a política que está em crise, mas são alguns políticos que estão em crise e contaminam o ambiente e seriedade política.
sábado, 15 de maio de 2010
Primeiro-Ministro e a mentira
Já chega! O discurso de louvor do nosso primeiro ministro em relação ao passado. Em Portugal existem milhares de portugueses que não têm partido e merecem respeito e merecem ter um primeiro ministro que diga a verdade ao país e que deixe de enganar os portugueses, porque quem assistiu à entrevista de ontem na rtp1 e tem assistido ao discurso de José Sócrates percebe que o país está perante uma pessoa que não assume erros e não diz a verdade. Não consigo perceber a razão pela qual o Primeiro Ministro não assume a realidade, ao contrário do Ministro das Finanças, e diz aos portugueses a imposição e pressão da União Europeia sobre Portugal e a dificuldade real que o país atravessa. Eu peço desculpa, mas eu quando ouço o nosso primeiro ministro só posso pensar que tudo está bem, vamos continuar investir, podemos estar descansados porque o governo tem feito coisas extraordinárias com o dinheiro dos contribuintes, Portugal não está mal, e pergunto se não é falta de respeito, numa fase difícil como esta que Portugal atravessa e pode piorar, continuarmos ouvir o Primeiro Ministro de Portugal a gabar-se de forma reiterada sobre todos os feitos que este Governo tem feito pelo país ?
Infelizmente, este mandato do governo tem sido desastroso, e tenho ficado surpreso pela forma inaceitável e reprovável com que o Primeiro Ministro tem reagido e falado aos portugueses. Lembram-se recentemente do exemplo da coca-cola (ser taxada a 5% juntamente com o pão e leite) ? Eu não queria acreditar, mas foi mais uma prova da forma como os portugueses têm sido tratados e da certeza de que o tempo não será mais um forte apoio deste primeiro ministro, mas cada vez mais um inimigo seu.
Infelizmente, este mandato do governo tem sido desastroso, e tenho ficado surpreso pela forma inaceitável e reprovável com que o Primeiro Ministro tem reagido e falado aos portugueses. Lembram-se recentemente do exemplo da coca-cola (ser taxada a 5% juntamente com o pão e leite) ? Eu não queria acreditar, mas foi mais uma prova da forma como os portugueses têm sido tratados e da certeza de que o tempo não será mais um forte apoio deste primeiro ministro, mas cada vez mais um inimigo seu.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Papa Bento XVI, um Impressionante Testemunho de Fé, Obrigado Dom Manuel Clemente
Uma lição de fé que chegou a milhares de pessoas e uma moldura humana impressionante na chegada do Papa Bento XVI ao Porto. O Porto está inteiramente grato a sua santidade pela visita que nos fez e ao Bispo Dom Manuel Clemente que, no momento certo e preciso, como já nos habitou, enviou uma carta ao Vaticano pedindo ao Papa para alargar a sua estadia temporal em Portugal e visitar o Porto, celebrando uma missa na Avenida dos Aliados, como nunca antes tinha ocorrido. Eu tenho quase uma "certeza" ( uma premissa talvez seja mais seguro), que o próximo cardeal patriarca seja Dom Manuel Clemente, que é uma pessoa extraordinária e que tem feito um trabalho no Porto exemplar, a prova foi ter sido premiado com o prémio Pessoa, uma pessoa com quem na universidade católica temos, diversas vezes, oportunidade de falar e por quem temos uma grande estima e consideração. Estive num lugar reservado, o que deu para visualizar com maior clareza a moldura humana impressionante que se estendia pela avenida dos aliados e a força e fé das gentes do Porto. E esta minha impressão não era excessiva, e estendia-se pelas diversas personalidades presentes e pela multidão, entre ilustres amigos. Dr. Paulo Rangel partilhava esse sentimento, embora não tenha conseguido, mesmo com apelo de Rui Moreira, chegar junto do papa móvel e pedido a nossa santidade para dar a bênção ao nosso Primeiro Ministro José sócrates.
Nesta estadia do Papa Bento XVI em Portugal, não esqueçamos o seu sentido e a sua mensagem, num momento difícil que o país enfrenta e que precisa de continuar o seu caminho, mas com sentido, sentido da Fé.
sábado, 8 de maio de 2010
Carta elaborada por antigos alunos da E.S.H.M, instituição de ensino da qual não obtiveram resposta,de uma escola que não se revê em quem a governa
" Eu, " . . . ", em representação de " . . . " antigos alunos da Escola Secundária Henrique Medina, venho por este meio apelar a Vossa Excelência a manutenção das condições financeiras que estiveram na base de contratos anteriores, relativamente ao aluguer do espaço desportivo, excluindo o pagamento à Escola e promovendo mais uma vez o desporto, como legado que deixou a todos os seus alunos, pelo facto de todos os elementos serem antigos alunos da Escola Secundária Henrique Medina.
