Marcelo Rebelo de Sousa continua a fazer a diferença no cargo que ocupa, e, em mais uma viagem, desta vez aos E.U.A., encheu um país de orgulho. Porquê? Porque transporta para a política aquilo que ele é, de forma transparente e sem rodeios. É uma "lufada de ar fresco" ver um político assim em Portugal.
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sexta-feira, 29 de junho de 2018
sábado, 23 de junho de 2018
E.U.A. e o retrocesso civilizacional
Começa a ser tarefa árdua descrever as atrocidades levadas a cabo pelo presidente dos E.U.A., Donald Trump. A ordem assinada pelo próprio que impede que famílias de imigrantes ilegais sejam separadas na fronteira é um retrocesso civilizacional. O autoritarismo, alimentado pela moda do nacionalismo, é uma ameaça para todos os povos, e, a crescente onda de radicalismo e xenofobia é preocupante e afecta a coesão de todas as sociedades no mundo, dividindo classes, pessoas e semeando a estagnação, em prol do progresso. Donald Trump, que não sabe ser cauteloso na tomada de decisões, teve o discernimento de voltar atrás na sua tolice, mas também só o fez porque o povo reagiu de forma veemente e pressionando na mudança de posição. Foi mais um aviso deixado por um país que cada vez mais está a retroceder, e, os sinais lembram-nos outros tempos, talvez situados em 1930, em que o mundo assistiu às maiores atrocidades da história da humanidade. Só Donald Trump tem a capacidade de lembrar os piores tempos da história, e, talvez, a continuar assim, ficará nos registos, mas sem direito a que seja respeitada a sua memória.
domingo, 10 de junho de 2018
Povos indígenas no mundo
Francisco Assis, Eurodeputado português no Parlamento Europeu, está atualmente a trabalhar na defesa dos povos indígenas no mundo. Um trabalho interessante e de contacto com várias ONGs, que se dedicam à proteção deste tipo de povo indígena. Estamos a falar de povos que, em diversos casos, são maltratados pelos Estados onde vivem. Segundo dados oficiais, estima-se que sejam cerca de 370 milhões os povos indígenas em todo o mundo.
Francisco Assis dedica particular atenção ao impacto negativo nos direitos dos povos indígenas decorrente de projetos de desenvolvimento e acordos de comércio e cooperação da União Europeia (UE), bem como de operações extraterritoriais de investidores e empresas direta ou indiretamente baseadas nos Estados-membros da UE, com diversas propostas no sentido da prevenção, responsabilização e indemnização. É com satisfação que vejo o seu relatório sobre "violações dos direitos dos povos indígenas no mundo - incluindo a apropriação de terras" ser aprovado por larga maioria. Foi votado na Comissão dos Assuntos Externos do PE, indo a sessão plenária agora em Junho.
Num momento em que, em detrimento da globalização e da crescente procura por recursos naturais, como por exemplo, no caso do sector energético, em que estes povos têm sido pressionados, urge encontrar soluções equilibradas e, que, por um lado defendam estes povos, e, por outro, preservem o ambiente.
Talvez fosse útil que houvesse mais informação sobre o o trabalho realizado pelos nossos Eurodeputados, e que o Parlamento Europeu fizesse um esforço para que houvesse uma maior informação sobre o trabalho que é feito, numa tentativa de aproximação aos cidadãos.
Talvez fosse útil que houvesse mais informação sobre o o trabalho realizado pelos nossos Eurodeputados, e que o Parlamento Europeu fizesse um esforço para que houvesse uma maior informação sobre o trabalho que é feito, numa tentativa de aproximação aos cidadãos.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
Geringonça Espanhola
Era apenas uma questão de tempo. Quando Pedro Sanchez afastou-se do partido, todos os espanhóis sabiam que voltaria para tentar chegar ao Palácio de Moncloa. Depois de ter chegado a Primeiro-Ministro de Espanha através de uma moção de censura aprovada com votos do Podemos e pequenos partidos regionais, nem teve tempo de festejar. O PSOE de Pedro Sanchez apenas tem 84 deputados, e sabia que precisava de 176 votos para aprovar a moção de censura, tendo de recolher votos em diversos partidos, sendo que o maior apoio que teve foi do Podemos, com 67 deputados. Mas esta geringonça conseguiu apoios envoltos num circunstancialismo repleto de pouca genuinidade, e que, foi visível nas críticas que surgiram posteriormente, com o líder do Podemos a criticar o governo formado pelos socialistas do PSOE.
