Penso que estamos perante a pessoa de que necessitamos, o Papa Francisco. Num momento tão particular que atravessamos, acho que a prioridade deve ser focada naqueles que mais necessitam, e esse deve ser o papel da igreja, e, o pensamento em Francisco de Assis, que fez toda uma vida dedicada aos pobres, aos seus irmãos, foi um acto de completa generosidade a alguém que fez muito com muito pouco e mostrou e ensinou a saber estar com o outro. Conta-se a história de que, na altura, isto na década 20, que Francisco de Assis viu um leproso doente e com frio, e desceu do seu cavalo e cobriu-o com as suas próprias roupas, porque entendeu que devia partilhar com o outro, que estava mais necessitado do que ele.
Francisco de Assis deixou um legado que é pedra basilar para os cristãos, que sustenta o significado de ser e pertencer a esta família, de estar preparado para viver em comunhão com os outros, e já nesse tempo dizia e falava na pobreza interior, que se reflectia nas pessoas que viviam sob o individualismo e orgulho, porque chamava-lhes domínio sobre os outros.
Em suma, espero que as palavras de Francisco de Assis sejam o guião da vida e do papado do Papa Francisco: "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e de repente estará fazendo o impossível" (Francisco de Assis).