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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Livro de Elogios








   Não existe apenas o livro de reclamações. Já há muitos locais que têm o livro de elogios. Mas, é com alguma pena que constato que, locais que já tiveram o livro de elogios, optaram por retirá-lo após a primeira adversidade, ou seja, quando alguém utilizou o livro de elogios para reclamar e não elogiar. Foi o caso de uma cadeia hoteleira. Isto revela, mais uma vez que, quando não existe uma imposição legal, não chega o apelo moral. Se, por um lado o livro de reclamações é obrigatório (sob pena de incorrer em contraordenação punida pelos artigos 3.º, n.º 1, b) e 9.º, n.º 1, a) do DL 156/2005, e poder chamar a polícia para tomar conta da ocorrência), possibilitando ao cidadão normal o exercício do direito de queixa de reclamar no local onde ocorreu o conflito, ao invés, no caso do livro de elogios, não existe nenhuma obrigatoriedade, o que reduz a sua força e a sua própria eficácia, e, prova que sem lei, prevalece a vontade de cada um, e aqui cada um age arbitrariamente, o que vicia a sua finalidade e impede o seu êxito.