Será difícil a tarefa de Pedro Sanchez, que regride e volta a ter apenas o apoio do PSOE, quando tinha nas mãos a maioria. Por outro lado, uma coisa é haver acordo para uma moção de censura, outra é acordo para formar governo com o apoio da extrema esquerda (Podemos). Portugal tem uma geringonça que funciona, mas António Costa não teve o apoio de um partido com o poder e ideologia do Podemos. O bloco de esquerda está longe de ser extrema esquerda e o PCP não é assim tão difícil de agradar, mas há que dar mérito aos arquitectos da solução e da sua manutenção.
É curioso olhar para Espanha, porque os problemas são, em parte, idênticos aos de Portugal. Até na solução encontrada somos parecidos, mas, com os apoios perdidos, o desafio pode já estar sentenciado.
Enaltecer Fernando Gomes
Fernando Gomes, Presidente da F.P.F |
Ontem, ao ouvir o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol apeteceu-me dizer:"Que grande Presidente". Não só pelo enorme trabalho que tem desenvolvido à frente da Federação Portuguesa de Futebol, mas pela forma como soube preparar a Federação e adpatá-la ao país, de mãos dadas com a solidariedade, e percebendo que se usasse o poder para ajudar os outros obteria sucesso e abriria um caminho inteligente, sendo um exemplo, e cultivando uma sociedade de valores.
As 23 bolsas de estudo anunciadas a alunos de famílias carenciadas com as receitas do Mundial são um bom exemplo de como fazer diferença na vida das pessoas, praticamente sem custos. E, esta forma de "servir" que Fernando Gomes tem adoptado na Federação ilustra que trabalhar e dirigir um organismo desta dimensão e com tal responsabilidade, implica também interiorizar que existe uma obrigação moral de ajudar quem mais precisa.
Anteriormente, a Federação já tinha ajudado na reconstrução e construção de casas em Pedrógão Grande, com as receitas de jogos particulares, das chamadas e dos donativos. Num gesto que mudou a vida de várias pessoas.
O futebol pode ter um papel mais interventivo na sociedade na área social, e, se houver um caminho e um plano de ação social, como Fernando Gomes implementou na Federação, talvez o sucesso se torna mais viável, e, com pouco se possa fazer muito em prol de uma sociedade melhor.
Uma nação jamais pode prosperar se não der oportunidade a todos. Não para alcançar a caridade ou fazer transparecer esse sentimento, mas sim porque é melhor forma de alcançar o bem comum.
sexta-feira, 1 de junho de 2018
"Brunos de Carvalho devem ser mortos à nascença"
Nada melhor que citar Miguel Sousa Tavares : "Brunos de Carvalho devem ser mortos à nascença. Bruno de Carvalho é, à vista desarmada, um narciso doentio, vaidoso e egocêntrico, sedento de um protagonismo insaciável, um Kim Jong-un da Reboleira. Porém, mais do que os 90% de povo sportinguista que o seguiram — e que metem medo porque demonstram como a ocasião pode fazer triunfar o demagogo — o que impressiona é perceber como tantos que, pelo menos, não poderiam deixar de ver o ridículo do personagem, o seu evidente descontrolo psicológico, o perigo do seu distúrbio de personalidade, o aventureirismo da sua óbvia incompetência, não viram nada disto e até ao fim o seguiram como cordeirinhos para o matadouro”.
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