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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Faixa de Gaza







   O problema é complexo, não estivessemos nós a falar de Gaza, onde residem palestinianos que em outrora foram expulsos de Israel, de origem sunita, território controlado pelo Hamas (organização de que denomina Bin-Laden de "guerreiro sagrado"), e do outro lado Israel, que nunca conseguiu encontrar outra forma de resolução dos problemas a não ser o recurso à Guerra. Mas também não é fácil quando do outro lado está uma organização que nem sequer reconhece o Estado de Israel, e quer formar um estado independente palestiniano, daí anos e anos de conflito, e perguntamos: até quando? Isto é uma teia, porque na verdade, os muçulmanos sunitas de Gaza chegaram a ser financiadas pelos serviços secretos de Israel e não hà muitas dúvidas que Arábia Saudita é o principal financiador do Hamas.
   Hoje, morreram mais 15 civis numa escola que foi bombardeada em Gaza. São milhares de refugiados que não têm por onde fugir, que estão "encurralados" num suposto "beco sem saída", e, se não houver ajuda, os números de civis mortos vão aumentar. Olhando para a comunidade internacional, nada é feito e o papel de "espectador" tornou-se uma habilidade dos Estados, que, preferem ver a morte de civis a colocar um "" e cair numa armadilha, com medo de agir, que possa perturbar seus interesses. Aqui a União Europeia, a par de maior parte das situações, não tem voz, e Israel duvido que ouvisse. Talvez os Estados Unidos devessem fazer algo, porque são o país que pode ter maior capacidade de influência naquela zona, junto de Israel. Não sendo uma tarefa fácil - basta lembrarmos que Obama em 2011 pediu a Israel que fronteiras israelenses anteriores à "Guerra dos Setes" dias de 1967 (quando Israel anexou Gaza) fossem para formação de Estado Palestiniano, o qual recebeu uma resposta típica de conflito: "as divisas de 1967 são indefensáveis" - urge agir e fazer algo pelas pessoas, pelos refugiados, por aqueles que não têm liberdade para ausentar-se da zona de conflito, por inocentes que foram apanhados no meio de um conflito para o qual nunca tiveram opinião e estão a ser alvos de um tempo, onde o silêncio internacional é a palavra de ordem, que não se faz ouvir.