Este ano, ao contrário de anteriores, temos tido várias dificuldades para conseguir manter um número de jogadores fixo, e, devido essencialmente ao elevado montante pecuniário praticado, já houveram pessoas que tiveram de abandonar a prática deste desporto ao " . . . ", com registado sentimento de tristeza. Pelo facto de sermos todos antigos alunos, proponho que a regra: “todos os alunos da Escola Secundária Henrique estão isentos de pagamento pecuniário à escola pelo aluguer do espaço desportivo”, seja estendida aos antigos alunos da E.S.H.M por via de interpretação extensiva, de forma não diferenciar seus activos e possibilitar de modo igual o acesso ao aluguer do espaço desportivo. (. . . )"
Importa reter a seguinte informação : estes alunos elaboraram esta carta e subscreveram-na na íntegra, uniram-se e tinham apoio de um grande número de antigos alunos da E.S.H.M. É um abuso, uma ofensa a direcção desta E.S.H.M não responder a estas pessoas, e deviam dar o exemplo aqueles que um dia ensinaram, para hoje terem de ser os mesmos a lhes ensinar as regras da boa educação e do bom trato. Estas pessoas exigiam o mínimo que se exige de pessoas que estão à frente de uma instituição de ensino de rigor, exigência, elevação e probidade, mas, infelizmente, esta instituição de ensino não tem esses valores, e quando se exige esses valores a uma instituição, tem haver pessoas portadoras desses mesmos valores, pois uma instituição não é uma pessoa, mas tem órgãos onde estão pessoas e são essas pessoas que regem a vida de uma instituição de ensino. Eu estou apenas a constatar um facto, e este facto é real e deve ser conhecido pelas pessoas e devem ser tiradas conclusões, porque toda a pessoa deve ser respeitada e, neste caso, mais ainda, quando em questão estão antigos alunos. Um dia perguntaram-me : qual a razão pela qual "ninguém" fica na E.S.H.M ? Eu respondi a essa pessoa o seguinte: "um dia alguém que tenha coragem e dinheiro (mais fácil ) ou a própria escola (esta direcção quase impossível) e faça um estudo sobre opinião dos alunos que andam na E.S.H.M e depois vejamos resultados". São nestas pequenas coisas que se tiram grandes conclusões, como nesta carta ignorada pelas pessoas que estão à frente instituição. Eu percebo a razão pela qual as pessoas têm oportunidade, possibilidade e querem optar por outra instituição de ensino, e esse direito deve ser estendido a todos, pois se a instituição de ensino é fraca e presta fraco serviço de ensino, as pessoas devem optar por um ensino de melhor qualidade e eficiente, que lhes garanta um futuro melhor e promissor e em que o princípio da subordinação não seja um mecanismo de abuso de direito, porque não é para isso que foi criado. A pessoa que me questionou queria saber se eu aconselhava a E.S.H.M e eu, porque quero o melhor para as pessoas, e esse melhor passa por qualidade de ensino, respondi-lhe, e mesmo não tornando pública a resposta, qualquer pessoa que chegou até ao fim deste artigo tem consciência do plano inclinado da minha resposta.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
A resposta aos inúmeros e interligados ataques á Religião Cristã está nas ruas do nosso país, onde são milhares os cristãos rumo a Fátima
A força da fé é uma das grandes causas de união dos povos da nossa humanidade e é nesta estrada, que todos (católicos) percorremos sem saber o que vem a seguir, mas sempre procurando e acreditando num outro amanhã diferente e melhor, mais justo e mais igualitário. Esta força que une um povo, uma nação é algo que supera a capacidade do ser humano enquanto pessoa. Uma das grandes manifestações desta fé está acontecer neste mês de Maio, onde milhares de peregrinos percorrem ruas do nosso país em direcção a Fátima, todos têm um rumo e tudo faz sentido em suas caminhadas. O papa Bento XVI irá visitar a cidade do Porto no dia 14 de Maio, na Avenida dos Aliados, onde a Universidade Católica terá um lugar reservado para todos seus activos, e lugar esse que já está totalmente preenchido, numa Universidade onde quem entra deve ter em mente o sentido da instituição e toda a sua vertente religiosa. A religião Católica tem vindo a ser alvo de críticas injustas, e os diversos casos de pedofilia interligados e tornados públicos fragilizaram a religião que, tem um papel fundamental e crucial no mundo junto daqueles que mais necessitam, e honrando valores que, infelizmente, começam a ser ignorados pelas alas mais liberais da nossa democracia nacional e internacional. A resposta a todos os ataques está nas ruas em direcção a Fátima e na lotação dos grupos e milhares de inscritos na cidade do Porto para recepção a sua santidade Bento XVI.
sábado, 1 de maio de 2010
Teimosia no Investimento público poderá levar aterragem forçada de estrangeiro na Portela
Todos os dias que me deparo matinalmente com o jornal de negócios ou diário económico na mão, tenho curiosidade e ao mesmo tempo receio do próximo golpe das agências de rating sobre Portugal, mas também tenho receio do que possa acontecer ao nosso Portugal quando ouço, como ainda ontem ocorreu no debate quinzenal na A.R, o nosso Primeiro Ministro a defender alguns investimentos públicos, numa fase em que o país começa a ter falta de dinheiro para sobreviver. Alguém já pensou na hipótese de um país não ter dinheiro quase para garantir o básico e dar uma imagem às pessoas de que vamos pedir dinheiro emprestado, mesmo com parcela de financiamento comunitário, para fazer grandes investimentos públicos. Eu entendo o argumento da defesa do investimento público, porque cria postos de trabalho e aumenta a produtividade da nossa economia, mas nao será teimosia ou irrealista pensar nessas obras quando, actualmente, está em causa a subsistência do nosso país ? Credibilidade, seriedade e responsabilidade é o que Portugal tem de conquistar neste momento junto dos mercados, seus principais parceiros e credores, junto dos portugueses. Foi bom e positivo a atitude de Passos Coelho esta semana, foi uma atitude inteligente e de relevância internacional, devido atenção a que nosso país está a ser alvo. É pena é que, depois desse sinal positivo, o Governo não pondere o investimento público. O que sucederá, um aumento do IVA (provável) ou abdicar do 13º mês e subsídio de férias ? Estas duas medidas são as que penalizam mais a população, mas as quais em que o Estado obtém imediatamente dinheiro nos seus cofres.
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