Este ano o Estado vai gastar 600 milhões de euros “só” na atribuição do rendimento de inserção social. Hà uns dias, aqui no Porto, tive conhecimento das milhares de pessoas que vivem do rendimento de inserção social ( o chamado “rendimento mínimo") e assustei-me, perguntei a mim mesmo como é possível um Estado continuar aumentar a despesa sem rigor, sem exigência e atribuindo “seguros sociais” como é o caso do rendimento de inserção social, sem qualquer fiscalização ? Antes desta crise de 2007, ninguém acreditava que um banco podia falir, mas provou-se que isso não é verdade e diversos foram os bancos que retiveram o dinheiro dos contribuintes e faliram. Agora, as pessoas continuam, como outra hora aconteceu no caso dos bancos, acreditar que a segurança social nunca vai falir, mas isso pode acontecer a qualquer hora, se o Estado continuar a gastar o dinheiro dos contribuintes, sem em diversos casos, saber quem são os destinatários e as condições de admissão para o receber, apenas com intuito eleitoral. A direita apresentou uma proposta na A.R , consistia numa auditoria global ao rendimento de inserção social, mas a esquerda ficou irritada e até aqueles que defendiam a fiscalização, na altura de votar a proposta não tiveram dúvidas em rejeitar. É com políticos destes que Portugal está perto da falência, porque não é a política que está em crise, mas são alguns políticos que estão em crise e contaminam o ambiente e seriedade política.