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quarta-feira, 8 de junho de 2011

A última lágrima de Sócrates, um país nos cuidados intensivos

Um líder forte e carismático, que deixou alguns ensinamentos formais, mas em termos substanciais quase nulos. Um animal político, que não olhou a meios para atingir os seus fins, com um poder de persuasão de louvar, conseguiu enganar um país, e, não tenho dúvidas que, substituir José Sócrates no partido socialista será mais difícil que encontrar um leão marinho na Tanzânia.
Hoje, olhar para Portugal é ver um país em dificuldades, pessoas que começam a não ter dinheiro para comer, para fazer um vida com um mínimo de dignidade e isso não deve ser tolerável e admitido, seja ele qual for o político. Há uns tempos, quando estava em Oliveira do Bairro, não quis acreditar que o meu país estava prestes a retirar o apoio a uma instituição de solidariedade que prestava apoio domiciliário a pessoas acamadas e que necessitam da ajuda do outro para sobreviverem, e o outro somos todos nós. Uma pessoa de 85 anos, que encontrava-se numa casa isolada na aldeia, já sem conseguir sozinha sobreviver, acamada e que até para comer precisava de ajuda, porque não conseguia comer o seu prato de sopa, que era o seu almoço, sem a ajuda de uma das assistentes que lhe prestavam o apoio. Eu pergunto, que pessoas são estas ? Mas já se esqueceram que ninguém cá fica ? É humano tirar o apoio a uma pessoas destas, que precisa de todos nós, precisa do seu país, depois de anos e anos ter trabalhado para ele ? Não é admissível. Um político tem de traçar prioridades, e há situações que não podem esperar, porque as pessoas não são animais, caso contrário, caminhamos para uma aproximação de uma caos social, e não há necessidade disso, ou já se esqueceram o que este país já fez ?
Quero acreditar numa mudança, mas provem-no que essa mudança é possível.